A paz, se possível, mas a verdade, a qualquer preço!

Martinho Lutero

27/09/2008

Quando os crentes davam certo!

A quem honra,honra!



Tive o prazer de ser aprendiz do Dom Robinson Cavalcanti,congregavamos em embaixo de uma sorveteria perto da rua padre inglês no bairro boa vista no Recife,sempre aos domingos de manha eu e mais alguns colegas saiamos do seminario Batista para fazer parte daquela que seria a busca pela verdade do evangelho pensado na graça , ouvir suas reflexões maravilhosas e inspiradas pelo senhor Jesus,era algo que estava fora dos padrões da Episcopal e da Batista,era uma congregação que lembrava a igreja primitiva,dali houve o primeiro sentimento pela a verdade do evangelho como sendo o evangelho de fato...Heuring Felix









Por Robinson Cavalcanti

A primeira razão porque os crentes davam certo no Brasil, no passado, é que eles eram discriminados e perseguidos. Só entrava para as Igrejas
evangélicas quem estava disposto a pagar o preço. O martírio integrava o protestantismo. Quem não agüentava o tranco, saía. Isso purificava a Igreja
e lhe dava grande coesão interna. Todos eram "de mesmo", naquele contexto adverso não havia lugar para "crentes festivos".

Durante a vigência da Constituição Imperial (1824) o documento de identidade era a certidão de Batismo na Igreja Católica Romana. Quem não fosse
batizado, nem existia, nem era cidadão. Os protestantes, como os demais não-católicos, não podiam ser funcionários públicos, não podiam se
candidatar a cargos eletivos, seus casamentos eram nulos (todo mundo, tecnicamente, "amasiado" por amor a Cristo), porque o único documento de
casamento válido era o emitido pela Igreja Romana, e quando a pessoa protestante morria tinha que ser "plantado" em algum terreno, porque todos
os cemitérios eram administrados pelas Paróquias católicas romanas, e nele só podiam se enterrar quem tivesse recebido o rito de extrema-unção de um sacerdote daquela confissão.

Com a Constituição republicana de 1891 veio à separação Igreja-Estado, cessaram as discriminações legais, mas aumentaram as perseguições. As novas levas de padres e freiras missionários que foram importados pela Igreja de Romana na Primeira República (1889-1930) vinham com a missão de "combater os protestantes". Crianças e jovens eram perseguidos nas escolas, profissionais nos empregos, proibia-se o aluguel de imóveis comerciais e residenciais para os "nova-seita", também conhecidos como "bodes", Igrejas eram apedrejadas, pessoas fisicamente agredidas, amizades e vínculos familiares eram rompidos. A imprensa incitava contra essa fé "estrangeira".
O hino de um Congresso Eucarístico cantava: "Quem não for bom católico, bom brasileiro não é". Bíblias eram queimadas. Paredes de templos protestantes eram levantadas de dia, para serem derrubadas de noite. "Protestante é pobre, burro e feio". Casar minha filha com um deles, nem pensar...

Na cidade de minha família materna, em Alagoas, um padre holandês, se referindo à artéria onde residiam as melhores famílias da cidade, compusera a quadrinha de gozação:

"Na Rua do Rosário, ninguém pode mais passar
São bodes e cabrinhas, todos eles a berrar..."

Com raras exceções localizadas, esse quadro não mudou muito até o início dos anos 1960, e a realização do Concílio Vaticano II.

Mais de um século de dureza! Naquele contexto, que requeria autenticidade, a permanência e o crescimento do protestantismo foram marcados por atos de heroísmo e muito martírio. Naquele contexto, os crentes davam certo...

24/09/2008

JESUS ESTÁ VOLTANDO!




Texto do Rev. Caio Fabio


Jesus disse que haverá:

“Coisas espantosas...”; “homens desmaiando de terror pela expectativa das coisas que sobrevirão ao mundo”; o pânico em razão do “bramido do mar e das ondas”; “grandes sinais no céu”; “sinais no céu”; “sol escuro e lua de sangue”; e afirma que “os poderes dos céus”, da estrutura da matéria e do edifício planetário, “serão abalados”, e isto como uma descontrução súbita e sistêmica.

Disse mais:
“Haverá fome em muitos lugares”; “pestes”; “terremotos”; “guerras e rumores de guerra”; “nação contra nação”; “ira contra Israel”; falta total de fé na terra.

E mais falou:
De falsos profetas. De anúncios do fim. De falsos Cristos. De falso Jesus. E, apesar disso, mesmo assim, disse que voltaria; e mandou que se lessem os tempos e os sinais; mas, ao mesmo tempo, ordenou que ninguém acreditasse jamais que saberia o dia e a hora; ou, ainda, tempos e épocas que o Pai reservou para a Sua exclusiva autoridade; posto que a vinda do Filho do Homem será como a chegada de um ladrão à noite; súbita e imprevisivelmente; e isto ao ponto de Jesus mesmo dizer que “acerca daquele dia e hora”, nem o Filho e nem tampouco os anjos nos céus sabem quando será, mas tão somente o Pai.

Assim, antes de tudo, digo o que penso desta e de qualquer outra onda Apocalíptica que exista, tenha existido ou venha a existir.
Para mim esta é uma bola que já chega chutada de bate - pronto!

