A paz, se possível, mas a verdade, a qualquer preço!

Martinho Lutero

28/10/2008

Charge do dia: acharge do hals

''O PARAISO'' $$$$$$$$$$$$$$,RS


Cristianismo Puro e Simples







C.S Lewis



O problema real da vida crista aparece onde as pessoas normalmente nao o procuram. Ele aparece no instante em que voce acorda cada manha. Todos os desejos e esperancas para o dia correm para voce como animais selvagens. E a primeira tarefa de cada manha consiste simplesmente em empurra-los todos para tras; em dar ouvidos a outra voz, tomando aquele outro ponto de vista, deixando aquela outra vida mais ampla, mais forte e mais calma entrar como uma brisa. E assim por diante, todos os dias. Mantendo distancia de todoas as inquietacoes e de todos os aborrecimentos naturais, protegendo-se do vento.

No comeco, nos somos capazes de faze-lo somente poralguns momentos. Mas entao o novo tipo de vida estara se propagando por todo o nosso ser, porque entao estamos deixando Cristo trabalhar em nos no lugar certo. Trata-se da diferenca entre a tinta, que esta simplesmente deitada sobre a superficie, e uma mancha que penetra na . Quando Cristo disse "sede perfeitos", quis dizer isso mesmo. Ele quis dizer que temos que entrar no tratamento completo. Pode ser duro para um ovo se transformae em um passaro; seria uma visao deveras divertida, e muito mais dificil, tentar voar enquanto ainda se um ovo. Hoje nos somos como ovos. Mas voce nao pode se contentar em ser um ovo comum, ainda que decente. Ou sua casca se rompe ou voce apodrecera."

24/10/2008

Ecologia mental



Texto de Leonardo Boff

A terceira, a ecologia mental, chamada também de ecologia profunda, sustenta que as causas do déficit da Terra não se encontram apenas no tipo de sociedade que atualmente temos. Mas também no tipo de mentalidade que vigora, cujas raízes alcançam épocas anteriores à nossa história moderna, incluindo a profundidade da vida psíquica humana consciente e inconsciente, pessoal e arquetípica.

Há em nós instintos de violência, vontade de dominação, arquétipos sombrios que nos afastam da benevolência em relação à vida e à natureza. Aí dentro da mente humana se iniciam os mecanismos que nos levam a uma guerra contra a Terra. Eles se expressam por uma categoria: a nossa cultura antropocêntrica. O antropocentrismo considera o ser humano rei/rainha do universo. Pensa que os demais seres só têm sentido quando ordenados ao ser humano; eles estão aí disponíveis ao seu bel-prazer. Esta estrutura quebra com a lei mais universal do universo: a solidariedade cósmica. Todos os seres são interdependentes e vivem dentro de uma teia intrincadíssima de relações. Todos são importantes.

Não há isso de alguém ser rei/rainha e considerar-se independente sem precisar dos demais. A moderna cosmologia nos ensina que tudo tem a ver com tudo em todos os momentos e em todas as circunstâncias. O ser humano esquece esta realidade. Afasta-se e se coloca sobre as coisas em vez de sentir-se junto e com elas, numa imensa comunidade planetária e cósmica. Importa recuperarmos atitudes de respeito e veneração para com a Terra.

Isso somente se consegue se antes for resgatada a dimensão do feminino no homem e na mulher. Pelo feminino o ser humano se abre ao cuidado, se sensibiliza pela profundidade misteriosa da vida e recupera sua capacidade de maravilhamento. O feminino ajuda a resgatar a dimensão do sagrado. O sagrado impõe sempre limites à manipulação do mundo, pois ele dá origem à veneração e ao respeito, fundamentais para a salvaguarda da Terra. Cria a capacidade de re-ligar todas as coisas à sua fonte criadora que é o Criador e o Ordenador do universo. Desta capacidade re-ligadora nascem todas as religiões. Precisamos hoje revitalizar as religiões para que cumpram sua função religadora.

21/10/2008

VOCÊ GOSTARIA QUE POUCOS FOSSEM OS SALVOS?




Texto do Rev.Caio Fabio

Para alguém se tornar cristão entre os cristãos e segundo a prática dos cristãos — o individuo tem que levantar a mão, aceitar a Jesus, ser batizado, freqüentar um lugar chamado “igreja”, dar o dízimo como imposto de renda mensal, e aprender as doutrinas da igreja. Ah! Se for casado tem que ser fiel pelo menos na aparência, se for solteiro tem que ficar casto, pelo menos na aparência. E também não deve fumar, beber e dançar. Assim fazendo será sempre um salvo-orgulho-da-igreja.


Jesus, no entanto, não sabe de nada disso!

Lucas 13 nos dá conta de que alguém perguntou a Ele se poucos seriam os salvos?

A resposta de Jesus é dupla:

De um lado disse que para quem vive de fazer contabilidade de salvos, a salvação é muito difícil, e mandou que se esforçassem a fim de entrar pela Porta.

E mais:

Disse que aqueles que se arrogam à salvação por convívio, estavam perdidos, pois, não adianta dizer “comíamos e bebíamos em Tua presença e ensinavas em nossas ruas”, visto que para Deus somente uma coisa interessa: se a pessoa a Ele se deu em entrega total ou não.

“Nunca vos conheci”. “Apartai-vos de mim”.

Então Ele diz que o inferno desses que faziam contabilidade de salvos, era justamente ver que para quem a salvação é apenas para poucos, a visão final seria a de que ela é para muitos.


Por isto esse que deseja ser um dos poucos salvos, sofrerá choro e ranger de dentes ao ver que muitos vieram do Norte, do Sul, do Oriente, do Ocidente, e, entraram no banquete com Abraão, Isaque e Jacó, enquanto os filhos da herança histórica da informação da fé, de fora estarão, posto que somente quisessem controlar a salvação, ao invés de a ela entregarem-se, como o fazem o pagãos que apenas querem estar dentro, de preferência com todo mundo.

Quem quer uma pequena salvação fica fora da tão grande salvação!





Nele,





Caio

TV SOL: ARAUTOS DO REI!

A Busca da Santidade





Texto do Rev.John Stott

Muitos dos segredos da santidade nos são revelados nas páginas da Bíblia. De fato, um dos objetivos principais da Escritura é mostrar ao povo de Deus como levar uma vida que lhe seja digna e que lhe agrade. Porém um dos aspectos mais negligenciados na busca da santidade é a parte que compete à mente, conquanto o próprio Jesus tenha posto o assunto fora de qualquer dúvida quando prometeu: “conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará”. É mediante a sua verdade que Cristo nos liberta da escravidão do pecado. De que forma? Onde se encontra o poder libertador da verdade?

