A paz, se possível, mas a verdade, a qualquer preço!

Martinho Lutero

27/09/2012

QUER DIZER QUE VOCÊ É QUEM DECIDE ABRIR A PORTA DO SEU CORAÇÃO?

  


Por: cincosolas.blogspot.com.br -

"Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei, e ele comigo." Ap 3.20


O versículo de Ap 3:20 é comumente utilizado para comprovar que Jesus está à porta batendo e é o homem que decide abrir ou não a porta. A aplicação feita é sempre em defesa do livre arbítrio do homem, em contraposição à doutrina da graça eficaz, pela qual Deus não apenas dá o desejo como a capacidade de crer nEle. A interpretação arminiana desse versículo é bem expressa numa figura onde Jesus está do lado de fora de uma porta, segurando com uma mão uma luz e com a outra batendo numa porta sem trinco pelo lado de fora. Uma legenda normalmente informa que a falta de trinco se explica pelo fato de que a porta do coração só se abre pelo lado de dentro.

Vamos estudar esse versículo sob dois aspectos, primeiro de forma isolada e depois em seu contexto e veremos se o mesmo ensina o que se alega ensinar.

O versículo de forma isolada não ensina o livre arbítrio

O versículo coloca Jesus à porta, batendo e falando para que a abram. O que leva alguém abrir a porta é o ouvir a voz dEle. Uma vez aberta a porta, Ele entra na casa e faz uma refeição com quem abriu a porta. Mais longe que isso não se pode ir na interpretação isolada dessa passagem.

É importante notar que palavras como livre arbítrio, vontade, querer e escolha sequer aparece no texto, embora fique implícito que há duas possibilidade: abrir e não abrir. Mas não há uma declaração positiva a respeito do livre arbítrio nem uma interpretação natural e necessária que requeira isso.

Voltando ao ato condicionante do abrir a porta: o ouvir a voz de Cristo. O texto bíblico não diz "ao ouvir" mas "se ouvir", deixando claro que nem todos ouvem. Na pregação do Evangelho, o ouvir é fator determinante:

"Inclinai os ouvidos e vinde a mim; ouvi, e a vossa alma viverá; porque convosco farei uma aliança perpétua, que consiste nas fiéis misericórdias prometidas a Davi" Isaías 55:3

"Como, pois, invocarão aquele em quem não creram? E como crerão naquele de quem não ouviram? E como ouvirão, se não há quem pregue? E como pregarão, se não forem enviados? Como está escrito: Quão formosos os pés dos que anunciam a paz, dos que anunciam coisas boas! Mas nem todos obedecem ao evangelho; pois Isaías diz: Senhor, quem creu na nossa pregação? De sorte que a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus." Romanos 10:14-17

O fato é que embora o Evangelho seja pregado a todos, sem distinção, nem todos ouvem o Evangelho, no sentido bíblico do termo:

"Torna insensível o coração deste povo, endurece-lhe os ouvidos e fecha-lhe os olhos, para que não venha ele a ver com os olhos, a ouvir com os ouvidos e a entender com o coração, e se converta, e seja salvo"
Isaías 6:10


"Porque o coração deste povo está endurecido, de mau grado ouviram com os ouvidos e fecharam os olhos; para não suceder que vejam com os olhos, ouçam com os ouvidos, entendam com o coração, se convertam e sejam por mim curados" Mateus 13:15

Jesus deixa bem claro, no Evangelho de João, que nem todos ouvem Sua voz, crêem em Suas palavras e O seguem. E dá a razão disso:

"Mas vós não credes, porque não sois das minhas ovelhas. As minhas ovelhas ouvem a minha voz; eu as conheço, e elas me seguem. Eu lhes dou a vida eterna; jamais perecerão, e ninguém as arrebatará da minha mão"
João 10:26-28


"Para este o porteiro abre, as ovelhas ouvem a sua voz, ele chama pelo nome as suas próprias ovelhas e as conduz para fora. Depois de fazer sair todas as que lhe pertencem, vai adiante delas, e elas o seguem, porque lhe reconhecem a voz"
João 10:3-4


"Ainda tenho outras ovelhas, não deste aprisco; a mim me convém conduzi-las; elas ouvirão a minha voz; então, haverá um rebanho e um pastor" João 10:16

"Em verdade, em verdade vos digo que vem a hora e já chegou, em que os mortos ouvirão a voz do Filho de Deus; e os que a ouvirem viverão" João 5:25

"Qual a razão por que não compreendeis a minha linguagem? É porque sois incapazes de ouvir a minha palavra" João 8:43

"Quem é de Deus ouve as palavras de Deus; por isso, não me dais ouvidos, porque não sois de Deus" João 8:47

Das palavras acima fica claro que nem todos ouvem a voz de Jesus, que aquelas que ouvem é porque são as suas ovelhas e que aqueles que não ouvem, não ouvem porque não "sois das minhas ovelhas" e "não sois de Deus". Como o ouvir não é uma ação autônoma do homem, mas algo operado por Deus nele, fica claro que Ap 3:20, visto isoladamente, não ensina o livre arbítrio.

Mas estudar uma texto de forma isolada não é uma boa prática de interpretação, pois o todo texto deve ser lido e entendido à luz de seu contexto. E quando colocamos o texto em questão dentro de seu contexto percebemos claramente que o mesmo não é dirigido a não crentes e que, portanto, não é uma passagem evangelística.