Quanto a 2012 e o calendário Maia, sim, tenho acompanhado, como sempre faço com tudo aquilo que eu veja que será engano para muitos.

Li artigos e vi um longo documentário no History Channel sobre o assunto.

Ora, o que creio é que muitos povos e, neles, vários indivíduos, têm capacitações para-normais [e sobre isto já tenho escrito neste site] em razões das quais esses fenômenos se manifestam.

No entanto, o que eles viram era um pedaço do futuro, assim como os profetas viram também, ainda que, por nenhum de tais “percepções”, algum possa embasar a sua vida em relação ao fim da presente ordem de coisas.

Não! O que creio é que todo mundo “viu” janelas do tempo do fim!

Entretanto, foram visões de pedaços apenas. Assim, saiba: daqui pra frente, não apenas em 2012, mas sim todos os anos, algo inusitado e chocante acontecerá; e, tanto mais será assim quanto mais se aproxime “Daquele Dia”.

Eu, todavia, não tenho nenhuma expectativa especial para 2012, embora creia que todo ano, mais e mais, será um ano de acelerada aproximação dos dias cruciais.

Assim, em um tempo como este, todo ano qualquer coisa pode acontecer. Entretanto, ainda rolará muita água embaixo da ponte da História.

Haverá hora na qual se dirá “acabou”. Mas ainda não será o fim. Então, haverá grandes recuperações planetárias. Chegar-se-á mesmo a pensar que se entrou no reino da paz e da segurança totais.



Ora, será quando todas as crises sejam resolvidas, e o homem definitivamente cultue o homem e os seus próprios poderes, que virá súbita destruição.

Antes disso, porém, provaremos toda sorte de expectações e subitezas, e o mundo será um lugar cada vez mais gelado e quente; porém, de amor, completamente frio e glacial.



É isto aí, mano querido!


Que o Senhor jamais permita que você seja dos impressionáveis com nada, porém, firme no que está revelado, afirmado por Jesus, e que jamais será mudado, até que tudo mude.

22/09/2008

A parábola dos talentos



Texto de Rubem Alves

Havia um homem muito rico, possuidor de vastas propriedades, que era apaixonado por jardins. Os jardins ocupavam o seu pensamento o tempo todo e ele repetia sem cessar: O mundo inteiro ainda deverá transformar-se num jardim. O mundo inteiro deverá ser belo, perfumado e pacífico. O mundo inteiro ainda se transformará num lugar de felicidade.

As suas terras eram uma sucessão sem fim de jardins, jardins japoneses, ingleses, italianos, jardins de ervas, franceses. Dava muito trabalho cuidar de todos os jardins. Mas valia a pena pela alegria. O verde das folhas, o colorido das flores, as variadas simetrias das plantas, os pássaros, as borboletas, os insectos, as fontes, as frutas, o perfume… Sozinho ele não daria conta Por isso anunciou que precisava de jardineiros. Muitos se apresentaram e foram empregados.

Aconteceu que ele precisou de fazer uma longa viagem. Iria a uma terra longínqua comprar mais terras para plantar mais jardins. Assim, chamou três dos jardineiros que contratara, e disse-lhes: Vou viajar. Ficarei muito tempo longe. E quero que vocês cuidem de três dos meus jardins. Os outros, já providenciei quem cuide deles. A você, Paulo, eu entrego o cuidado do jardim japonês. Cuide bem das cerejeiras, veja que as carpas estejam sempre bem alimentadas… A você, Hermógenes, entrego o cuidado do jardim inglês, com toda a sua exuberância de flores espalhadas pelas rochas… E a você, Boanerges, entrego o cuidado do jardim mineiro, com romãs, hortelãs e jasmins.

Ditas essas palavras, partiu. Paulo ficou muito feliz e pôs-se a cuidar do jardim japonês. Hermógenes ficou muito feliz e pôs-se a cuidar do jardim inglês. Mas Boanerges não era jardineiro. Mentira ao oferecer-se para o emprego. Quando ele viu o jardim mineiro disse: Cuidar de jardins não é comigo. É demasiado trabalho…

Trancou então o jardim com um cadeado e abandonou-o. Passados muitos dias voltou o Senhor, ansioso por ver os seus jardins. Paulo, feliz, mostrou-lhe o jardim japonês, que estava muito mais bonito do que quando o recebera. O Senhor dos Jardins ficou muito feliz e sorriu. Hermógenes mostrou-lhe o jardim inglês, exuberante de flores e cores. O Senhor dos Jardins ficou muito feliz e sorriu.

E foi a vez de Boanerges… E não havia forma de enganar: Ah! Senhor! Preciso de confessar: não sou jardineiro. Os jardins dão-me medo. Tenho medo das plantas, dos espinhos, das lagartas, das aranhas. As minhas mãos são delicadas. Não são próprias para mexer na terra, essa coisa suja…

Mas o que me assusta mesmo é o facto das plantas estarem sempre a transformar-se: crescem, florescem, perdem as folhas. Cuidar delas é uma trabalheira sem fim.

