A paz, se possível, mas a verdade, a qualquer preço!

Martinho Lutero

30/06/2009

falíveis,Burocráticos e Frouxos!



Por Heuring Felix

Produto do meio, robotizados,massa de manobra,são tantos os sinônimos que precisaríamos de uma tese para explicar o que acontece no sistema religioso protestante,e se juntam no mesmo erros dos evangélicos pentecostais e neo pentecostais,o que muda é somente a imagem,mas,são iguais em tudo quando se trata em lhe dar com vidas,com restauração de almas,na realidade eles sofrem derrotas catastróficas, por que a própria liderança se acovarda diante do sistema,as justificações dos pretensiosos são baseadas dependendo do contexto que lhes interessam e convém,afinal pra que comprar briga com a liderança local? Daí sustentam uma farsa que ate eles vivem,defendem e acreditam,’’ uma mentira contada por longos tempos,se torna uma verdade’’!

Quando penso no juízo de Deus eu mergulho em mim mesmo, me vem uma profunda idéia de julgamento na consciência, acredito que seremos julgados por nossa conduta,postura diante das simples verdades,diante de Deus seremos nus,não haverá vestes ante sua presença justa e onipotente.Me vem outra questão,devo morrer pela verdade? Mesmo que todos me ignore, mesmo que seja excluído pela sociedade arcaica e acomodada com seu vicio no deixa como estar? Devemos de fato nos enquadrar no que esta sendo feito ai nas igrejas ou devemos nos agarrar nas assas da verdade simples, libertadora de dogmas e rituais que nem sempre compreendemos ?De fato o que esta sendo feito ai está na contra mão do que o Cristo pensou, praticou e quis para todos,para que provassem do sentido verdadeiro e doce como mel,mel do reino da consciência.

Jesus alertou sobre escândalos, mas o que seria esses escândalos? Muito acham que devemos nos submeter as situações que nos privam para não enfraquecer irmãos fracos na fé,outros acham que devemos nos sabotar para viver uma vida que agrade determinada opinião publica religiosa,mas o que de fato Jesus pensou sobre escândalos? Na realidade Jesus alertou para aqueles que não conhecem a verdade,ou destorce a simples verdade , usa a verdade para dividi-la e criar meias verdades para simplesmente manter seu publico no grande espetáculo dos púlpitos da vida,o prazer do discurso que serve como sermão,capa religiosa,para controlar sua audiência ,mas, parece um circo,sendo a atração especial os palhaços da decadente erudição.Por isso ele teve problemas com a alta patente da religião judaica,mudou alguma coisa hoje caro leitor?A imagem é diferente, o contexto também, mas, o conteúdo de fato é o mesmo, andando na contra mão do caminho e pior, estão convictos de que vão seguindo ‘’muito bem’’!

Constantemente os sistemas religiosos são confrontados com a verdade, buscam auxílio, mas resolvem de acordo com sua própria vontade,geralmente usam testemunhas para garantir com evidências e usar algum dia em causa própria para justificar que foi justo com determinado caso,o tipo,’’lavo as minhas mãos’’.Na realidade eles estão diante de derrotas pessoais,por que é mais fácil,mais leve,destruir do que reconstruir !

Ora,estamos diante de mediadores,assessores,facilitadores que reinam soberanamente entre Deus e os homens,devotos e soldados do ‘’estilo cristão’’ !

Estamos frente a questões muito sérias,quando se trata de vidas,não podemos andar na contra-mão, observem as escrituras e vejam como Jesus amava a vida,como ele participava dela e de como ignorava preceitos,tradições e religiosos;qualquer forma e tentativa de colocar o sistema acima das pessoas,estão a serviço do engano; vidas, acima de tudo e de todos...Jesus !

A menina e o pássaro encantado!




Por Ruben Alves

Era uma vez uma menina que tinha um pássaro como seu melhor amigo.
Ele era um pássaro diferente de todos os demais: era encantado.