O versículo em seu contexto não se refere a evangelismo

Vejamos o contexto bíblico imediato e mediato do texto em consideração:

"Ao anjo da igreja em Laodicéia escreve: Estas coisas diz o Amém, a testemunha fiel e verdadeira, o princípio da criação de Deus: Conheço as tuas obras, que nem és frio nem quente. Quem dera fosses frio ou quente! Assim, porque és morno e nem és quente nem frio, estou a ponto de vomitar-te da minha boca; pois dizes: Estou rico e abastado e não preciso de coisa alguma, e nem sabes que tu és infeliz, sim, miserável, pobre, cego e nu. Aconselho-te que de mim compres ouro refinado pelo fogo para te enriqueceres, vestiduras brancas para te vestires, a fim de que não seja manifesta a vergonha da tua nudez, e colírio para ungires os olhos, a fim de que vejas. Eu repreendo e disciplino a quantos amo. Sê, pois, zeloso e arrepende-te. Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e cearei com ele, e ele, comigo. Ao vencedor, dar-lhe-ei sentar-se comigo no meu trono, assim como também eu venci e me sentei com meu Pai no seu trono. Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas." Apocalipse 3:14-22

A série de sete cartas são dirigidas não a descrentes, mas aos crentes das igrejas estabelecidas na Ásia:

"Dizendo: O que vês escreve em livro e manda às sete igrejas: Éfeso, Esmirna, Pérgamo, Tiatira, Sardes, Filadélfia e Laodicéia" Apocalipse 1:11

Da mesma forma, ao concluir cada carta, há um aviso solene:

"Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas" Apocalipse 3:22

Todo o texto contido nas cartas apocalípticas se dirigem e se referem à igreja, portanto a crentes. Não é um texto evangelístico no sentido que está falando a pecadores não crentes que precisam abrir a porta de seus corações a Jesus. Se bem que é verdade que as pessoas devem ser instadas a crerem na mensagem do Evangelho e a aceitarem a Jesus, mas o texto em apreço não é um apelo dirigido a quem ainda não se converteu.

A carta em que Jesus diz estar batendo à porta é dirigida ao "anjo da igreja" de Laodicéia, o que creio seja o pastor da igreja. Com isso, a mensagem é dirigida a todos os crentes laodicenses. Jesus é direto ao dizer "conheço as tuas obras" e ao taxá-los de mornos. Eram crentes autoconfiantes, visto não sentirem falta de coisa alguma, sem perceberem a sua realidade de pobreza espiritual. Apesar disso Jesus os ama e por isso a disciplina seria certa. Conclama-os ao zelo e ao arrependimento. Todas essas palavras deixam claro que Jesus está se dirigindo a crentes e não a descrentes. Pois somente as obras de crentes tem valor gradual, a dos descrentes não tem valor algum, somente os filhos são disciplinados e somente crentes podem ser ter zelo com as coisas de Deus. Após dirigir essas duras palavras, e no mesmo fôlego, Jesus diz "eis que estou à porta e bato". Não há nada no texto que sugira, nem de longe, que Jesus mudou os destinatário de suas palavras. Ele continua falando com crentes, o que fica claro por dizer em seguida "ao vencedor", título somente atribuível aos feitos mais que vencedores por Cristo e pelo aviso solene para ouvir o que o Espírito diz "às igrejas".

A conclusão é que Apocalipse 3:20 não é dirigido a inconversos, mas a uma igreja que confiante em seus próprios recursos torna-se independente de Jesus, negando o Seu senhorio e, na prática, deixando-o de fora de seus assuntos. É um igreja em que Jesus bate à porta, querendo assumir a posição de centralidade que lhe é de direito, como aquele que é o cabeça da igreja. Concluir que Jesus está batendo à porta do coração de pecadores é fazer uma aplicação com demasiada liberdade de um texto fora de seu contexto.

Conclusão

Um texto deve ser compreendido à luz de seu contexto, apoiado sempre por passagens paralelas e em conformidade com o ensino geral das Escrituras, tendo em mente que a revelação bíblica é progressiva.

Assim, a análise isolada de um texto não serve para referendar uma doutrina, exceto se a mesma for ensinada claramente em outras passagens bíblicas. Não é o que ocorre com o popular, mas extra-bíblico, livre arbítrio. Não há nas Escrituras uma só passagem que o declare, e mesmo as inferências feitas a partir de algumas passagens como a de Apocalipse 3:20, após melhor exame, demonstram-se totalmente falhas. Isto porque, ao chegar ao texto pressupondo existir o livre arbítrio, até parece que o mesmo é ensinado em tal passagem. Mas posto à prova, o pressuposto mostra-se um equívoco.

Assim é que mesmo analisado de forma isolada, Apocalípse 3:20 não ensina nem dá apoio à filosofia humanista do livre arbítrio. E quando iluminado pelo contexto, tal passagem sequer está se referindo ou dirigindo a não crentes, mas a crentes mornos que negligenciaram o senhorio de Cristo e desenvolveram um falso senso de auto-suficiência.