Se estivesse em meu poder, todas as plantas e flores seriam de plástico. E a terra estaria coberta com cimento, pedras e cerâmica, para evitar a sujeira. As pedras dão-me tranquilidade. Elas não se mexem. Ficam onde são colocadas. Como é fácil lavá-las com esguichos e vassoura! Assim, eu não cuidei do jardim. Mas tranquei-o com um cadeado, para que os traficantes e os vagabundos não o invadissem.

E com estas palavras entregou ao Senhor dos Jardins a chave do cadeado. O Senhor dos Jardins ficou muito triste e disse: Este jardim está perdido. Deverá ser todo refeito. Paulo, Hermógenes: vocês vão ficar encarregados de cuidar deste jardim. Quem já tinha jardins ficará com mais jardins.

E, quanto a você, Boanerges, respeito o seu desejo. Não gosta de jardins. Vai ficar sem jardins. Gosta de pedras. Pois, de hoje em diante, irá partir pedras na minha pedreira…

CHARGE DO DIA, por Josiel Botelho

LIVRAMENTO,RS!



PAZ E HUMOR



Texto do Teologo Leonardo Boff

Hoje nos encontramos numa fase nova na humanidade. Todos estamos regressando à Casa Comum, à Terra: os povos, as sociedades, as culturas e as religiões. Todos trocamos experiências e valores. Todos nos enriquecemos e nos completamos mutuamente.

Vamos rir, chorar e aprender. Aprender especialmente como casar Céu e Terra, vale dizer, como combinar o cotidiano com o surpreendente, a imanência opaca dos dias com a transcendência radiosa do espírito, a vida na plena liberdade com a morte simbolizada como um unir-se com os ancestrais, a felicidade discreta nesse mundo com a grande promessa na eternidade. E, ao final, teremos descoberto mil razões para viver mais e melhor, todos juntos, como uma grande família, na mesma Aldeia Comum, generosa e bela, o planeta Terra."

12/09/2008

Na lama o caos,o caos na lama!






Texto: Heuring Felix Motta



‘’Quem é injusto, faça injustiça ainda: e quem está sujo, suje-se ainda; e quem é justo, faça justiça ainda; e quem é santo, santifique-se... Apocalipse 22:11’’


Como é difícil caminhar e ajudar, a quem não consegue nem caminhar,enxergar e ouvir,como é difícil analisar e julgar,por que também somos tão passivos de erros, como é difícil suportar situações em que as vezes se encontra total falta de esperança. Deus acima de tudo isso, nos ama e nos compreende pelo seu inominável amor, e nos reveste de uma força que só mesmo quem está sensível a graça e ao que Jesus de fato viveu, na perspectiva de que a sua visão era simples, mas,também de compromissos radicais com relação a mudança de caráter, ele queria de fato, que a mudança não fosse externa e sim interna,que as pessoas percebessem que o reino vem de dentro,que é necessário ser o menor para compreender a graça.

O homem não é bom por natureza, o homem pode conquistar a bondade para si,mas ele não nasce bom,existe inclinações a perversão e a maldade, existe muita coisa ainda que os estudiosos e pesquisadores não conseguiram dar explicações, devido a profundidade do assunto ,a mente humana ainda é um abismo para o próprio entendimento humano,mas,não para Deus e nem para quem se sujeita a sua graça,pois estando na graça há descanso e compreensão simples, estando na simplicidade de tudo que se materializa aos nossos olhos: a folha que cai, o beija-flor, a colerinha que canta, o mato molhado com cheiro de chuva, o sol da manha que fecha nossos olhos, o cheiro delicioso do café com aquele pão quente. Tudo isso é a graça, estar de bem com a vida e com os outros, sabendo que o caminho é cansativo e longo,mas que a esperança nos mantém firmes e determinados a seguir, mesmo tropeçando ou caindo,Deus me aceita e me perdoa.

Nas escrituras existe vários exemplos de pessoas que não mudaram nem mesmo com o tempo, nem mesmo com milagres, nem mesmo com situações sobrenaturais vista por todos os povos,nem mesmo com castigos,antes, ficaram ate piores. Existem pessoas que se intitulam verdadeiros defensores da fé ,mas, são nos seus lares, nuvens de trevas,aquela pessoa que quando chega todo o ambiente muda,parece que vem ate com enxofre,e La se vai a graça para que o inferno entre em cena,ela não consegue mudar, e seu coração ficar pior cada dia, por que de fato,ela é totalmente cega para a graça,quando se fala na bíblia é o primeiro a defender,é o primeiro a orar,é o primeiro a abrir a bíblia geralmente nos salmos sem nem mesmo compreender,só pelo fato de ler em público e de se auto enganar,por que de fato ele acredita que Deus está se agradando do seu culto que ele defende como verdade pleonástica,verdade verdadeira,rs.

O individuo chega em casa e fica ali olhando tudo e observando a todos na sua ganância, usura e mesquinhez,ela está totalmente enraizada naquilo que acredita e que de fato está certo e quem não gostar que se exploda, o dono de suas ‘’razões’’, não sabendo ele ou ela,que estão distantes da graça,por que a vida tem que ser leve,sem amarras e sem peso,por que amar e compreender as pessoas traz harmonia,alegria e companheirismo, quem tem misericórdia exige seu prazer,quem lança os erros no mar do esquecimento ,anda na graça,tratar com ternura faz parte de quem quer mudar e está sensível a voz do espírito santo!