Os pássaros comuns, se a porta da gaiola ficar aberta, vão-se embora para nunca mais voltar. Mas o pássaro da menina voava livre e vinha quando sentia saudades… As suas penas também eram diferentes. Mudavam de cor. Eram sempre pintadas pelas cores dos lugares estranhos e longínquos por onde voava. Certa vez voltou totalmente branco, cauda enorme de plumas fofas como o algodão…

— Menina, eu venho das montanhas frias e cobertas de neve, tudo maravilhosamente branco e puro, brilhando sob a luz da lua, nada se ouvindo a não ser o barulho do vento que faz estalar o gelo que cobre os galhos das árvores. Trouxe, nas minhas penas, um pouco do encanto que vi, como presente para ti…

E, assim, ele começava a cantar as canções e as histórias daquele mundo que a menina nunca vira. Até que ela adormecia, e sonhava que voava nas asas do pássaro.

Outra vez voltou vermelho como o fogo, penacho dourado na cabeça.

— Venho de uma terra queimada pela seca, terra quente e sem água, onde os grandes, os pequenos e os bichos sofrem a tristeza do sol que não se apaga. As minhas penas ficaram como aquele sol, e eu trago as canções tristes daqueles que gostariam de ouvir o barulho das cachoeiras e ver a beleza dos campos verdes.

E de novo começavam as histórias. A menina amava aquele pássaro e podia ouvi-lo sem parar, dia após dia. E o pássaro amava a menina, e por isto voltava sempre.
Mas chegava a hora da tristeza.
— Tenho de ir — dizia.

— Por favor, não vás. Fico tão triste. Terei saudades. E vou chorar…— E a menina fazia beicinho…

— Eu também terei saudades — dizia o pássaro. — Eu também vou chorar. Mas vou contar-te um segredo: as plantas precisam da água, nós precisamos do ar, os peixes precisam dos rios… E o meu encanto precisa da saudade. É aquela tristeza, na espera do regresso, que faz com que as minhas penas fiquem bonitas. Se eu não for, não haverá saudade. Eu deixarei de ser um pássaro encantado. E tu deixarás de me amar.

Assim, ele partiu. A menina, sozinha, chorava à noite de tristeza, imaginando se o pássaro voltaria. E foi numa dessas noites que ela teve uma ideia malvada: “Se eu o prender numa gaiola, ele nunca mais partirá. Será meu para sempre. Não mais terei saudades. E ficarei feliz…”

Com estes pensamentos, comprou uma linda gaiola, de prata, própria para um pássaro que se ama muito. E ficou à espera. Ele chegou finalmente, maravilhoso nas suas novas cores, com histórias diferentes para contar. Cansado da viagem, adormeceu. Foi então que a menina, cuidadosamente, para que ele não acordasse, o prendeu na gaiola, para que ele nunca mais a abandonasse. E adormeceu feliz.

Acordou de madrugada, com um gemido do pássaro…

— Ah! menina… O que é que fizeste? Quebrou-se o encanto. As minhas penas ficarão feias e eu esquecer-me-ei das histórias… Sem a saudade, o amor ir-se-á embora…
A menina não acreditou. Pensou que ele acabaria por se acostumar. Mas não foi isto que aconteceu. O tempo ia passando, e o pássaro ficando diferente. Caíram as plumas e o penacho. Os vermelhos, os verdes e os azuis das penas transformaram-se num cinzento triste. E veio o silêncio: deixou de cantar.

Também a menina se entristeceu. Não, aquele não era o pássaro que ela amava. E de noite ela chorava, pensando naquilo que havia feito ao seu amigo…

Até que não aguentou mais.

Abriu a porta da gaiola.

— Podes ir, pássaro. Volta quando quiseres…

— Obrigado, menina. Tenho de partir. E preciso de partir para que a saudade chegue e eu tenha vontade de voltar. Longe, na saudade, muitas coisas boas começam a crescer dentro de nós. Sempre que ficares com saudade, eu ficarei mais bonito. Sempre que eu ficar com saudade, tu ficarás mais bonita. E enfeitar-te-ás, para me esperar…

E partiu. Voou que voou, para lugares distantes. A menina contava os dias, e a cada dia que passava a saudade crescia.