De uma forma ou de outra, o fato é que Apocalipse 3:20 não apóia, nem indiretamente, o precioso livre arbítrio humano.
"Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei, e ele comigo." Ap 3.20

O versículo de Ap 3:20 é comumente utilizado para comprovar que Jesus está à porta batendo e é o homem que decide abrir ou não a porta. A aplicação feita é sempre em defesa do livre arbítrio do homem, em contraposição à doutrina da graça eficaz, pela qual Deus não apenas dá o desejo como a capacidade de crer nEle. A interpretação arminiana desse versículo é bem expressa numa figura onde Jesus está do lado de fora de uma porta, segurando com uma mão uma luz e com a outra batendo numa porta sem trinco pelo lado de fora. Uma legenda normalmente informa que a falta de trinco se explica pelo fato de que a porta do coração só se abre pelo lado de dentro.

Vamos estudar esse versículo sob dois aspectos, primeiro de forma isolada e depois em seu contexto e veremos se o mesmo ensina o que se alega ensinar.

O versículo de forma isolada não ensina o livre arbítrio

O versículo coloca Jesus à porta, batendo e falando para que a abram. O que leva alguém abrir a porta é o ouvir a voz dEle. Uma vez aberta a porta, Ele entra na casa e faz uma refeição com quem abriu a porta. Mais longe que isso não se pode ir na interpretação isolada dessa passagem.

É importante notar que palavras como livre arbítrio, vontade, querer e escolha sequer aparece no texto, embora fique implícito que há duas possibilidade: abrir e não abrir. Mas não há uma declaração positiva a respeito do livre arbítrio nem uma interpretação natural e necessária que requeira isso.

Voltando ao ato condicionante do abrir a porta: o ouvir a voz de Cristo. O texto bíblico não diz "ao ouvir" mas "se ouvir", deixando claro que nem todos ouvem. Na pregação do Evangelho, o ouvir é fator determinante:

"Inclinai os ouvidos e vinde a mim; ouvi, e a vossa alma viverá; porque convosco farei uma aliança perpétua, que consiste nas fiéis misericórdias prometidas a Davi" Isaías 55:3

"Como, pois, invocarão aquele em quem não creram? E como crerão naquele de quem não ouviram? E como ouvirão, se não há quem pregue? E como pregarão, se não forem enviados? Como está escrito: Quão formosos os pés dos que anunciam a paz, dos que anunciam coisas boas! Mas nem todos obedecem ao evangelho; pois Isaías diz: Senhor, quem creu na nossa pregação? De sorte que a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus." Romanos 10:14-17

O fato é que embora o Evangelho seja pregado a todos, sem distinção, nem todos ouvem o Evangelho, no sentido bíblico do termo:

"Torna insensível o coração deste povo, endurece-lhe os ouvidos e fecha-lhe os olhos, para que não venha ele a ver com os olhos, a ouvir com os ouvidos e a entender com o coração, e se converta, e seja salvo"
Isaías 6:10


"Porque o coração deste povo está endurecido, de mau grado ouviram com os ouvidos e fecharam os olhos; para não suceder que vejam com os olhos, ouçam com os ouvidos, entendam com o coração, se convertam e sejam por mim curados" Mateus 13:15

Jesus deixa bem claro, no Evangelho de João, que nem todos ouvem Sua voz, crêem em Suas palavras e O seguem. E dá a razão disso:

"Mas vós não credes, porque não sois das minhas ovelhas. As minhas ovelhas ouvem a minha voz; eu as conheço, e elas me seguem. Eu lhes dou a vida eterna; jamais perecerão, e ninguém as arrebatará da minha mão"
João 10:26-28


"Para este o porteiro abre, as ovelhas ouvem a sua voz, ele chama pelo nome as suas próprias ovelhas e as conduz para fora. Depois de fazer sair todas as que lhe pertencem, vai adiante delas, e elas o seguem, porque lhe reconhecem a voz"
João 10:3-4


"Ainda tenho outras ovelhas, não deste aprisco; a mim me convém conduzi-las; elas ouvirão a minha voz; então, haverá um rebanho e um pastor" João 10:16

"Em verdade, em verdade vos digo que vem a hora e já chegou, em que os mortos ouvirão a voz do Filho de Deus; e os que a ouvirem viverão" João 5:25

"Qual a razão por que não compreendeis a minha linguagem? É porque sois incapazes de ouvir a minha palavra" João 8:43

"Quem é de Deus ouve as palavras de Deus; por isso, não me dais ouvidos, porque não sois de Deus" João 8:47

Das palavras acima fica claro que nem todos ouvem a voz de Jesus, que aquelas que ouvem é porque são as suas ovelhas e que aqueles que não ouvem, não ouvem porque não "sois das minhas ovelhas" e "não sois de Deus". Como o ouvir não é uma ação autônoma do homem, mas algo operado por Deus nele, fica claro que Ap 3:20, visto isoladamente, não ensina o livre arbítrio.

Mas estudar uma texto de forma isolada não é uma boa prática de interpretação, pois o todo texto deve ser lido e entendido à luz de seu contexto. E quando colocamos o texto em questão dentro de seu contexto percebemos claramente que o mesmo não é dirigido a não crentes e que, portanto, não é uma passagem evangelística.