O destino revelará quem de fato somos, abrirá os olhos, e o alimento deste será amargo, por não compreender o enigma da graça. Precisamos amar, dar amor e receber amor,liberar o perdão com facilidade e entender que a vida é tão curta,que pessoas que gostamos vão embora e não voltam mais, que o momento tem que ser vivido com intensidade e alegria,que se prender as coisas pequenas nos tornam pessoas ruins,que desejar conquistar o ‘’mundo’’(sociedade) só lhe trará mais dor, pelo fato de ser impotente diante daquilo que você sabe que é um circulo vicioso,que desejos realizados geram mais desejos que você quer realizar e conseqüentemente sua insatisfação pela alegria da vida e das coisas simples!





Portanto, como diz o texto em Apocalipse 22:11, quem for sujo,se suje mais ainda, na sua lama ,seja seu caos, para que se cumpra o que os profetas falaram, que nos últimos dias muitos mergulharão nas suas iniqüidades,na falta de amor,no ódio,na intolerância e no desconhecimento de Deus e de sua graça!

11/09/2008

CHARGE DO DIA, por Josiel Botelho

AS APARENCIAS ENGANAM!

QUE MUNDO! QUE TEMPO! QUE HORA!




Texto do Rev Caio Fabio


O mundo está muito estranho. Nunca antes o vi assim. Nem tampouco soube que ele [em estado continuo] tenha entrado em algo semelhante ao que agora de vê.Entre os homens são bilhões de seres.



Fome, consumo, lixo, sujeira, poluição, pestes, pragas, novas doenças, ar sujo, medo, depressão, pânico, doença mental, desconfiança, hostilidade, desamor, frieza afetiva, falência familiar, perda de referencias e de senso de conveniência; morte da sabedoria e glória da insensatez; desequilíbrio de poderes, controle, manipulação, indução, aldeia global, instantaneidade de tudo; ansiedade sexual, desafeição paterno-materna; corrupção, roubos, arrombamentos, seqüestros, trafico, banditismo legal, política como ação de pirataria, evolução cientifica para o bem e o mal; engenharia genética, clonagem, reprodução com controle genético, tecnologias de manipulação, alienação; religião anestésica, perda da transcendência, ódio de ser, medo do futuro, suicídio, desmaios, angustias, drogas, desagregação, ódio social, homicídios familiares; mentira e mentira, criação virtual de identidades, escuta, espionagem, invasão, vergonha, maldade, perversidade, perversão, normalização do que não é, falsificação, máscara, irrealidade, virtualidade, fantasia, pesadelo, terror, agressão, fuga, atropelamento, evasão, esconderijo, engano, distanciamento da realidade; auto-legislar, instituição do egoísmo, intolerância, fanatismo, divisão, guerra, morte, dor, promessa de vingança, vontade suicida, decisão de aniquilamento como vitória final, apequenamento planetário...

No meio ambiente vai faltar ar e água. O frio mudará de endereços, bem como o calor, as estações, as previsões. As criaturas morrerão cada vez mais; espécies inteiras morrerão, pois, se terá tudo o mais: sujeira, emissões de morte na natureza, ação predatória baseada no imediato. Os mares sobrarão, os degelos gerarão dilúvios e tsunamis, etc. A Terra se inviabilizará.

No que seja experiência normal na Terra, haverá crescente introdução de coisas espantosas, como o rugido do mar e das ondas, luzes de estranhos objetos, aparições supostamente alienígenas, expectação do imprevisível; sem falar que novas dimensões estão sendo lentamente tocadas e penetradas, e, por tal invasão humana em outras dimensões poder-se-á ver o abrir de portas assustadoras; e, assim, tornarmos nossas ficções em nossas próprias realidades aterradoras.

Do ponto de vista espiritual e religioso o que se tem é a preparação de um caminho para um Messias, ou Cristo, ou Buda, ou Santo Líder; pois, até mesmo se busca criar um novo Jesus, nascido não da descendência de Davi, mas sim da de Madalena com Jesus; enquanto se vê uma crescente busca pelo novo representante da divindade para esta nova e nascente Era do Morrer Civilizatório. Daí essa busca por evangelhos apócrifos, que permitam a criação de um novo Jesus, e que tem como seu apostolo mais fiel, Judas, o Iscariotes. Um Jesus sem coluna vertebral. Um Jesus sem forma e vazio. Um Jesus recipiente de tudo e de qualquer coisa. Um Jesus que não é o modelo, mas, ao contrario, modelado. Isto enquanto os Islâmicos querem ser os senhores de todos os homens em toda a terra. O que daí advirá será o caos.

Por isto, cada vez mais, quero investir em meus filhos e netos, pois, o melhor legado que posso deixar, além de quem sou, digo, escrevo, penso, falo, prego e anuncio, é o que a eles ensino, na esperança de que sejam preparados para os tempos ainda adiante de nós.