Para começarmos, precisamos ter um quadro bem claro do tipo de pessoa que Deus pretende que sejamos. Temos de conhecer a lei moral de Deus e os mandamentos. Como o expressou John Owen: “o bem que a mente não é capaz de descobrir, a vontade não pode escolher, nem as afeições podem se apegar”.. Portanto, “na Escritura o engano da mente comumente se apresenta como o princípio de todo pecado”.

O melhor exemplo disso pode-se encontrar na vida terrena do nosso Salvador. Por três vezes o diabo aproximou-se dele e o tentou no deserto da Judéia. Nas três vezes Ele reconheceu se má a sugestão que lhe fizera Satanás e contrária à vontade de Deus. Três vezes Ele se opôs à tentação com a palavra gegraptai: “está escrito”. Jesus não deu margem a qualquer discussão ou argumentação. A questão já estava decidida, logo de partida, em sua mente. Pois a Escritura estabelecera o que é certo. Este claro conhecimento bíblico da vontade de Deus é o segredo básico de uma vida reta.

Não basta sabermos o que deveríamos ser, entretanto. Temos de ir mais além, resolvendo, em nossas mentes, a alcançá-la. A batalha é quase sempre ganha na mente. É pela renovação de nossa mente que nosso caráter e comportamento se transformam. Assim é que, seguidamente, a Escritura nos exorta a uma disciplina mental nesse sentido. “Tudo o que é verdadeiro”, diz ela, “tudo o que respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o vosso pensamento”.

De novo: Se fostes ressuscitados juntamente com Cristo, buscai as coisas lá do alto, onde Cristo vive, assentado à direita de Deus. Pensai nas coisas lá do alto, não nas que são aqui da terra; porque morrestes, e a vossa vida está oculta juntamente com Cristo, em Deus.

De novo ainda: “Os que se inclinam para a carne cogitam das coisas da carne; mas os que se inclinam para o Espírito, das coisas do Espírito. Porque o pendor da carne dá para a morte, mas o do Espírito, para a vida e paz”.

O autocontrole é, antes de tudo, o controle da mente. O que semeamos em nossas mentes, colhemos em nossas ações. “Ler É Viver” foi o lema de uma recente campanha publicitária. É um testemunho do fato de que a vida não consiste apenas em trabalhar, comer, dormir. A mente tem de ser também alimentada. E o tipo de comida que nossas mentes receberem determinará que tipo de pessoa seremos. Mentes sadias têm um apetite sadio. Temos de satisfazê-las com alimento saudável, e não com drogas e venenos intelectuais perigosos.

Há, entretanto, uma outra espécie de disciplina mental a que somos convocados no Novo Testamento. Temos que considerar não somente o que deveríamos ser, mas também o que, pela graça de Deus, já somos. Devemos constantemente nos lembrar do que Deus já fez por nós, e dizer a nós mesmos: “Deus uniu-me com Cristo em sua morte e ressurreição, e assim acabou com a minha velha vida e me deu uma vida completamente nova em Cristo. Adotou-me em sua família e me fez seu filho. Pôs em mim seu Espírito Santo, fazendo de meu corpo seu templo. Também tornou-se seu herdeiro e prometeu-me um destino eterno, consigo, no céu. Isto é o que Ele fez para mim e em mim. Isto é o que sou em Cristo”.

Paulo não se cansa de nos incitar a que deixemos nossas mentes pensar nessas coisas. “Quero que saibais”, ele escreve. “Porque não quero, irmãos, que ignoreis...”E cerca de dez vezes em suas cartas aos Romanos e Coríntios ele profere esta pergunta incrédula: “Não sabeis...” “Não sabeis que todos os que fomos batizados em Cristo Jesus , fomos batizados na sua morte?” Não sabeis que daquele a quem vos ofereceis como servos para obediência, desse mesmo a quem obedeceis sois servos...? “Não sabeis que sois santuários de Deus, e que o Espírito de Deus habita em vós?” “Não sabeis que os vossos corpos são membros de Cristo?

A intenção do apóstolo nesta enxurrada de perguntas não é apenas fazer-nos sentir envergonhados por nossa ignorância. É antes fazer com que nos dizem respeito, as quais de fato nos são bem conhecidas; e que falemos entre nós sobre elas até o ponto em que se apoderem de nossas mentes e moldem o nosso caráter. Não se trata do otimismo de autoconfiança de Norman Vicent Peale, cujo método procura conseguir que façamos de conta que somos algo que não somos. O método de Paulo é nos lembrar do que realmente somos, porque assim nos fez Deus em Cristo.





Fonte: Crer é também pensar, John Stott.

FRASES DE ERICH FROMM






ERICH FROM, MESTRE EM PSICANALISE E DOUTROR EM FILOSOFIA,UM DOS MAIS BRILHANTES PENSADORES DO CRISTIANISMO!

A maior parte das pessoas vê no problema do amor, em primeiro lugar, o problema de ser amado, e não o problema da própria capacidade de amar.


O perigo do passado era que os homens se tornassem escravos. O perigo do futuro é que os homens se tornem autómatos.

A ânsia de poder não é originada da força, mas da fraqueza.


A principal tarefa na vida de um homem é a de dar nascimento a si próprio.

O maior desafio do homem
é dar à luz a si mesmo,
é tornar-se aquilo que ele
é potencialmente.


Ter esperanças é uma condição essencial de ser humano.

Somos uma sociedade de pessoas com notória infelicidade:solidão, ansiedade, depressão, destruição, dependência; pessoas que ficam felizes quando matam o tempo que foi tão difícil conquistar.


Saber significa ver a realidade em sua nudez.

Valioso e bom é tudo aquilo que contribui para o maior desdobramento das faculadades específicas do homem e que favorece a vida.Negativo ou mau é tudo que estrangula a vida e paralisa a atividade do homem (...)Vencer sua propia cobiça,amar seu próximo,o conhecimento da verdade(diferente do conhecimento não crítico dos fatos)São as metas comuns a todos os sistemas humanistas filosóficos.

Na medida em que aumentam seus poderes, o homem se torna cada vez mais pobre.

O amor é uma atividade, não um afeto passivo; é um ato de firmeza, não de fraqueza... é propriamente dar, e não receber.

Porque amo a vida.



Texto do Pr.Ricardo Gondim.

Amo a vida porque as cores me fascinam, os gênios me intrigam, as poetisas me seduzem, os santos me quebrantam, os justos me desafiam, os solidários me estimulam.

Amo a vida porque os sabores me esfomeiam, os silêncios me atraem, os mistérios me intrigam, os horizontes me instigam.

Amo a vida porque as mulheres me encantam, os altruístas me humilham, os sábios me instruem, os artistas me animam.