O versículo em seu contexto não se refere a evangelismo

Vejamos o contexto bíblico imediato e mediato do texto em consideração:

"Ao anjo da igreja em Laodicéia escreve: Estas coisas diz o Amém, a testemunha fiel e verdadeira, o princípio da criação de Deus: Conheço as tuas obras, que nem és frio nem quente. Quem dera fosses frio ou quente! Assim, porque és morno e nem és quente nem frio, estou a ponto de vomitar-te da minha boca; pois dizes: Estou rico e abastado e não preciso de coisa alguma, e nem sabes que tu és infeliz, sim, miserável, pobre, cego e nu. Aconselho-te que de mim compres ouro refinado pelo fogo para te enriqueceres, vestiduras brancas para te vestires, a fim de que não seja manifesta a vergonha da tua nudez, e colírio para ungires os olhos, a fim de que vejas. Eu repreendo e disciplino a quantos amo. Sê, pois, zeloso e arrepende-te. Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e cearei com ele, e ele, comigo. Ao vencedor, dar-lhe-ei sentar-se comigo no meu trono, assim como também eu venci e me sentei com meu Pai no seu trono. Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas." Apocalipse 3:14-22

A série de sete cartas são dirigidas não a descrentes, mas aos crentes das igrejas estabelecidas na Ásia:

"Dizendo: O que vês escreve em livro e manda às sete igrejas: Éfeso, Esmirna, Pérgamo, Tiatira, Sardes, Filadélfia e Laodicéia" Apocalipse 1:11

Da mesma forma, ao concluir cada carta, há um aviso solene:

"Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas" Apocalipse 3:22

Todo o texto contido nas cartas apocalípticas se dirigem e se referem à igreja, portanto a crentes. Não é um texto evangelístico no sentido que está falando a pecadores não crentes que precisam abrir a porta de seus corações a Jesus. Se bem que é verdade que as pessoas devem ser instadas a crerem na mensagem do Evangelho e a aceitarem a Jesus, mas o texto em apreço não é um apelo dirigido a quem ainda não se converteu.

A carta em que Jesus diz estar batendo à porta é dirigida ao "anjo da igreja" de Laodicéia, o que creio seja o pastor da igreja. Com isso, a mensagem é dirigida a todos os crentes laodicenses. Jesus é direto ao dizer "conheço as tuas obras" e ao taxá-los de mornos. Eram crentes autoconfiantes, visto não sentirem falta de coisa alguma, sem perceberem a sua realidade de pobreza espiritual. Apesar disso Jesus os ama e por isso a disciplina seria certa. Conclama-os ao zelo e ao arrependimento. Todas essas palavras deixam claro que Jesus está se dirigindo a crentes e não a descrentes. Pois somente as obras de crentes tem valor gradual, a dos descrentes não tem valor algum, somente os filhos são disciplinados e somente crentes podem ser ter zelo com as coisas de Deus. Após dirigir essas duras palavras, e no mesmo fôlego, Jesus diz "eis que estou à porta e bato". Não há nada no texto que sugira, nem de longe, que Jesus mudou os destinatário de suas palavras. Ele continua falando com crentes, o que fica claro por dizer em seguida "ao vencedor", título somente atribuível aos feitos mais que vencedores por Cristo e pelo aviso solene para ouvir o que o Espírito diz "às igrejas".

A conclusão é que Apocalipse 3:20 não é dirigido a inconversos, mas a uma igreja que confiante em seus próprios recursos torna-se independente de Jesus, negando o Seu senhorio e, na prática, deixando-o de fora de seus assuntos. É um igreja em que Jesus bate à porta, querendo assumir a posição de centralidade que lhe é de direito, como aquele que é o cabeça da igreja. Concluir que Jesus está batendo à porta do coração de pecadores é fazer uma aplicação com demasiada liberdade de um texto fora de seu contexto.

Conclusão

Um texto deve ser compreendido à luz de seu contexto, apoiado sempre por passagens paralelas e em conformidade com o ensino geral das Escrituras, tendo em mente que a revelação bíblica é progressiva.

Assim, a análise isolada de um texto não serve para referendar uma doutrina, exceto se a mesma for ensinada claramente em outras passagens bíblicas. Não é o que ocorre com o popular, mas extra-bíblico, livre arbítrio. Não há nas Escrituras uma só passagem que o declare, e mesmo as inferências feitas a partir de algumas passagens como a de Apocalipse 3:20, após melhor exame, demonstram-se totalmente falhas. Isto porque, ao chegar ao texto pressupondo existir o livre arbítrio, até parece que o mesmo é ensinado em tal passagem. Mas posto à prova, o pressuposto mostra-se um equívoco.

Assim é que mesmo analisado de forma isolada, Apocalípse 3:20 não ensina nem dá apoio à filosofia humanista do livre arbítrio. E quando iluminado pelo contexto, tal passagem sequer está se referindo ou dirigindo a não crentes, mas a crentes mornos que negligenciaram o senhorio de Cristo e desenvolveram um falso senso de auto-suficiência.

De uma forma ou de outra, o fato é que Apocalipse 3:20 não apóia, nem indiretamente, o precioso livre arbítrio humano.Resto do Post

21/09/2012

Quem me livrará do corpo desta morte?


 
 
Por Rev.Heuring Felix -


Romanos 7:20-25 -


Andamos com um corpo que habita o pecado,fazer o que não quer,simplesmente para agradar ''amigos e amigas '',para ser aceito por um grupo descolado,para fazer parte do ''mundo belo'',é agir contra a própria consciência,o resultado quando estamos só,é de que perdemos o rumo,mas tem gente que pode alegar que isso serve para amadurecer;não creio nisso,acho que serve para apodrecer o que já está morto,um cadaver é justamente isso ,o resultado final de uma vida sem Jesus,a decomposião de um ser.