“Insensatos! Sabeis discernir os tempos, os ventos, as nuvens, e os outros sinais naturais, e, não sabeis discernir os sinais desta geração?” — é o que indaga Jesus.

Para quem leva isto a sério, Jesus diz:

Vigie. Fique atento. Não durma. Guarde suas luz, seu azeite. Faça o bem. Não maltrate a ninguém. Aumente seu talento. Ajude. Socorra a todos os que puder. Veja-me em cada ser humano, mas não se deixe enganar. Não siga a ninguém. O Filho do Homem não estará no interior de nenhuma casa. Ele aparecerá nos céus. Não haverá dúvidas. Por isto, mantenha os olhos fitos nas coisas dos céus. Não tema a perseguição. Pregue em todas as nações. Não se assuste com o esfriamento do amor e a proliferação da iniqüidade. Não tema. Eu venci o mundo, e ninguém arrebatará você de minha mão. Pois, estou com você até o seu ultimo dia. Mas saiba: é na sua perseverança que você salvará a sua alma para o que é eterno.


Você crê?


Nele,


Caio

03/09/2008

JORGE CAMARGO AQUI EM JEQUIÉ

Jequié,BA...19/09/2008 ÁS 19:00 NA IGREJA BATISTA DO JEQUIZINHO,COMEMORAÇÃO DO ANIVERÁRIO DA AMADA IGREJA. PRA QUEM NÃO CONHECE SEU TRABALHO,JORGE É UM DOS ICONES DO MEIO BATISTA,POETA,ESCRITOR E MUSICO,FEZ PARTICIPAÇÃO NOS VENCEDORES POR CRISTO E VÁRIAS PARCERIAS COM MUSICOS BRILHANTES COMO: JOÃO ALEXANDRE,SÉRGIO PIMENTA,ARISTEU PIRES,NELSON BOLMICAR.

VEJAM O VIDEO E CURTAM BASTATE, SOM INTELIGENTE,AGRADAVEL AOS OUVIDOS!

NÃO QUERO MAIS SER EVANGÉLICO!





Texto - Pr. Ariovaldo Ramos,exerce o ministério na I igreja Batista do Morumbi

'Irmãos, uni-vos! Pastores evangélicos criam sindicato e cobram direitos trabalhistas das Igrejas'. Esse, o título da matéria, chocante, publicada pela revista Veja de 9 de junho de 1999 anunciando formação do 'Sindicato dos Pastores Evangélicos no Brasil'.

Foi a gota d'água! Ao ler a matéria acima finalmente me dei conta de que o termo 'evangélico' perdeu, por completo, seu conteúdo original. Ser evangélico, pelo menos no Brasil, não significa mais ser praticante e pregador do Evangelho (Boas Novas) de Jesus Cristo, mas, a condição de membro de um segmento do Cristianismo, com cada vez menor relacionamento histórico com a Reforma Protestante - o segmento mais complicado, controverso, dividido e contraditório do Cristianismo. O significado de ser pastor evangélico, então, é melhor nem falar, para não incorrer no risco de ser grosseiro.

Não quero mais ser evangélico! Quero voltar para Jesus Cristo, para a boa notícia que Ele é e ensinou. Voltemos a ser adoradores do Pai porque, segundo Jesus, são estes os que o Pai procura e, não, por mão de obra especializada ou por 'profissionais da fé'. Voltemos à consciência de que o Caminho, a Verdade e a Vida é uma Pessoa e não um corpo de doutrinas e/ou tradições, nascidas da tentativa de dissecarmos Deus; de que, estar no caminho, conhecer a verdade e desfrutar a vida é relacionar-se intensamente com essa Pessoa: Jesus de Nazaré, o Cristo, o Filho do Deus vivo. Quero os dogmas que nascem desse encontro: uma leitura bíblica que nos faça ver Jesus Cristo e não uma leitura bibliólatra. Não quero a espiritualidade que se sustenta em prodígios, no mínimo discutíveis, e sim, a que se manifesta no caráter.

Chega dessa 'diabose'! Voltemos à graça, à centralidade da cruz, onde tudo foi consumado. Voltemos à consciência de que fomos achados por Ele, que começou em cada filho Seu algo que vai completar: voltemos às orações e jejuns, não como fruto de obrigação ou moeda de troca, mas, como namoro apaixonado com o Ser amado da alma resgatada.
Voltemos ao amor, à convicção de que ser cristão é amar a Deus acima de todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos: voltemos aos irmãos, não como membros de um sindicato, de um clube, ou de uma sociedade anônima, mas, como membros do corpo de Cristo. Quero relacionar-me com eles como as crianças relacionam-se com os que as alimentam - em profundo amor e senso de dependência: quero voltar a ser guardião de meu irmão e não seu juiz. Voltemos ao amor que agasalha no frio, assiste na dor, dessedenta na sede, alimenta na fome, que reparte, que não usa o pronome 'meu', mas, o pronome 'nosso'.