— Que bom — pensava ela — o meu pássaro está a ficar encantado de novo…

E ela ia ao guarda-roupa, escolher os vestidos, e penteava os cabelos e colocava uma flor na jarra.

— Nunca se sabe. Pode ser que ele volte hoje…

Sem que ela se apercebesse, o mundo inteiro foi ficando encantado, como o pássaro. Porque ele deveria estar a voar de qualquer lado e de qualquer lado haveria de voltar. Ah!

Mundo maravilhoso, que guarda em algum lugar secreto o pássaro encantado que se ama…
E foi assim que ela, cada noite, ia para a cama, triste de saudade, mas feliz com o pensamento: “Quem sabe se ele voltará amanhã….”

E assim dormia e sonhava com a alegria do reencontro.

* * *

Para o adulto que for ler esta história para uma criança:
Esta é uma história sobre a separação: quando duas pessoas que se amam têm de dizer adeus…

Depois do adeus, fica aquele vazio imenso: a saudade.

Tudo se enche com a presença de uma ausência.

Ah! Como seria bom se não houvesse despedidas…

Alguns chegam a pensar em trancar em gaiolas aqueles a quem amam. Para que sejam deles, para sempre… Para que não haja mais partidas…

Poucos sabem, entretanto, que é a saudade que torna encantadas as pessoas. A saudade faz crescer o desejo. E quando o desejo cresce, preparam-se os abraços.
Esta história, eu não a inventei.

Fiquei triste, vendo a tristeza de uma criança que chorava uma despedida… E a história simplesmente apareceu dentro de mim, quase pronta.

Para quê uma história? Quem não compreende pensa que é para divertir. Mas não é isso.
É que elas têm o poder de transfigurar o quotidiano.

Elas chamam as angústias pelos seus nomes e dizem o medo em canções. Com isto, angústias e medos ficam mais mansos.

Claro que são para crianças.

Especialmente aquelas que moram dentro de nós, e têm medo da solidão…

POR QUE TEM TANTA GENTE DEVENDO TANTO?




Por Ed René Kivitz

O que era uma onda de calotes no mercado imobiliário dos Estados Unidos se transformou em uma crise econômica global cujos efeitos já chegaram ao comércio, aos empregos e ao cotidiano de todos. Por trás da crise existe uma lógica que rege a dinâmica do mundo financeiro. Mas é possível ir mais fundo. As relações econômicas refletem as luzes e sombras do coração humano, o que catapulta a discussão a respeito de dinheiro e mercado para a arena dos valores e da ética.

O economista Eduardo Giannetti discute a questão em seu livro O valor do amanhã (São Paulo: Cia. Das Letras, 2005). Afirma que as transações envolvendo questões econômicas e financeiras implicam a relação entre o custo (o que se pagou) e o benefício (o que se recebeu), e ganham contornos éticos quando envolvem a tensão entre duas possibilidades: pagar agora para usufruir depois ou usufruir agora para pagar depois. Juro e desconto são os vocábulos embutidos na relação: “o juro computa o valor da troca do presente para o futuro (o valor adicional que se paga/recebe amanhã por aquilo que se tomou/cedeu hoje), o desconto faz a mesma operação, só que no sentido inverso, ou seja, do futuro para o presente (o valor daquilo que se pagará/receberá amanhã caso isso fosse pago/recebido hoje)… O desconto é o juro no espelho”.

Uma leitura superficial ou precipitada poderia afirmar que é sempre melhor “pagar agora para usufruir agora” e “pagar agora para usufruir amanhã”, que pode acarretar desconto, do que “usufruir agora para pagar amanhã”, que certamente implica juro. Mas não é bem assim. Há coisas de que você precisa agora, mas não tem como pagar agora. Há coisas cujo valor justifica certo juro para que a posse seja imediata. Há ocasiões em que o custo do acesso imediato, mesmo com o juro embutido, é menor do que o custo do adiamento do acesso. Fazer transações econômicas e financeiras, discutir relações custo-benefício e fazer escolhas baseadas em valores éticos e espirituais exige sabedoria, e chega a ser quase uma arte.