Paulo entendia seu estado,tinha plena consciência que nele habitava duas naturezas,duas faces que se guerreavam constantemente,de que mesmo seguindo a Cristo ele lutava contra aquilo que corria na sua carne a marca do pecado,a guerra entre a lei do espirito e a lei do pecado.Porém o mesmo Paulo sabia que não podia vencer o pecado , que o pecado em nossa vida se apresenta como um gigante,somente um ser poderoso pode vencer o pecado.O velho Adão é muito forte para o crente,mas não forte o suficiente que Jesus Cristo,dia a dia ele nos dá a vitória,quem me livrará do corpo desta morte?Jesus o redentor,quer te vivificar!
Resto do Post

18/09/2012

O Homossexual Não é o Novo Negro –





 Por Rev.Voddie Baucham -

É difícil negar que o casamento homossexual seja uma conclusão inevitável nos Estados Unidos. É uma possibilidade assustadora não apenas para aqueles que entendem que o casamento é um testemunho do relacionamento entre Cristo e sua noiva, a igreja, mas também para todos os que valorizam a família e sua contribuição para o bem estar da sociedade e o desenvolvimento humano. E assim como é difícil assistir uma estratégia de publicidade coordenada, bem financiada, bem conectada enfraquecer milhares de anos de história humana, também é especialmente perturbador testemunhar o uso da luta pelos direitos civis como o veículo da estratégia.

A ideia de que o “casamento” homossexual é o próximo passo na corrida pelos direitos civis está por toda a parte. Um dos mais claros exemplos da fusão do “casamento” homossexual e dos direitos civis é o artigo de Michael Gross no The Advocate, no qual ele cunha a agora popular frase “O homossexual é o novo negro”1. Contudo, Gross não está sozinho nesta fusão das duas questões. Num banquete em 2005, Julian Bond, ex-diretor do NAACP, disse: “A disposição sexual equivale à raça. Eu nasci dessa forma. Eu não tenho escolha. Eu não mudaria isso se eu pudesse. É impossível mudar a sexualidade.”2
Este tipo de pensamento também não é exclusivo da esquerda política. Quando questionado pela revista GQ se ele pensava que a homossexualidade era uma escolha, Michael Steele, ex-presidente do Comitê Nacional Republicano, respondeu:

“Ah, não. Acho que nunca apoiei essa visão, de que você pode ligar e desligar a homossexualidade como se fosse uma torneira. Sabe, penso que há muita coisa acontecendo dentro da constituição de um ser humano que você não pode simplesmente chegar e dizer: ‘Amanhã de manhã vou parar de ser gay.’ É como dizer: ‘Amanhã de manhã vou parar de ser negro.’”3

Até mesmo a Suprema Corte da Califórnia aderiu a esta linha de raciocínio. Em uma decisão de Fevereiro de 2008, eles consideraram:

“Ademais, em contraste aos tempos primitivos, nosso estado agora reconhece que a capacidade de um indivíduo de estabelecer um relacionamento amoroso comprometido e duradouro com outra pessoa e responsavelmente cuidar e criar filhos, não depende da orientação sexual do indivíduo, e, mais amplamente, que a orientação sexual de um indivíduo — como a raça e o sexo de uma pessoa — não constitui uma base legítima sobre a qual se deva negar-lhe ou omitir-lhe direitos legais.”4 (ênfase adicionada)

A Suprema Corte da Califórnia, assim como Gross, quer nos fazer acreditar que a luta homossexual por uma redefinição do casamento os coloca na mesma categoria de meus ancestrais. No entanto, eles preferem que você não analise mais de perto, para que você não veja quão frágil a comparação na verdade é.

Minoria Identificável

O primeiro problema com a ideia de igualar a “orientação sexual” e a raça é o fato de que a homossexualidade é indetectável à parte da autoidentificação. Determinar se uma pessoa é negra, nativo-americana, ou do sexo feminino normalmente envolve nada mais que verificação visual. Todavia, caso a dúvida permaneça, testes sanguíneos, genética, ou uma rápida viagem pela árvore genealógica bastaria. Com a homossexualidade não é assim. Não há evidência que possa confirmar ou negar a alegação de uma pessoa com relação à orientação sexual.5

Além disso, a própria comunidade homossexual tornou esta identificação ainda mais complicada num esforço para distanciar a si mesma daqueles cujo comportamento homossexual lhes parece indesejável. O caso Jerry Sandusky é um excelente exemplo. Sandusky é acusado de molestar muitos meninos durante sua permanência na universidade Penn State como treinador de futebol americano. Contudo, tente colocar o rótulo de “homossexual” em suas atividades e a resposta será rápida e clara. “Pedófilos não são homossexuais!” é o refrão consistente vindo da comunidade homossexual, da mídia, do ambiente acadêmico, e da comunidade médica/psicológica.6

Portanto, parece que apenas a atração pelo mesmo sexo não é o suficiente para identificar uma pessoa como homossexual. E quanto às meninas que “experimentam”7 somente durante a faculdade, ou relacionamentos entre o mesmo sexo na prisão? E quanto aos homens que são extremamente efeminados, mas preferem mulheres, ou aqueles que já foram homossexuais praticantes deixaram tal estilo de vida (por exemplo, 1 Coríntios 6:9-11)? Resumindo, é impossível identificar quem é e quem não é homossexual. Como resultado, como podemos saber a quem os direitos civis em questão devem ser atribuídos? Um homem que não é homossexual (assumindo que pudéssemos determinar tal coisa), mas tenta entrar em uma união do mesmo sexo deveria ser tratado da mesma forma que um homem que não é negro, mas tenta afirmar que é para ganhar direito a vagas de cotas para negros na universidade?