Amo a vida porque não espero o previsível, não aceito a manipulação dos espertos e não convivo com o domínio dos poderosos. Acolho o insólito e enfrento o traumático para não fugir da realidade da dor. Se evito as atrocidades é para nunca afeiçoar-me com o mal.

Amo a vida porque sofro com angústias que não são minhas e abrigo felicidades alheias. Sou paradoxal, salto como a corça e me entoco como a lebre, rujo como o leão e danço como o colibri. Aprendi que posso orvalhar o papel com as lágrimas da poesia e encharcar a camisa com o suor dos ideais.

Amo a vida porque tento entupir o ralo por onde podem descer os poucos dias de minha vida banal. Dissimulo, não quero ver-me consumido com ódios que exigem tanta atenção. Caço as memórias para não deixá-las se esfumaçarem. Comparo-me com os amigos que envelheceram - Meu Deus, eles se desgastaram mais do que eu! Disponho-me a pagar o preço da longevidade. Não invejo o monumento ao soldado desconhecido que recebeu uma coroa de flores do imperador. Não desejo a sorte dos Camelots, John Kennedy, Che Guevara, James Dean, Lady Diana - todos morreram cedo.

Amo a vida porque engasgo com o semblante do noivo no instante em que a porta da igreja se abre para a amada. Emociono-me com o café que incensa a manhã pueril. Ouço a canção da menina desafinada como de uma soprano erudita. Leio o bilhete do presidiário como um tratado filosófico. Acolho as razões da avó como verdades absolutas.

Amo a vida porque perdi a pressa. Desisti das onipotências, abri mão da perfeição e comecei a perceber que Alguém me ama sem que precise provar nada.

18/10/2008

O MEDO A LIBERDADE!






Texto de Heuring Felix

O controle de tudo e de todos,assim nasce o sistema e seus filhos,a inovação prolifera cada dia,mas a bagagem é a mesma,mostrar razões e textos descontextualizados para alicerçar as bases de uma ordem que Jesus abominou categoricamente,algumas intenções são até idôneas,mas o fim é maléfico, o controle de tudo e de todos em uma cadeia que seca e oprime a coisa mais bonita do ser, a liberdade.

A liberdade que não deve ser confundida com a libertinagem, que não deve ser sem responsabilidade e sem coerência, liberdade que está na perspectiva de Jesus e do que de fato ele realmente queria para sua comunidade, liberdade que traz alegria,leveza de ser,democracia e a incentivação dos dons do espírito apregoados ao talento humano.

Deus criou tudo na sua liberdade perfeita , o homem transformou tudo em sufocantes ondas de opressões que afogam o ‘’ser’’,buscando modelos das quais não sobrevivem,mas,arrancam vidas,deixando-as vazias e bitoladas,é assim que funciona o medo daquilo que se tornou o pesadelo dos sistemas religiosos e seus filhos farisaicos, a liberdade de espírito.

O céu é aqui,dentro de você, nada neste mundo pode tirar seus sonhos,suas aspirações,e chamados de Deus para a realização de sua liberdade perfeita. Se pois o filho vos libertar verdadeiramente sereis livres ? temo que Jesus tenha sido totalmente ignorado, foi no passado,é no presente e provavelmente será futuro; mas, sua liberdade também é inevitável e escatológica,que um dia culminará na redenção da perfeita liberdade e assim nos ajoelharemos diante dele e diremos: ‘’ora vem perfeita liberdade e toma o seu lugar’’!

Os templos religiosos e seus sistemas sufocantes nos imputam o pavor ao pensamento livre do evangelho como sendo evangelho, criam-se oligarquias, hierarquias e dizem que não é por títulos, mas, por respeito e reconhecimento de uma insustentável autoridade que é passada para um pequeno grupo fechado que vomitam seus pensamentos para espalhar o medo as pessoas que são presas aos currais místicos dos elevados celestiais degraus do episcopado; acho que Jesus foi mal entendido quando disse que não há lideres,somente um,não há profetas,não há messias,nem pastores,somente ele,o Cristo vivo filho do eterno e livre Deus!

É uma pena ver pessoas em um caminho que não se volta mais,desaparecendo na neblina da arrogância e do auto engano, é lamentável que entendam vocação como esforço e sacrifício da Cruz,é triste saber que determinadas visões tenha o intuito de gerar números, quando o verdadeiro sentido seria vida e liberdade; proclame terra e Céus exultem em louvores ó linda liberdade em Deus.






Quero a cruz me apegar, na cruz livre cruz, na cruz que é símbolo da liberdade de Jesus praticada no ato de não ser, mas de mostrar ao mundo e a todos que valeu morrer da pior forma para abraçar o amanhecer da liberdade plena em Deus,ali Jesus me salvou,me reconciliou,me sustentou e me trouxe a certeza de que o medo oprime e detém a livre graça; na cruz ficamos nus e voltamos nossos olhos a esperança de um dia tornar o imperfeito na alegria da perfeição,livre perfeição em Deus!

14/10/2008

TV SOL: Prisma Brasil!

OS DEZ TALENTOS




PR. ALEJANDRO BULLÓN


"O texto da mensagem de hoje está em São Mateus 25:14-18: "Pois como será o homem que, ausentando-se do país, chamou os seus servos e lhes confiou os seus bens. A um deu cinco talentos, a outro dois e a outro um, a cada um segundo a sua própria capacidade; e então partiu. O que recebera cinco talentos saiu imediatamente a negociar com eles e ganhou outros cinco. Do mesmo modo o que recebera dois, ganhou outros dois. Mas o que recebera um, saindo abriu uma cova e escondeu o dinheiro do seu senhor."


A lição básica da parábola dos dez talentos é a produtividade, e chamemos de produtividade a uma vida vitoriosa, de transformação de caráter ou de aquisição de virtudes da vida cristã. Enfim, a produtividade na vida do cristão, depende do tipo de relação que o servo tem com o seu Senhor.


Os dois primeiros servos da parábola tinham uma relação de amor e confiança para com seu Senhor. O Senhor acreditava neles e eles o amavam, respeitavam e admiravam. Então, quando o Senhor foi embora, eles trabalharam com os talentos que o Senhor lhes deixou. E quando voltou, eles tinham o dobro, como fruto do trabalho das suas mãos. Mas sua produtividade estava ligada ao tipo de relacionamento que tinham com o Senhor. Já o caso do terceiro servo é completamente diferente. O terceiro servo era um poço de amargura, de ressentimento, de ódio disfarçado. Era servo. Servia, trabalhava para o Senhor, mas no fundo, desejava vê-lo morto. No fundo, falava mal dele, não acreditava nele. E todo esse poço de veneno, pode ser resumido nos versículos 24 e 25 do capítulo 25 do livro de Mateus: "Chegando, por fim, o que recebera um talento, disse: "Senhor, sabendo que és homem severo, que ceifas onde não semeaste, e ajuntas onde não espalhates, receoso, escondi na terra o teu talento; aqui tens o que é teu."