Para que os títulos: 'pastor', 'reverendo', 'bispo', 'apóstolo', o que eles significam, se todos são sacerdotes? Quero voltar a ser leigo! Para que o clericalismo? Voltemos, ao sermos servos uns dos outros aos dons do corpo que correm soltos e dão o tom litúrgico da reunião dos santos; ao, 'onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome, eu lá estarei' de Mateus 18.20. Que o culto seja do povo e não dos dirigentes - chega de show! Voltemos aos presbíteros e diáconos, não como títulos, mas, como função: os que, sob unção da igreja local, cuidam da ministração da Palavra, da vida de oração da comunidade e para que ninguém tenha necessidade, seja material, espiritual ou social. Chega de ministérios megalômanos onde o povo de Deus é mão de obra ou massa de manobra!

Para que os templos, o institucionalismo, o denominacionalismo? Voltemos às catacumbas, à igreja local. Por que o pulpitocentrismo? Voltemos ao 'instruí-vos uns aos outros' (Cl 3. 16).

Por que a pressão pelo crescimento? Jesus Cristo não nos ordenou a sermos uma Igreja que cresce, mas, uma Igreja que aparece: 'Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras, e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus. '(Mt 5.16). Vamos anunciar com nossa vida, serviço e palavras 'todo o Evangelho ao homem... a todos os homens'. Deixemos o crescimento para o Espírito Santo que 'acrescenta dia a dia os que haverão de ser salvos', sem adulterar a mensagem.

02/09/2008

CRIANÇAS QUE SE TORNAM PASTORES E APÓSTOLOS!




Texto Heuring Felix


vejam este video,o que estão fazendo com nossas crianças!







Estava passando em uma avenida na cidade Jequié e uma propaganda em outdoor me chamou a atenção,era uma propagada de um congresso do G12 que convocava toda a população para ver os astros da pregação, com a participação do apostolo mirim, uma criança de 12 anos de idade. Me veio na memória que essa situação não é ‘’privilégio’’ do presente e sim do passado,engraçado que fanatismo e ignorância sempre estiveram presente em todo o processo histórico da humanidade, não seria diferente crianças e adolescentes se envolverem com ilusões religiosas,na Alemanha e na França no período das cruzadas, houve dois casos de crianças que se tornaram lideres .


No primeiro movimento, Nicholas, um pastor da Alemanha, conduziu um grupo através dos Alpes até à Itália, na primavera de 1212. Cerca de 7.000 chegaram a Génova no final de Agosto. No entanto, como as águas do Mediterrâneo não se afastaram para eles poderem passar como prometido, o grupo separou-se. Alguns regressaram para casa, outros poderão ter-se dirigido para Roma e outros terão viajado até Marselha onde provavelmente terão sido vendidos como escravos. Poucos conseguiram regressar a casa e nenhum chegou à Terra Santa.




O segundo movimento foi conduzido por um "jovem pastor" chamado Stephen de Cloyes que em Junho de 1212 afirmou ser portador de uma carta de Jesus para o rei de França. Tendo conseguido atrair uma multidão de mais de 30.000 pessoas, dirigiu-se para Saint-Denis onde foi visto a praticar milagres. Aí, terão recebido de Filipe II, aconselhado pelos sábios da Universidade de Paris, ordens para dispersar, que a maioria terá seguido.

A ignorância de muitos vem na justificação de que o messias quando criança já ensinava a doutores,ora, sabemos que a criança judaica ela aprende cedo as leis da torá, não seria diferente com Jesus, o grande problema é trazer justamente uma cultura de um povo e tentar aplicar na sua,quando lugar de criança é na escola e brincando, para que não se perca a inocência,inocência essa que Jesus enfatizou e colocou como mérito para alcançar a graça, pois elas são de fato o reino dos céus e da luz. São tempos difíceis, quando vejo tudo que está acontecendo hoje, fico na esperança de que Jesus volte logo,por que a cada dia a situação fica mais feia do que já está, este evangelho que está ai Sodoma e Gomorra tem que mudar historicamente e serem reconhecidas como cidades santas!

01/09/2008

CHARGE DO DIA, por Josiel Botelho

ENTREVISTA COM JOÃO ALEXANDRE







Fonte: Cristianismo Hoje

“A Igreja anda pulando a cerca”

João Alexandre tem apenas 43 anos, mas já pode ser considerado uma referência da música evangélica brasileira. Como artista, ele se considera fruto do trabalho de pioneiros como os Vencedores por Cristo, iniciado quando ele ainda era criança – mas seu som é de gente grande. Instrumentista, cantor e compositor dos mais celebrados por aqueles que curtem música cristã como arte, e não apenas veículo de evangelização, João tem muitos fãs Brasil afora. Mas não é muito chegado às badalações do showbiz gospel nacional. Talvez por isso, não tenha estourado nas paradas de sucesso do segmento nem vendido milhões de discos. Mas não importa– para ele, o que vale mesmo é cantar coisas sobre a essência de Deus, título de uma das suas mais conhecidas canções.Nesta conversa com CRISTIANISMO HOJE, João Alexandre fala de música, carreira, vida com Deus e fé. E, como não poderia deixar de ser, analisa a repercussão de seu último e mais polêmico trabalho, É proibido pensar, no qual bate pesado em algumas das mazelas da Igreja Evangélica contemporânea. E o fez sem rancor, mas conscientemente: “Prefiro cantar o que as pessoas precisam ouvir”, dispara.