Mas este não é o único problema com o ângulo dos direitos civis.

Definição Inalterável

Um problema adicional com o argumento “o homossexual é o novo negro” é a completa separação entre “casamento” homossexual e leis antimiscigenação. Primeiramente, há uma separação categórica. Miscigenação significa literalmente “a procriação entre pessoas consideradas como sendo de diferentes tipos raciais”. Ironicamente, o fato de que homossexuais não podem “procriar” evidencia o problema inerente na lógica deles. Como pode a proibição de pessoas que de fato têm a habilidade de procriar ser a mesma coisa que o reconhecimento do fato de que duas pessoas categoricamente são desprovidas de tal habilidade?8

Em segundo lugar, há uma separação por definição. A própria definição de casamento elimina a possibilidade de incluir casais do mesmo sexo. A palavra casamento possui uma longa e bem registrada história; ela significa “a união entre um homem e uma mulher”. Mesmo em culturas que praticam a poligamia, a definição envolve um homem e muitas mulheres. Consequentemente, enquanto as leis antimiscigenação negavam às pessoas um direito legítimo, o mesmo não pode ser dito a respeito da negação do casamento de casais do mesmo sexo; ninguém pode ser negado do direito de algo que não existe.

Deve se observar que o direito de se casar é um dos direitos mais frequentemente negados que temos. Pessoas que já estão casadas, crianças de 12 anos, e parentes muito próximos são apenas algumas das poucas categorias de pessoas que rotineiramente e/ou categoricamente são privadas do direito de se casarem. Portanto, a acusação de que é errado negar a qualquer pessoa um “direito fundamental” soa falsa. Sempre houve e, por necessidade, sempre haverá discriminação nas leis de casamento.

Terceiro, há uma separação histórica. Desde os tempos de Moisés, a história registrada é repleta de casamentos inter-raciais. Em nossa própria história, o casamento de John Rolfe e Pocahontas no século XVII,9 junto com o fato de que as leis antimiscigenação eram normalmente limitadas apenas à união de determinadas “raças” de pessoas (por exemplo, negros e brancos), sustenta uma evidência histórica da inconsistência legal e lógica de tais leis. Assim, diferentemente dos defensores “casamento” homossexual, estas lutas pelo direito de se casar nos direitos civis tinham a história como aliada.

Quarto, há uma separação legal. Uma coisa que parece escapar à maioria das pessoas nesse debate é o fato de que aos homossexuais nunca foi negado o direito de se casar. Eles simplesmente não tiveram o direito de redefinir o casamento. Mas não confie em mim com relação a isso; veja só o que a Suprema Corte do Estado de Iowa disse em sua decisão a favor do “casamento” homossexual: “É fato que o estatuto do casamento não proíbe expressamente que indivíduos gays e lésbicas se casem; ele, contudo, exige que, caso venham a se casar, que seja com alguém do sexo oposto.”

Aí está: não apenas preto no branco, mas em uma decisão legal. Os homossexuais não foram privados de nenhum direito. Como, então, aqueles que apoiam o casamento homossexual continuam a reivindicar que esta é uma questão de direitos civis? A chave está no próximo parágrafo:

“[O] direito de um indivíduo gay ou lésbica sob o estatuto do casamento de ingressar em um casamento civil apenas com uma pessoa do sexo oposto, na verdade não é direito nenhum. Sob tal lei, indivíduos gays ou lésbicas não podem simultaneamente satisfazer sua necessidade profunda de um relacionamento pessoal comprometido, conforme influenciados por sua orientação sexual, e ganhar o status civil e os benefícios concomitantes concedidos pelo estatuto.”

Sinto a necessidade de lembrar o leitor que esta é uma decisão legal, uma vez que frases como “indivíduos gays ou lésbicas não podem simultaneamente satisfazer sua necessidade profunda de um relacionamento pessoal comprometido” tendem a soar inadequadas em documentos desta natureza. Além disso, essa é uma lógica estúpida. Por exemplo, seguindo esta linha de raciocínio, alguém poderia argumentar: “Eu tenho o direito de me alistar no exército, mas sou um pacifista. Portanto, eu na verdade não tenho o direito (uma vez que isto seria repulsivo para mim). Então, precisamos estabelecer uma seção pacifista nas forças armadas para que eu possa satisfazer tanto o meu desejo de me alistar, quanto o meu desejo de não lutar.”

No entanto, este raciocínio é extremamente importante para que possam dar o próximo salto na lógica: “[Um] indivíduo gay ou lésbica só pode ganhar os mesmos direitos de um indivíduo heterossexual sob o estatuto ao negar a própria característica que define indivíduos gays e lésbicas como uma classe — sua orientação sexual”.