Agressividade em investimentos para o futuro é coisa para quem tem dinheiro para semear, correndo o risco de perder. Quem vive de salário e se sacrifica para manter o mês na ponta do lápis tem que balizar suas decisões econômicas e financeiras nas duas máximas da administração conservadora: manter a despesa menor que a receita e não gastar hoje o recurso que, se acredita, estará disponível amanhã: “vou fechar um negócio”, “vou receber uma herança”, “vou ganhar uma causa na justiça”, “o cliente prometeu que no mês que vem vai quitar a dívida antiga”.

Os norte americanos superestimaram os valores futuros e agiram com base em uma suposição infundada (ou, no mínimo, com fundamentos questionáveis): “Sua casa de 100 mil hoje vai valer 300 mil amanhã, então pegue um empréstimo de 200 mil”. Literalmente “a casa caiu” quando o amanhã chegou e a casa de 100 mil valia os mesmos 100 mil, isto é, não havia como pagar o empréstimo de 200 mil. O mercado de ilusões, a ganância e a pseudo esperteza são boas pistas para a compreensão, não apenas da atual crise econômica mundial, como também para os embaraços financeiros de muita gente trabalhadora e honesta.

Ao final das contas, estava mesmo certo o apóstolo Paulo: “aprendi o segredo do contentamento; aprendi a contentar-me com o que tenho. Sei estar abatido, e sei também ter abundância; em toda a maneira, e em todas as coisas estou instruído, tanto a ter fartura, como a ter fome; tanto a ter abundância, como a padecer necessidade. Posso todas as coisas em Cristo, que me fortalece” (Filipenses 4.11-13). Quem não se contenta com o que tem, seja muito ou seja pouco, será sempre infeliz, quer tenha muito, quer tenha pouco, não importa se agora ou no futuro. Não sabe desfrutar o que tem e, portanto, não saberá desfrutar o que terá. E certamente vai gastar mais, pois dificilmente será capaz de fazer a diferença entre custo e valor: quanto custa e quanto vale.

CHAMADA IDENTIFICADA





Pr. Fernando Iglesias

"Você nem precisa mais responder o telefone para falar com alguém com quem não quer conversar.

Antes mesmo de atender, já dá pra saber quem está chamando. Quando você vê que é seu melhor amigo você responde com voz muito mais alegre do que quando se trata de um vendedor desconhecido. Um estranho não recebe a mesma atenção que alguém a quem você quer bem. E já que dá pra identificar as chamadas, você até deixa muitas delas sem resposta.

Você já ouviu alguém dizer que se cansou de orar sem receber resposta? Ou de pedir sem que nada acontecesse? Muitas pessoas, em hora de desespero, pedem ajuda a um Deus que pouco conhecem, um Deus com quem nunca tiveram um relacionamento íntimo, para quem nunca tiveram tempo, com quem nem mesmo conversam regularmente.

Nunca gastaram tempo com Deus, lendo a Bíblia ou orando, mas mesmo assim querem ser tratados como amigos íntimos de Deus.

Deus conhece aqueles que invocam seu nome mesmo antes deles começarem a sua prece.

O livro de Isaías apresenta um quadro muito claro de pessoas que em desespero procuram comunicar- se com Deus, mas mesmo em caso de emergência não conseguem um contato com Ele. O Todo Poderoso recusa-Se em responder ao seu clamor. Ele diz: "Por isso, quando estendeis as vossas mãos, escondo de vós os meus olhos; e ainda que multipliqueis as vossas orações, não as ouvirei, porque as vossas mãos estão cheias de sangue". Isaias 1:15.