CRISTIANISMO HOJE - É proibido pensar, seu último trabalho, teve intensa repercussão dentro e fora do segmento evangélico. Você esperava tamanha visibilidade?
JOÃO ALEXANDRE - Sem dúvida nenhuma, tal visibilidade se deve à internet. O vídeo criado por um internauta em cima da faixa-título do CD, colocado no YouTube, acabou, no fim das contas, por mostrar de forma mais direta o significado de alguns de meus versos, antes só compreendidos pelo nicho evangélico. O vídeo também contribuiu para mostrar aos que não são evangélicos que nem todos os crentes pensam do mesmo jeito ou concordam sobre a realidade atual das igrejas no Brasil.

O vídeo teve, até o fim de junho, mais de 150 mil visitas. Você conhece o autor?
Conheci o autor só na internet e, curiosamente, descobri que ele também gosta de alguns grupos e cantores que poderiam bem se encaixar no seu próprio vídeo, junto com os outros que colocou. Então, enquanto para mim a música foi uma questão de posicionamento pessoal e crítica diante das falcatruas pregadas no meio evangélico, chego à conclusão de que houve também uma questão de marketing pessoal por parte dele.

Em quê você pensou para fazer a música?
Pensei na superficialidade, na irrelevância e na impertinência que caracteriza o discurso evangélico de hoje. Temos uma verdadeira chuva de evangelhos diferentes, transformando-nos mais em clientes que acham que o Todo-Poderoso precisa se adaptar ao nosso jeito de viver e aos nossos caprichos. Acontece que só existe um Evangelho a ser pregado, o verdadeiro e eterno! Que tipos de reação, favoráveis e desfavoráveis, você recebeu a partir do lançamento de É proibido pensar, Houve de tudo um pouco. Irmãos mais chegados chegaram a me telefonar para saber se eu estava bem ou abatido com as críticas; outros pensaram que eu estava desviado dos caminhos do Senhor. Recebi e-mails me encorajando e me ofendendo - um deles, bem engraçado, cheio de erros de português e me classificando como "enfeliz" e "impócrita". Outras mensagens diziam que eu preciso me converter e me acusaram de ter feito a música para vender CD. Mas estou bem tranqüilo e não perdi o sono por causa disso. Levei quase três anos para compor É proibido pensar, depois de ouvir muitos conselhos de irmãos e amigos. Não é de hoje que tenho vergonha de ser chamado de evangélico; prefiro o título de cristão, pois fica mais parecido com Cristo, o noivo, e menos comprometedor em relação à Igreja, a noiva. Isso porque o primeiro permanece fiel, mas a segunda anda pulando a cerca...Existe um pensamento no meio evangélico de que líderes e ministérios são, de certa forma, intocáveis. A crítica é tratada como rebeldia.

Dentro deste raciocínio, a citação de nomes e ministérios na música não foi uma atitude perigosa para sua imagem como artista evangélico?
É muito engraçada a atitude de alguns músicos e líderes que conheço. A grande maioria que ouviu a canção concorda comigo em número, gênero e grau - mas, na hora em que os desafio a caminhar junto comigo, levantando a bandeira da verdade, pulam fora, sob o discurso covarde de que existem poucos profetas e eles são assim mesmo, não conseguem se calar. Dentro de mim, muitas vezes, bate aquele sentimento de que estou sozinho mesmo, denunciando o que todos vêem mas não têm coragem de dizer. Para ser bem sincero, às vezes em sinto um boi de piranha. Existem raras exceções, mas os músicos e líderes, mesmo concordando comigo, preferem manter sua imagem de sempre, adoçando milhões de ouvidos, cantando e pregando o que todo mundo gosta de ouvir. Pois bem, eu prefiro cantar os que as pessoas precisam ouvir.

Há um nítido antagonismo entre o trabalho musical feito na época do início de sua carreira e a chamada música gospel, que se popularizou em meados dos anos 1990. Quais são as principais diferenças entre as duas fases?
Eu tenho 43 anos. Meus ouvidos foram influenciados por compositores fantásticos e muito profícuos, como Milton Nascimento, Chico Buarque, todo pessoal do Clube de Esquina, a bossa nova com Tom Jobim etc. Naquele tempo, o cantor e sua música tinham o objetivo de levar pessoas ao crescimento intelectual e cultural também. Assim sendo, os compositores cristãos da época, seguindo a influência dos músicos populares, compunham suas canções para levar as pessoas até Jesus, preocupados com poesia e uma musicalidade bem estruturada. Hoje, vê-se que a música e mesmo o nome de Jesus são estratégias de marketing para que se chegue a alguém - que pode ser o próprio cantor ou ainda a denominação ou movimento que o patrocina. O lance é vender imagens, na maioria das vezes, ricas em promoção e paupérrimas em conteúdo musical, espiritual e profético. No Brasil, o termo gospel foi importado para dentro das igrejas como estratégia de marketing, pois nada tem a ver conosco, começando pelo nome - e a gente, infelizmente, ainda se contenta em ser americano de segunda ao invés de brasileiro de primeira. O cenário atual é um reflexo da influência da cultura desmiolada das massas.