Precedente Insustentável

Talvez o aspecto mais condenável do argumento dos direitos civis é a insustentabilidade lógica. Se a orientação/identidade sexual é a base para (1) a classificação como um grupo minoritário, e (2) as bases legais para a redefinição do casamento, então o que pode impedir que um “bissexual” lute pela habilidade de casar com um homem e uma mulher simultaneamente uma vez que sua “orientação” é, por definição, direcionada a ambos os sexos?10 E quanto ao membro da NAMBLA (North American Man/Boy Love Association – Associação Norte-Americana pelo Amor Homem/Menino) cuja orientação é direcionada a jovens meninos?11 Onde paramos, e em quais bases?

Os defensores dos homossexuais se recusam a responder esta questão. De fato, eles escolhem evitá-la (e são raramente pressionados neste ponto). Contudo, as implicações legais futuras das decisões judiciais sobre o casamento homossexual são inevitáveis. Não há outra situação em que isso seja mais claro do que no caso Lawrence vs. Texas, uma decisão que derrubou as leis antissodomia. Na decisão majoritária, o Juiz Kennedy citou sua opinião de 1992 no caso Planejamento Familiar vs. Casey:

“Tais questões, que envolvem as escolhas mais íntimas e pessoais que um indivíduo pode fazer em toda a sua vida, escolhas estas centrais à dignidade e autonomia pessoais, são fundamentais à liberdade protegida pela Décima Quarta Emenda. No coração da liberdade está o direito de um indivíduo definir seu próprio conceito de existência, de significado, do universo, e do mistério da vida humana. Crenças a respeito destas questões não poderiam definir os atributos de autonomia pessoal, ou eles seriam formados por imposição do Estado.”12

Eu não tenho treinamento legal, e reconheço os limites de minha habilidade de avaliar plenamente as implicações de tal decisão. Todavia, observo quando o Juiz Scalia responde a esta asserção declarando:

“Eu nunca ouvi falar de uma lei que tentasse restringir o ‘direito que um indivíduo tem de definir’ certos conceitos; e se a passagem questiona o poder do governo de regular ações baseando-se no ‘conceito de existência’ autodefinido de um indivíduo, esta será a passagem que devorou o domínio da lei.”13 (ênfase adicionada)

Confrontação Inescapável

É muito importante para nós que nos opomos à ideia do “casamento” homossexual fazê-lo não apenas porque desejamos preservar nossa versão do Sonho Americano, mas porque encaramos o casamento como uma imagem viva e ativa do relacionamento entre Cristo e sua igreja (Efésios 5:22ff), e porque sabemos que Deus projetou a família de uma maneira particular. Enquanto o projeto da família promove o desenvolvimento humano (Gênesis 1:27-28), o testemunho direciona as pessoas à sua esperança nesta vida e na próxima. Como resultado, o silêncio nesta questão não é opcional.

Infelizmente (e bastante ironicamente), muitos cristãos têm sido intimidados a permanecer em silêncio pela mera ameaça de censura da ala homossexual. “Oponha-se a nós e você não é melhor do que George Wallace, Hitler e aqueles homofóbicos que mataram Matthew Shepard!” é seu não tão sutil refrão. Consequentemente, nós gastamos tanto tempo tentando provar que não somos assassinos cheios de ódio que falhamos em reconhecer que o Imperador está nu — como no conto, muitas pessoas acreditam em algo que claramente não é verdade. Não há razão legal, lógica, moral, bíblica ou histórica para apoiar o “casamento” homossexual. De fato, há uma miríade de razões para não apoiá-lo. Eu forneci apenas algumas.