Os olhos e ouvidos de Deus não estão com problemas. O problema não está com Deus, mas sim com os que clamam a Ele. Eles estendem as mãos em oração, mas têm as mãos sujas. O texto da Bíblia diz que as mãos estão sujas de sangue. O que seria este sangue? Veja a Bíblia se completando na carta que Paulo escreve a Timóteo: "Quero, pois, que os homens orem em todo o lugar, levantando mãos santas, sem ira nem contenda". 1 Timóteo 2:8. Mãos sem ira nem contenda. Exatamente! Pessoas que não vivem brigando e discutindo com outras. Pessoas que sabem perdoar e evitar discussões.

Aqui temos uma fórmula muito simples. Se você quer usar a oração como um amuleto, desista. A oração só tem valor para pessoas que querem pedir a Deus para lhes dar um coração perdoador."O que desvia os seus ouvidos de ouvir a lei, até a sua oração será abominável". Provérbios 28:9. Muitos chamam a Deus de Pai e de Senhor, mas não fazem aquilo que Ele ensina.

A HUMILDADE DE DEUS!





Por Caio Fabio



“Aprendei de mim, pois sou manso e humilde de coração”.



Jesus disse que era para aprendermos Dele, não apenas com Ele, pois, Ele é manso e humilde de coração.

Com Ele aprenderíamos sobre a humildade. Dele aprendemos o que é ser humilde e como ser humilde de coração.

Desse modo, Jesus não apenas ensina a humildade, mas, sobretudo, nos manda olhar para Ele a fim de sabermos como é ser humilde segundo Deus.

Sobre isto poucas coisas são mais relevantes do que simplesmente afirmar que Seu maior sinal de humildade foi estar no mundo, o mundo ter sido feito por e para Ele, porém, não o reconhecer...; enquanto Ele aceitou estar sem ser reconhecido; e mais: vir para os Seus e por eles não ser recebido...

Tudo o mais sobre Jesus tem a ver com essa tranqüilidade, com esta despretensão, com essa calma, com essa confiança e segurança no amor do Pai.

Ele é humilde como o Pai, que faz tudo por todos, mas não é reconhecido...

E mais:

Ele trata tudo como o Pai, pois, cura sem que deseje que todos saibam que foi Ele quem fez aquilo...

Ele é Aquele que curou o homem que jazia em Betesda há 38 anos, e não se apressa em dizer qualquer coisa sobre Si mesmo, vindo a apresentar-se ao homem depois, nem tanto para que o homem soubesse que Ele, Jesus, “era o cara”...; mas sim a fim de dizer: “Não peques mais para que não te suceda coisa pior!”

Hoje fui ao hospital orar com a Martha, esposa do Chico, que estará sendo operada hoje às 13 horas.

No mesmo ambiente havia duas outras senhoras... Casos semelhantes... Orei com uma delas, que estava dormindo... Apenas pus as mãos sobre ela... No final ela acordou e me viu... Sorriu e agradeceu... A outra dormia... Estendi as mãos e orei sobre ela... A filha via tudo... Quieta... Agradeceu também...

Então..., já perto de casa, paramos na padaria... Uma senhora veio e me pediu cinco minutos... Parei e fui com ela até ao lado de fora...

A senhora começou a chorar...

“Pastor, ore comigo aqui, é possível?”

“Sim, claro!”

“É pela minha sobrinha... Ela está tirando um seio agora... O senhor pode orar?” — e chorou muito.

Oramos ali... no meio da calçada.

Cheguei aqui e orei por todos os enfermos...

Todos...

Pedindo a Jesus, que cura sem precisar se apresentar e sem cobrar direito autoral de cura, que visite os doentes, e os cure, ainda que os curados não saibam que foi Ele quem curou, ainda que pensem que foi o “padinho Ciço” ou coisa que o valha... Pois, eu sei como Ele é... E sei que é humilde coração... E sei que cura sem precisar de reconhecimento...

Perguntaram ao doente de Betesda:

“Quem te curou? Qual o nome dele?”

O homem, porém, sinceramente não sabia...

“Não sei. Só sei que Ele me disse para tomar meu leito e andar... E eu estou andando!”