Quarenta anos depois do surgimento dos Vencedores por Cristo, qual seu legado para a Igreja brasileira hoje?
Não há como negar todo o legado plantado por gente que fez parte desse trabalho, como Sérgio Pimenta, Nelson Bomilcar, Guilherme Kerr, Aristeu Pires, entre tantos outros. Foram eles que primeiro plantaram algo brasileiro neste país, menos importado, descolonizando. Eles, por assim dizer, deram a cara da música cristã brasileira.

Que artistas você destaca na música evangélica brasileira de hoje?
Eu posso ser injusto neste momento, me esquecendo de muita gente, já que o Brasil é um celeiro de compositores maravilhosos. Mas, vamos lá: Stênio e Edílson Nogueira; Glauber Placa; Gladir Cabral; Silvestre Khulman; Sérgio e Marivone; Grupo Expresso Luz; Carlinhos Veiga; Sal da Terra; Roberto Diamanso; Gerson Borges; Jorge Camargo; Gláucia Carvalho; Arlindo Lima; Tiago Viana... Como trabalhos mais recentes, tem o Crombie, de Niterói, no Rio de Janeiro. Seu som é para ser ouvido e degustado.

Você costuma adotar posição crítica em relação ao trabalho das grandes gravadoras evangélicas, sobretudo em relação à ênfase que dão no aspecto comercial. No momento em que as vendagens de CDs sofrem forte queda, a partir da disseminação da música digital e do advento da pirataria, que futuro você vislumbra para estas empresas? O que deve lhes acontecer nesta era de MP3, YouTube e internet?
Isso já havia sido, digamos, profetizado. Refiro-me à quebra das gravadoras. Quando o dinheiro se transforma em objetivo ao invés de conseqüência, é inevitável que a coisa desande mesmo. O amor ao dinheiro é a raiz de todos os males. Cada um segue seu caminho independente e o músico, daqui para a frente, viverá de suas apresentações e de suas vendas ao vivo, bem mais do que das lojas que vendem seus CDs. Claro que ainda existe muita gente que compra CD simplesmente em apoio ao trabalho dos músicos que admiram e amam. O problema do Brasil sempre foi a impunidade, e o músico, pirateado, copiado e estuprado em sua arte, depende totalmente de Deus para sobreviver. O pessoal faz de tudo, desde tocar em casamento até dar aulas particulares. Mas só se estabiliza quem tem competência, é claro. Confesso que pensar no assunto me deixa um pouco incomodado, mas tenho Jesus e minha família e isso é tudo o que importa na vida. O jeito é olhar para os lírios do campo. Mesmo sabendo que essa opção poderia me custar muitos CDs a menos vendidos, saí das estruturas das poderosas gravadoras evangélicas. Meti as caras mesmo, e com o apoio incondicional de minha mulher e meu filho, escolhi caminhar profissionalmente sozinho e agradar a um ouvido só, o de Deus. Incluir a participação de Tirza e Felipe em sua carreira foi uma opção pensada ou algo que simplesmente ocorreu? Eles são a minha melhor parte. Sem eles, não sou ninguém. Nenhum tipo de sucesso compensaria um fracasso dentro de casa; eu sacrificaria meu talento, meu violão e até a minha voz, se precisasse, em favor de estar com eles, que me amam pelo que sou e não só pelo que faço. Minha família me autentica a viver o que canto e a cantar o que vivo. Além disso, ainda são parte do meu trabalho, sou abençoado e privilegiado por tê-los vivendo e trabalhando ao meu lado. O Felipe já toca música instrumental profissionalmente e tem sido uma luz e um testemunho vivo de Jesus no meio de outros músicos, graças a Deus.Além de cantor e compositor, você também é um requisitado produtor musical.

O que tem feito ultimamente, em termos profissionais?
Tenho um home studio, que construí em minha casa, que fica em Paulínia, São Paulo. É uma estrutura bem simples, básica e funcional, onde arranjo, gravo e faço 99% de minhas produções. Minha atividade de arranjador, embora exija mais tempo e me dê pouco retorno financeiro, é extremamente prazerosa, já que acaba por me dar a oportunidade de me tornar quase um segundo compositor das canções de outros irmãos. Ter pessoas que acreditam e confiam suas canções ao meu trabalho de arranjador e produtor musical é um presente de Deus e uma honra impagável. Produzir musicalmente alguém dentro de um estúdio de gravação exige muita convivência pessoal, pois é preciso fazer brotar aquele artista de si mesmo - então, quando fazemos isso, construímos juntos uma história.

Que igreja você freqüenta?
Sou presbiteriano, atualmente membro da Igreja Presbiteriana do bairro da Saúde, em São Paulo. Após o sucesso de É proibido pensar, seus fãs ficam na expectativa do que virá em seguida.

Já há outro álbum em andamento?
O próximo trabalho é um CD chamado Do outro lado do mar, com muitas participações importantes e músicos fantásticos. O título do CD é de uma das canções que compus com o pastor Caio Fábio, há muitos anos. A letra fala sobre o encontro de Jesus com o endemoninhado gadareno, que aconteceu depois que o Senhor mandou o mar se acalmar durante a travessia. Sai até o fim do ano, se Deus permitir.