Um servo com medo nunca poderá ser um servo produtivo. A primeira coisa que um servo precisa para produzir, é sentir-se amado, compreendido, aceito. O fruto do sentimento maravilhoso de sentir-se aceito, será a produtividade.


Esta Parábola encerra uma das mensagens mais solenes que o cristão precisa entender: o tipo de relacionamento que Deus quer ter com o ser humano. Às vezes nós nos unimos a uma Igreja pensando que estamos tornando-nos cristãos. No entanto, nunca descobrimos o que é cristianismo. Passamos a vida toda freqüentando uma igreja chamada cristã, mas nunca experimentamos o gozo da vida cristã.


Voltemos por um instante ao Jardim do Éden, quando Deus criou Adão e Eva. Ele não os criou para serem robôs programados para obedecer. Deus os criou para que fossem seus filhos. Deus não quer escravos, quer filhos; seres humanos realizados, valorizados, amados, compreendidos. Se olharmos para a Bíblia, veremos que o relacionamento que Deus teve com Adão e Eva, foi um relacionamento de pai para filho. Todos os dias Deus chegava ao jardim e Adão e Eva jogavam-se nos braços do Pai. Havia uma relação de confiança, de amor, de companheirismo. Sabe quando apareceu o medo? Quando o ser humano tentou fazer-se o deus de sua própria vida. Quando ele usou mal a liberdade que Deus lhe confiara. Porque parte do amor de Deus era a liberdade.


Deus nunca poderia dizer "eu amo meu filho", se o tivesse criado sem liberdade. A expressão de seu amor era a liberdade. Liberdade para fazer o bem ou para fazer o mal. Tem muita gente hoje que pergunta: "Pastor, se Deus sabia que o homem ia pecar, por que que colocou no Jardim do Éden uma árvore da ciência do bem e do mal? Por que colocou a possibilidade do mal?"


Meu amigo, veja bem, se Deus, ao criar o mundo não tivesse colocado diante do homem a possibilidade do mal, o ser humano não seria livre. O ser humano seria escravo do bem. Ele seria bom unicamente porque não existia a possibilidade de ser mau. Ele não teria liberdade, não poderia escolher. Seria como um animal dominado pelo instinto para um determinado tipo de vida, incapaz de decidir. Foi por isso que Deus criou o ser humano livre. Mas, quando ele usou mal a sua liberdade, o texto bíblico nos relata que: "Quando ouviram a voz do Senhor Deus, que andava no jardim pela viração do dia, esconderam-se da presença do Senhor Deus, o homem e sua mulher, por entre as árvores do jardim."


(Gênesis 3:8)


Então veio a grande pergunda que vemos no verso seguinte: "E chamou o Senhor Deus ao homem e lhe perguntou: onde estás?" (Gênesis 3:9)


E desde aquele dia a grande pergunta de Deus tem sido: "Pedro, onde está você? Francisco, Aparecida, Rosa, Maria, Juliana, José, Rubens, onde está você?" E aí vem a resposta do homem. Escondido atrás da árvore, seminu, com vergonha, arruinado, quebrado por dentro, culpado, atormentado pela consciência: "Senhor, tive medo e me escondi."


Meu querido, num cristianismo sadio, não pode haver lugar para o medo. O medo é fruto do pecado. Antes da entrada do pecado não existia medo. Deus nunca desejou que no relacionamento que Ele tivesse com Seus filhos, existisse a palavra medo. O medo é fruto do pecado.


O que acontece em nossos dias, porém, em nome de Deus e em nome da religião? Muitos líderes religiosos estão criando a religião do medo. Ensinam a temer a Deus, ensinam a ver Deus como aquele soberano sentado em Seu trono, com uma vara na mão, olhando para a Terra, com o objetivo de ver quem é o malcriado que se comporta mal, para castigá-lo. Desde criancinhas crescemos com este conceito: se eu for bom, Deus me ama. Se eu não for bom, Deus não me ama. E crescemos pensando assim. E um dia você bate com o carro e a primeira coisa que imagina é: "o que estará errado em minha vida?" Alguém fica doente em sua família e a primeira coisa que você imagina é: "Que pecado oculto haverá em minha vida para que a doença atinja minha família?" Você perde o emprego, e o primeiro pensamento que lhe passa pela cabeça é "Deus está me castigando, porque fiz isto ou aquilo".


O inimigo é terrível! Quando alguma provação chega à sua vida, quando surge algum momento difícil, imediatamente ele faz você lembrar de todas as coisas erradas de seu passado. E a conclusão a que você chega é: eu não presto, estou sofrendo porque Deus está me castigando, não posso orar a Deus porque Ele não ouvirá minha oração.


Querido, a religião do medo é a pior coisa que pode acontecer nesta vida. Sabe por quê? Porque o inimigo vai fazer de tudo para levar você para uma vida de pecado e miséria. Mas, se o inimigo não puder mantê-lo no erro, então vai permitir que você volte para Deus, pelos motivos errados. E um dos motivos errados para você se aproximar de Deus, é o medo. Você nunca pode se aproximar de Deus pelo medo. É por isso que se você é um líder religioso, não pode levar a Igreja a um reavivamento autêntico, provocando medo nas pessoas: "Ah, temos que nos preparar porque os juizos de Deus já estão chegando! Temos que mudar de vida porque senão seremos atingidos pela ira de Deus! Temos que nos preparar porque talvez no ano 2000 Cristo volte à Terra!" Não! Se você se preparar por medo, sua preparação não vale nada. Se você se aproximar de Deus por medo, seu cristianismo não vale nada. Por medo, unir-se a uma Igreja, ser batizado e tentar cumprir tudo que Deus pede, não vale. Por medo, para não sofrer os castigos de Deus, para não receber a maldição, para que tudo vá bem! Mas, sabe quando você vai ver a fragilidade de sua triste religião? Quando chegar o momento da pressão, da provação, das dificuldades.