Assim é a humildade de Deus que nos foi ensinada em Jesus!

Deus é humilde... Por isto faz tudo e não pede que se divulgue... Por isto tem mais prazer em curar do que em ser o curador...

A humildade de Jesus é fazer o bem para sempre, ainda que jamais seja reconhecido!

Ora, assim como Ele é... — devemos nós também ser neste mundo!

Este é o caminho...



Nele, que é humilde de coração,



Caio

MINISTÉRIO E PREGAÇÃO - Não desanimes





Por Alejandro Bullón


Hoje, abri minha Bíblia para meditar novamente sobre a vida de um ministro que me inspira enormemente: o apóstolo Paulo. Foi um pastor como você e como eu. Muitas vezes enfrentou lutas terríveis em seu trabalho. Em certa ocasião, ao escrever aos coríntios, declarou-lhes:” Porque não queremos, irmãos, que ignoreis a natureza da tribulação que nos sobreveio na Ásia, porquanto foi acima das nossas forças, a ponto de desesperarmos até da própria vida” (2 Coríntios 1:8). O que é isso? Um gigante do Evangelho como Paulo com vontade de morrer, desesperado em um determinado momento de sua vida? Certamente foi assim; e isso dá esperança a meu coração. Se ele, apesar das lutas, conseguiu sair vitorioso, também eu, em nome de Jesus, posso vencer as dificuldades que o inimigo muitas vezes coloca em meu caminho.

Qual foi o segredo que levou Paulo à vitória? Na verdade foram vários. Mas, no momento, permita-me apresentar-lhe o que ele mesmo escreveu em 2 Coríntios 4:1: “Pelo que, tendo este ministério, segundo a misericórdia que nos foi feita, não desfaleçamos”. É verdade que o ministério de Paulo foi muito parecido com o nosso. Enfrentou lutas terríveis na igreja por causa de alguns irmãos que não aceitavam sua autoridade apostólica, sofreu pressões internas, próprias da natureza pecaminosa que todos temos, defrontou-se com circunstâncias difíceis nos tempos em que os meios de transporte praticamente não existiam, e os poucos disponíveis eram sumamente precários. Apesar disso, afirmou com convicção: “Não desfaleçamos”.

Segundo o texto, uma das coisas que sustentou o apóstolo foi a consciência de que seu ministério era glorioso. Havia-o recebido da parte do mesmo Senhor Jesus Cristo, “segundo a misericórdia que temos recebido”. Isso significa que nem você nem eu somos pastores somente porque estudamos na Faculdade de Teologia, ou porque a junta diretora de um campo nos estendeu um chamado. Não merecemos nada porque somos apenas “vasos de barro” (vers. 7). Somos ministros unicamente pela misericórdia de Deus. Somos pastores porque Ele, em sua infinita sabedoria, um dia considerou que poderia nos usar para sua glória e honra; porque nos amou e porque entre milhares de seres humanos nos separou e nos confiou uma missão sagrada.

A consciência dessa santidade, essa misericórdia e essa graça, e a consciência de seu ministério, fez com que Paulo, nos momentos mais obscuros, tristes e dramáticos de sua vida, pudesse afirmar: “Não desfaleçamos”. A pergunta que cada um de nós deve se fazer é: Eu tenho a consciência clara de que meu ministério é glorioso? Ou, sou apenas um profissional que trabalha com coisas espirituais?

Em certa ocasião, um jovem aspirante procurou um pastor com experiência para confiar-lhe o seguinte: “Estou passando por terríveis dificuldades, pastor, estou pensando em renunciar”. A resposta do pastor ancião foi: “Nem te ocorra isso! Milhares de anjos que rodeiam o trono de Deus desejariam estar em seu lugar”. E isto é assim, pastor. Em suas horas de sofrimento e luta, dirija seu olhar para Jesus, para a sua misericórdia e para a sua graça; levante a cabeça e diga: “Não me desanimarei, não desfalecerei”.

Fonte: www.MinisterioBullon.com
Autor: Alejandro Bullón
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