O terceiro servo da parábola não sabia que tinha medo de Deus. Ele pensava que era mais um servo, mais um membro da Igreja. Ele não sabia que odiava Seu Mestre. Ele não estava consciente do conceito que ele tinha de Deus. As acusações que saíram de sua boca, os impropérios de seu coração apareceram quando chegou o momento do ajuste de contas. Quando viu que o servo que recebera cinco devolvera dez; o que recebera, dois devolvera quatro; e ele que recebera um, não tinha nada. Foi aí que ele confrontou-se com a sua realidade. Ele não amava seu Senhor. Tinha um monte de acusações. Na sua opinião, o senhor era injusto: colhia o que não havia plantado! Cobrava o que não havia semeado. Então disse: "... receoso, escondi na terra o teu talento." (Mateus 25:25)


A minha pergunta é: "qual é o tipo de cristianismo que você pratica? Você tem medo de Deus ou é atraído a Ele pelo seu maravilhoso amor? Que tipo de cristianismo lhe ensinaram? Pois, desde o momento que você entrou na Igreja, tem que se portar direitinho, porque, senão , você poderá receber os castigos divinos? É este o tipo de cristianismo que lhe ensinaram? Então você não entendeu o Evangelho, porque o cristianismo é um relacionamento de amor com o Senhor Jesus. Cristianismo é enamorar-se de Jesus, apaixonar-se por Jesus, entregar-Lhe a vida. Colocar a mão no braço de Jesus e dizer assim: "Senhor, leva-me pelos caminhos desta vida."


Você não pode querer portar-se bem para ser amado. Precisa, primeiro, ser amado para poder portar-se bem. O filho que sente o amor do Pai é o que melhor se desenvolve. Não teme o futuro nem os desafios porque sabe que está ao lado do Pai e Ele o ama com um amor incondicional. A produtividade na vida cristã depende do tipo de relacionamento que você tem com Jesus.


Você acha que só porque caiu uma vez, Deus o detestou? Você acha que porque escorregou cinco, dez vezes, Deus não acredita mais em você? Ah, querido, a Bíblia está cheia de exemplos, de um Pai que espera, que procura, que chama e que não perde as esperanças. Aceite este amor hoje mesmo.

Humanitária, nunca humanista





Texto do Rev. Ariovaldo Ramos

A fé cristã é humanitária e não humanista. O humanismo acredita na bondade intrínseca do homem; já a fé cristã afirma que o homem é mau e constantemente mau o seu desígnio.

Quando a raça humana caiu, tudo o que permaneceu de bom nela é fruto do ato divino de emprestar, aos humanos, algo dos seus atributos comunicáveis.

Ao rompermos com Deus escolhemos ser o oposto dele, logo, escolhemos a maldade como estilo de vida.

Agora, como Deus é o lugar onde vivemos, nos movemos e existimos, ao rompermos com Deus, deveríamos ter deixado de existir, uma vez que fora de Deus nada existe ou pode existir.

Então, ao rompermos com Deus dois milagres aconteceram conosco: 1- fomos mantidos na existência, logo, fomos mantidos em Deus. 2- algo da bondade de Deus foi depositada em nós, de modo que, embora optando pela maldade, continuamos a saber e fazer o bem de várias maneiras.

Essa possibilidade do bem, em nós, não é mais intrínseca à humanidade, é fruto desse depósito de bondade de Deus em nós. Assim, na mesma medida em que não acreditamos que os seres humanos sejam capazes de, por si mesmos, fazer o bem, acreditamos que vale a pena investir na humanidade porque algo da bondade de Deus lhe foi emprestada. O que torna possível a pessoas que não amam a Deus amarem o próximo.

A fé cristã é humanitária, acredita que investir no bem da humanidade vale a pena, porque a bondade de Deus está atuando na humanidade e pela humanidade.

A fé cristã não se ilude com a humanidade, mas, ao mesmo tempo, não perde a esperança na humanidade.

A fé cristã luta pela humanidade porque sabe que essa é a luta de Deus.

TV SOL:GRUPO LOGOS

QUE SAUDADE DAQUILO QUE NÃO VOLTA MAIS!

DINHEIRO: O SANTO GRAAL DOS CRENTES!





Texto Rev. Caio Fabio



Dinheiro na igreja é coisa muito séria.

Sim! Talvez seja a coisa mais séria que exista para os crentes que se reúnem.

Se a igreja não cresce, mas tem dinheiro sobrando, está tudo bem.

Se a igreja não ama, mas tem dinheiro sobrando, está tudo bem.

Se a igreja não serve, mas tem dinheiro sobrando, está tudo bem.

Se a igreja nunca teve ajuda pastoral, mas tem dinheiro sobrando, está tudo bem.

Se a igreja não ora, mas tem dinheiro sobrando, está tudo bem.

Se a igreja não conhece a Palavra, mas tem dinheiro sobrando, está tudo bem.

Se a igreja tem dinheiro e nunca foi roubada por ninguém, melhor ainda.

Dinheiro é o Santo Graal dos Crentes!

Pode-se ensinar errado, e todos toleram desde que o dinheiro esteja bem protegido.

Jesus, entretanto, tratou o dinheiro conforme disse que o dinheiro era: uma potestade.

Assim, Ele se serve do dinheiro; e apenas isto.

Recebia ajuda financeira de pessoas diversas, especialmente de mulheres, conforme Lucas oito.

Ele, PORÉM, designou Judas para cuidar do dinheiro.

Não era uma tentação para Judas promovida por Jesus. Ao contrario: Jesus confiava em Judas mesmo conhecendo Judas.

Paradoxo. Do contrario, colocar Judas para ser o homem da “bolsa” seria uma tentação diabólica.

E mais:

Jesus deixou Judas se entregar...

Esta é a ética do reino!

Não houve uma comissão designada para auditar as contas de Judas.

Quando se escolhe gente para cuidar de dinheiro comum e doado à expansão do Evangelho, o que se tem que buscar sempre é ter gente séria cuidando do assunto.

Simplesmente isto:

Gente séria. Gente honesta. Gente que ame a Deus e ao próximo. Gente justa e generosa. Gente sensata. Gente boa de Deus.

Sendo assim eu confio sempre. E não preciso de relatórios. Insisto em crer em gente. Persisto crendo que ninguém me engana quando quer me enganar, mas tão somente enganam a si mesmos.

Eu prefiro ser traído e enganado todos os dias porque confio nas pessoas, do que nunca ser enganado porque jamais tenha confiado em ninguém.

E mais:

“Pago” para ver quem é quem na vida, não em um exercício de especulação.
E ainda:

Somente convido para cuidar do dinheiro quem antes já se mostrou justo, generoso, simples e grato na gestão do que é seu. Tal pessoa pode cuidar do que é de todos.

Mas é tudo simples assim.

Afinal, por que teria eu que buscar tomar cuidados diferentes dos de Jesus?
Alguém dirá:

Porque você não é Jesus!

Respondo:

É justamente por esta razão que tenho que ser como Ele nesta área também, pois, não sendo Ele, mais razão tenho ainda para apenas buscar ser como Ele.


Nele,

CHARGE DO DIA: Josiel Botelho

Fora de contexto,rs!



07/10/2008

Blog andando na graça em jequié recebe prêmio!






O blogo andando na graça em Jequié ganhou o prêmio vindo de um blog parceiro que é um dos maiores da net. É sempre muito bom ser lembrado por pessoas como essas. Agradeço ao blog Amenidades Cristãs pelo o prêmio "Butterfly Award: for the coolest blog I ever know".A ESSE BLOG!

leiam a nota da premiação!

Amenidades da Cristandade disse...

Parabéns pelo seu blog!

Acabei de premiar você com o "Butterfly Award: for the coolest blog I ever know".

Por favor visite o link abaixo e siga as instruções para aceitar a premiação:

http://amenidadesdacristandade.blogspot.com/2008/09/amenidades-da-cristandade-premiado-com.html

Obrigado pela parceria!

Um abraço!

Amenidades da Cristandade

30 de Setembro de 2008 09:29

Na nossa indicação a este prêmio,escolhemos 7 blog relacionados a temas cristãos.



são eles:
1-BLOG DO CAMINHO, http://blog-caminho.blogspot.com/2008/08/marca-do-cristo-livro-de-francis.html
2- Jorge Camargo,http://www.jorgecamargo.com.br/category/blog/

3-Caio Fabio blog:http://pt-br.wordpress.com/tag/caio-fabio/

4-Brasil Franciscano:http://brasilfranciscano.blogspot.com/2008/08/nova-esquerda-religiosa-e-dialtica.html

5-Teologia e vida:http://www.teologia-vida.blogspot.com/

6-Bom Caminho:http://blog.bomcaminho.com/category/teologia/

7-MPB CRISTÃ:http://musicaecoisadedeus.blogspot.com/2007/08/expresso-luz-com-cinco-cds-lanados-o.html




http://amenidadesdacristandade.blogspot.com/2008/09/amenidades-da-cristandade-premiado-com.html

A terrível inclinação do homem em querer ser Deus!







Texto de Heuring Felix Motta






"Isto é, Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não lhes imputando os seus pecados; e pôs em nós a palavra da reconciliação." (II Coríntios 5 : 19)


Como a terrível culpa nos acompanha durante toda a vida, fomos educados e catequizados seja La qual credo fosse, pela a imagem da queda do homem e sua trajetória de violência, medo e terror colocando como a única forma de expiação dos erros o sacrifício com animais para a remissão do pecado ou erro tanto faz,daí vem a segunda imagem, mais terrível, a fuga do inferno,parece ate filme americano enlatado, você é ensinado e bombardeado de que se não for para igreja e não for um bom filho vai para o inferno. Me lembro de minha família equivocadamente nos assustar que o inferno era terrível e que tinha fogo, gente presa, sofrimento sado-masoquismo, enfim uma visão de terror para as crianças se comportarem e trilharem no caminho que nem mesmo eles suportavam de tão pesada cruz que eles carregavam,buscando ser aquilo que nunca iriam conseguir em vida terrena.Passei por um processo que era obrigado ai para igreja por minha mãe,ela queria me salvar de qualquer forma,mas só estava aumentando minhas questões e minhas inquietações a respeito de Deus e da vida.




Com o tempo, descobrí através da observação e de muita leitura alternativa, diferente dos livros tendenciosos e bitolados do meio evangélico,assim encontrei o caminho que tinha que seguir,o meu deserto,precisei e me lancei diante dele para descobrir de que matéria eu tinha sido criado,e descobrí durante 12 anos de caminho, ''que eu era'' o que não era ou imaginava ser,achei minha humanidade e minha fraca condição limitada, ridícula-humana de ser, não sou perfeito,peco e vou pecar,por que minha natureza quer tomar o lugar de Deus,mas, o segredo do diabo,é a vaidade,a busca pelo poder,posso pecar, mas agora eu já sei como combater minhas inclinações pelo poder,e me cubro com o sangue de Jesus, que me reconciliou com Deus da maneira mais humana para entender de que Deus me aceita na condição que eu estou.

A palavra da reconciliação significa se unir e ser uno com Deus, venha do jeito que você está e reconheça Deus em sua vida, pois ele através de Jesus lhe deu essa condição de não ser perfeito, mas, aceito diante de suas deformidades espirituais e os mais absurdos erros. Daí você prossegue e mesmo assim está na condição de cair novamente, mas, sem perder Jesus!

O grande problema é o que se segue depois, o grande erro que afasta o homem de Deus, a inclinação dele para o que se chama de status de Deus, é a chave para nossa ruína e mesmo aqueles que estão na fé e na graça, partilham da mesma condição de se inclinar.Adão e Eva foi tentado pela condição de querer ser,de poder, de adquirir o conhecimento para se tornar Deus; o anjo que caiu por querer ser Deus, mergulhado na sua vaidade que o fez ficar distante de Deus, o anjo chamado satanás que vai ao deserto tentar a Jesus pela vaidade,poder e domínio sobre todos,por elogios e glamur ,sabendo o anjo a condição humana e suas inclinações a vaidade de ser Deus. A história veio com vários exemplos disso, os faraós,os reis,os imperadores e regentes, em cada tempo histórico-humano, todos, nas inclinações de se tornarem, Deuses !




‘’Não lhes imputando os seus pecados’’,o que Paulo estava dizendo é que em Cristo Deus não deposita mais nada em nossa conta,ou seja, estamos livres do fardo,estamos na condição de pecador e que mesmo assim temos acesso total ao o reino, reconhecendo essa condição.Engraçado como os homens que se dizem representantes de Deus se comportam e ensinam na contra-mão,Papas e arcebispos,bispos e padres,pastores,Reverendos,apóstolos e pai apóstolos, que se tornaram o próprio Deus na terra, o mediador entre Deus e os homens,com vestes celestiais que nos fazem sentir mendigos,pregando que você deve ser rico e não ‘’miserável’’,ora,a pregação e o discurso deles é de que você não deve pecar contra Deus com atitudes que ofendam a moral e os bons costumes de uma sociedade que julga ‘’normal’’tais padrões de convivência e aceitação,e ai eles pegam as pessoas e dizem que tem uma forma para que elas sejam felizes,dizem para elas seguirem os princípios bíblicos nas quais eles mesmo cuidadosamente já interpretaram e asseguraram de que ali é a verdade,o que acontece é tudo ao contrario do que Jesus queria e pregou para o mundo,estamos vendo pessoas se enganando com inverdades que são contextualizadas por esses representantes, que a muito estão distantes da graça, e de que usam a fé para seu próprio deleito e orgulho, como qualquer setor onde se disputam poder e gloria,assim se tornou o movimento chamado cristão, que não é de cristo, e que se perdeu ao longo da sua história,que se confunde hoje,com programas humorísticos que nos lembram o quanto eles são ridículos,e ridicularizam ainda mais o nome de quem só quis pregar o reino da humildade e dos excluídos.Estão mergulhados na lama de suas vaidades ,na sua própria perdição,por sua própria vontade de ser Deus no seu inconsciente, se afastando verdadeiramente da graça e da reconciliação com Cristo,isso sim de fato é pecado contra Deus,semelhança de um certo anjo que foi ao deserto tentar a Jesus!

Já perceberam que ao invés de livrarmos dos fardos, estes representantes nos colocam mais fardos? mais regras,mais leis,mais formas e fórmulas,opressão ao invés de libertação,um vide bula cristão,de fato,rs.Vejo pessoas que se dizem crente em Deus, em bancos de igrejas ou ate mesmo em suas casas, sendo infelizes,só falam de problemas e do medo do diabo,de pecar por que foi ao cinema,ou ouvir musicas não gospels,ou de ir ao teatro,de tomar vinho,ou de ser apimentada sexualmente com seu esposo,ou de jogar bola,de não ir a igreja ou a escola dominical,ou guardar o sábado, acharem que estão pecando contra Deus, ‘’Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não lhes imputando os seus pecados’’,o fardo é leve sem amarras, quem se prende a coisas terrenas, fica distante de Deus,quem aumenta seus bens demasiadamente pelo poder de ter e por achar que é bom, está distante de Deus e se inclinando para querer tomar seu lugar,quem ama a lei no sentido de que ela se torne mais importante ate o ponto de lhes ser um fardo, esta distante da graça,quem oprime,quem acha que sua verdade é exemplo para outras pessoas seguirem,também não conhece e não entende a graça!

Ora se pois o filho vos libertar verdadeiramente sereis livres,verdadeiramente sereis leves,verdadeiramente reconciliastes com Deus e consigo mesmo,verdadeiramente você é filho de Deus,verdadeiramente todas as coisas pequenas não são relevantes para a graça,verdadeiramente você não precisa de um guru espiritual pra lhes dizer o que é certo ou errado,verdadeiramente você não precisa seguir normas de conduta religiosa por que não é critério para sua reconciliação com Deus,verdadeiramente estais na luz da graça,verdadeiramente pouco importa o que as pessoas pensam, pois na sua intimidade com Deus, você se reconhece.

Importa que de fato eu diminua para que cristo cresça, importa que eu deixe minha inclinação por querer ser Deus, para ser o pecador perdido e incorrigível, importa que eu saiba que a minha trilha são recheios de quedas e espinhos, mas, Deus estará lá pra me levantar e prosseguir,importa que nada,mais nada neste mundo,nem pastores,apóstolos,bispos,padres, me frustrará e me separará da graça que me foi dada por meio de Jesus, que me reconciliou com aquele que é perfeito!

01/10/2008

CHARGE DO DIA, por Josiel Botelho

PASTOR DA PROSPERIDADE,KKKKKKKKKKKKKKKKKK



Frases de Martin Luther King






Uma homenagem deste humilde blog ao Rev.Luther King,pastor Batista que morreu assassinado, defendendo a cidadania do negro americano!

"Enfrentaremos a força física com a nossa força moral."

"Não permita que ninguém o faça descer tão baixo a ponto de você sentir ódio."

"Quase sempre minorias criativas e dedicadas tornam o mundo melhor."

"Um líder autêntico, em vez de buscar consenso, molda-o."

"Eu tenho um sonho de que um dia meus quatro filhos vivam em uma nação onde não sejam julgados pela cor de sua pele, mas pelo seu caráter."

"Mesmo as noites completamente sem estrelas, podem anunciar a aurora de uma grande realização."

"Temos aprendido a voar como os pássaros, a nadar como os peixes, mas ainda não aprendemos a sensível arte de viver como irmãos."

"O bom vizinho olha além das circunstâncias externas e distingue aquelas qualidades intrínsecas que fazem de todos os homens seres humanos e, portanto, irmãos."

"Não fiz o melhor, mas fiz tudo para que o melhor fosse feito. Não sou o que deveria ser, mas não sou o que era antes."

"Sonho com o dia em que a justiça correrá como água e a retidão como um caudaloso rio."

"Nossa eterna mensagem de esperança é que a aurora chegará."

"Se um homem não descobriu algo por que morrer, ele não está preparado para viver."

"O ser humano deve desenvolver, para todos os seus conflitos, um método que rejeite a vingança, a agressão e a retaliação. A base para esse tipo de método é o amor."

"É melhor tentar e falhar que preocupar-se e ver a vida passar. É melhor tentar, ainda que em vão, que sentar-se fazendo nada até o final. Eu prefiro na chuva caminhar que em dias tristes me esconder. Prefiro ser feliz embora louco, que em conformidade viver."

"Nunca estarei satisfeito até que a segregação racial desapareça da América."

"O que afeta diretamente uma pessoa, afeta a todos indiretamente."

"Eu tentei ser direto e caminhar ao lado do próximo."

"A greve, no fundo, é a linguagem dos que não são ouvidos."

"Tenho visto demasiado ódio para querer odiar."

"A nossa geração não lamenta tanto os crimes dos perversos quanto o estarrecedor silêncio dos bondosos."

"Ao final, não nos lembraremos tanto das palavras de nossos inimigos, senão dos silêncios de nossos amigos."

"A verdadeira medida de um homem não é como ele se comporta em momentos de conforto e conveniência, mas como ele se mantém em tempos de controvérsia e desafio."

EU E TU





Martin Buber (Viena, 08/02/1878 - Jerusalém, 13/06/1965) era filósofo, escritor e pedagogo, judeu de origem austríaca, e de inspiração sionista. Tinha educação poliglota: em casa aprendeu ídiche e alemão, na escola hebraíco, francês e polonês. Sua formação universitária se deu em Viena. Em suas publicações filosóficas, deu ênfase a sua opinião de que não há existência sem comunicação e diálogo e que objetos não existem sem a interação. As palavras-princípio, Eu-Tu(relação), Eu-Isso(experiência), demonstram as duas dimensões da filosofia do diálogo que, segundo Buber, abarcam a existência





Presença não é algo fugaz e passageiro, mas o que aguarda e permanece diante de nós. O essencial é vivido na presença. O amor é uma força cósmica.Aquele que habita e contempla no amor, os homens se desligam do seu emaranhado confuso próprio das coisas, bons e maus, sábios e tolos, belos e feios, uns após outros, tornam-se para ele atuais, tornam-se Tu, isto é, seres desprendidos, livres, únicos, ele os encontra cada um face-a-face. A exclusividade ressurge sempre de um modo maravilhoso; e então ele pode agir, ajudar, curar, educar, elevar, salvar.

Amor é responsabilidade de um Eu para com um Tu, nisto consiste a igualdade daqueles que amam, igualdade que não pode consistir em um sentimento qualquer, igualdade que vai do menor ao maior, do mais feliz e seguro, daquele cuja vida está encerrada na vida de um ser amado, até aquele crucificado durante sua vida na cruz do mundo, por ter podido e ousado algo inacreditável: amar os homens.Acredita na simples magia da vida, no serviço no universo, e lhe será esclarecido o que significa cada espera, cada olhar da criatura.Qualquer palavra seria falsa, mas veja: os entes vivem em torno de você, mas ao se aproximar de qualquer um deles, você atinge sempre o Ser.É na contemplação de um face-a-face que a forma se revela ao artista. Ele a fixa numa imagem. A imagem não habita em um mundo de deuses, mas neste vasto mundo dos homens.

Sem dúvida ela esta “aí” e ainda que nenhum olhar humano a procure, mas ela dorme.O homem recebe o que ele recebe, não é um “conteúdo”, mas uma presença, uma presença que é força.Na experiência da vocação. Deus é para ti a presença. Aquele que em missão percorre o caminho tem Deus diante de si, quanto mais fiel o cumprimento da missão, mais intensa e constante a proximidade.O homem encontra o Ser e o devir como aquilo que o confronta, mas sempre como uma presença, e cada coisa, ele a encontra somente enquanto presença; aquilo que esta presente se descobre a ele no acontecimento e o que acontece, se apresenta a ele como Ser. Depende de ti que parte incomensurável se tornará atualidade para ti.
Sobre o encontro eu e tu.


Os encontros não se ordenam de modo a formar um mundo, mas cada um dos encontros é para ti um símbolo indicador da ordem do mundo. Os encontros não são inter-relacionados entre si, mas cada um te garante o vínculo com o mundo. O mundo que assim te aparece não inspira confiança pois ele se revela cada vez de um modo, e por isso, não podes lembrar-te dele. Ele não é denso, pois nele tudo penetra tudo; ele não tem duração, pois vem sem ser chamado e desaparece quando se tenta retê-lo. Ele é confuso, se tu quiseres esclarecê-lo, ele escapa. Ele vem a ti para buscar-te; porém se ele não te alcança, se ele não te encontra, se dissipa, ele virá novamente, sem dúvida, mas transformado. Ele não está fora de ti. Ele repousa no âmago de teu ser, de tal modo que, se ti referes a ele como “alma de minha alma” não dizes nada de excessivo. Guarda-te no entanto, da tentativa de transferí-lo para a tua alma, Tu o aniquilarás. Ele é teu presente, e somente na medida em que tiveres como tal é que terás a presença; podes fazer dele teu objeto, experienciá-lo e utilizá-lo, aliás, deves proceder assim continuamente, mas então, não terás a presença; entre ele e ti existe a reciprocidade da doação, tu lhe dizes Tú, e te entregas a ele; ele te diz Tú e se entrega a ti. Não podes entender-te com ninguém a respeito dele, és solitário no face-a-face com ele, mas ele te ensina a encontrar o outro e a manter o seu encontro. E através da benevolência de sua chegada e da melancolia de sua partida, ele te conduz até o Tu no qual se encontram as linhas, apesar de paralelas, de todas as relações. Ele não te ajuda a conservar-te em vida, ele dá, porém, o presentimento da eternidade.

Fé versus Fé!



por
Francis A. Schaeffer


É preciso analisar a palavra fé, admitindo que ela pode significar duas coisas completamente opostas.
Imaginemo-nos subindo os Alpes, e que, ao atingir o topo escarpado da rocha, subitamente um nevoeiro baixasse sobre nossas cabeças, o guia se virasse para nós, dizendo que o gelo está se formando e que não há esperança; antes de amanhecer, congelaríamos até a morte lá mesmo na encosta da montanha. Simplesmente para manter-nos aquecidos, o guia nos mantêm andando no nevoeiro denso cada vez mais além da encosta, até que nenhum de nós tenha qualquer idéia de onde estamos. Depois de uma hora aproximadamente, alguém diz ao guia: “Suponha que eu tropeçasse e caísse em uma saliência, alguns metros abaixo do nevoeiro, o que aconteceria?” O guia responderia que ele poderia sobreviver até a manhã seguinte e, assim, escaparia com vida. Assim, sem absolutamente nenhum conhecimento ou qualquer razão para sustentar sua ação, um dos membros do grupo acabaria pulando e caindo no nevoeiro. Esta seria uma espécie de fé, de salto de fé.

Suponha, porém, que, depois de termos explorado a encosta, no meio do nevoeiro, com o gelo acumulando-se na rocha, tivéssemos parado e ouvido uma voz dizendo: “Vocês não podem ver-me, mas eu sei exatamente onde vocês estão pelas suas vozes. Estou no outro pico. Tenho vivido nestas montanhas, homem e menino, há mais de 60 anos, e conheço cada metro quadrado delas. Garanto que há uma saliência dez metros abaixo de onde vocês estão. Se vocês pularem, poderão passar a noite ali, e eu os apanharei pela manhã”.

Eu não saltaria de imediato, mas faria perguntas a fim de tentar certificar-me de que o homem soubesse do que estava falando e de que ele não fosse nenhum inimigo. Nos Alpes, por exemplo, eu poderia perguntar pelo seu nome. Se o nome alegado fosse de uma família da região das montanhas, isso seria um dado importante para mim. Nos Alpes Suíços há certos nomes de família que caracterizam as famílias montanhesas da região. Na minha situação desesperada, mesmo que o tempo estivesse se esgotando, eu lhe faria todas as perguntas importantes e suficientes, até ficar convencido das suas respostas – só então eu saltaria.






Isto é fé, mas obviamente este conceito não tem nada a ver com aquele outro uso da palavra. O fato é que, se chamamos de fé a alguma destas coisas, já não poderíamos chamar a outra pelo mesmo nome. A fé do Cristianismo histórico não é sinônima de salto de fé no sentido pós-kierkegaardiano, pelo simples fato de que ele não está em silêncio , e eu sou convidado a fazer perguntas adequadas e suficientes, não apenas relativas a detalhes, mas também quanto à existência do universo e a sua complexidade e quanto à existência do homem. Sou convidado a fazer perguntas adequadas e suficientes e depois acreditar nele e curvar-me metafisicamente diante dele, ao ter a certeza de que eu existo porque ele fez o homem, e curvar-me moralmente diante dele, como alguém que sabe que precisa desesperadamente da sua providência através da morte substitutiva, propiciatória de Cristo.