  1. Michael Joseph Gross, “Gay is the New Black” (O Homossexual é o Novo Negro), The Advocate, 16 de novembro de 2008, disponível online em http://www.advocate.com/exclusive_detail_ektid65744.asp (em inglês).
  2. Ertha Melzer, “NAACP chair says ‘gay rights are civil rights” (Diretor da NAACP diz que ‘os direitos homossexuais são direitos civis), Washington Blade, 8 de abril de 2005. Deve-se observar também que a NAACP recentemente aprovou o casamento do mesmo sexo (http://graftedthemovie.blogspot.com/p/watch-grafted.html – em inglês), o que é significante uma vez que a organização existe para a “Promoção das Pessoas ‘de Cor’”.
  3. Entrevista e Michael Steele em “The Reconstrutionist” (O Reconstrucionista), por Lisa aulo, GQ (Março de 2009), disponível em http://www.gq.com/blogs/the-q/2009/03/-the-reconstructionist-michael-steele.html (em inglês).
  4. http://www.courtinfo.ca.gov/opinions/archive/S147999.PDF (em inglês).
  5. Mesmo se estudos cerebrais, estudos de gêmeos, etc., fornecessem ligações conclusivas (o que não fazem), ainda seríamos deixados com o fato de que enquanto o fato de ser negro ou do sexo masculino são atributos que alguém não pode negar, o comportamento homossexual não é. Assim, mesmo se houvesse uma conexão genética, ela seria insuficiente para impelir a orientação sexual à mesma categoria que a raça ou o sexo.
  6. http://equalitymatters.org/factcheck/201111170008 (em inglês).
  7. O termo LUGS (Lesbian Until Graduation – Lésbica Até a Formatura) se refere a jovens mulheres que participam de relacionamentos lésbicos apenas durante o período de estudos em sua vida acadêmica.
  8. É importante observar que esta é uma distinção categórica, e não uma determinação baseada na fertilidade. De outra forma, o mesmo poderia ser dito de homens e mulheres que estão além da idade de conceber ou aqueles que possuem defeitos que não permitem a concepção.
  9. http://www.history.com/this-day-in-history/pocahontas-marries-john-rolfe (em inglês). Apesar de ser comum o pensamento de que Pocahontas casou-se com John Smith, na realidade foi com o fazendeiro de tabaco John Rolfe que ela se casou em 5 de abril de 1614, em Jamestown, Virgínia.
  10. Veja o Papel Branco de Elizabeth Emen de fevereiro de 2006=3 na Chicago Law School: LEI DA MONOGAMIA: MONOGAMIA COMPULSIVA E EXISTÊNCIA POLIAMOROSA, disponível em http://www.law.uchicago.edu/files/files/58-monogamy.pdf (em inglês).
  11. North American Man/Boy Love Association (Associação Norte-Americana pelo Amor Homem/Menino). O lema deles é “Eight is Too Late” (Oito é Tarde Demais). http://www.nambla.org (em inglês).
  12. Opinião Majoritária do Juiz Kennedy, “John Geddes Lawrence e Tyrol Garner, Peticionários versus Texas”, em 539 U. S. (2003), Ed. Suprema Corte dos Estados Unidos (2003).
  13. Opinião Discordante de Antonin Scalia, “John Geddes Lawrence e Tyrol Garner, Peticionários versus Texas”, em 539 U. S. (2003), Ed. Suprema Corte dos Estados Unidos (2003).
Por Voddie Baucham © 2012 The Gospel Coalition, Inc. All rights reserved.
Website: thegospelcoalition.org
Tradução: voltemosaoevangelho.com
Permissões: Você está autorizado e incentivado a reproduzir e distribuir este material em qualquer formato, desde que adicione as informações supracitadas, não altere o conteúdo original e não o utilize para fins comerciais.
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Os Cinco Pontos do Arminianismo Versus Os Cinco Pontos do Calvinismo




Por Monergismo.com

QUAL É BÍBLICO?LEIA E TIRE SUAS CONCLUSÕES!
 
Arminianismo
Calvinismo
 
1. Vontade Livre � O arminianismo diz que a vontade do homem é �livre� para escolher, ou a Palavra de Deus, ou a palavra de Satanás. A salvação, portanto, depende da obra de sua fé.
 
1. Depravação Total � O calvinismo diz que o homem não regenerado é absolutamente escravo de Satanás, e, por isso, é totalmente incapaz de exercer sua própria vontade livremente (para salvar-se), dependendo, portanto, da obra de Deus, que deve vivificar o homem, antes que este possa crer em Cristo.
 
 
2. Eleição Condicional � O arminianismo diz que a �eleição é condicional, ou seja, acredita-se que Deus elegeu àqueles a quem �pré-conheceu�, sabendo que aceitariam a salvação, de modo que o pré-conhecimento [de Deus] estava baseado na condição estabelecida pelo homem.
 
2. Eleição Incondicional � O calvinismo sustenta que o pré-conhecimento de Deus está baseado no propósito ou no plano de Deus, de modo que a eleição não está baseada em alguma condição imaginária inventada pelo homem, mas resulta da livre vontade do Criador à parte de qualquer obra de fé do homem espiritualmente morto.
 
 
 
3. Expiação Universal � O arminianismo diz que Cristo morreu para salvar não um em particular, porém somente àqueles que exercem sua vontade livre e aceitam o oferecimento de vida eterna. Daí, a morte de Cristo foi um fracasso parcial, uma vez que os que têm volição negativa, isto é, os que não querem aceitar, irão para o inferno.
 
 
3. Expiação Limitada � O calvinismo diz que Cristo morreu para salvar pessoas determinadas, que lhe foram dadas pelo Pai desde toda a eternidade. Sua morte, portanto, foi cem por cento bem sucedida, porque todos aqueles pelos quais ele não morreu receberão a �justiça� de Deus, quando forem lançados no inferno.
 
4. A Graça pode ser Impedida � O arminianismo afirma que, ainda que o Espírito Santo procure levar todos os homens a Cristo (uma vez que Deus ama a toda a humanidade e deseja salvar a todos os homens), ainda assim, como a vontade de Deus está amarrada à vontade do homem, o Espírito [de Deus] pode ser resistido pelo homem, se o homem assim o quiser. Desde que só o homem pode determinar se quer ou não ser salvo, é evidente que Deus, pelo menos, �permite� ao homem obstruir sua santa vontade. Assim, Deus se mostra impotente em face da vontade do homem, de modo que a criatura pode ser como Deus, exatamente como Satanás prometeu a Eva, no jardim [do Éden].
 
4. Graça Irresistível � O calvinismo entende que a graça de Deus não pode ser obstruída, visto que sua graça é irresistível. Os calvinistas não querem significar com isso que Deus esmaga a vontade obstinada do homem como um gigantesco rolo compressor! A graça irresistível não está baseada na onipotência de Deus, ainda que poderia ser assim, se Deus o quisesse, mas está baseada mais no dom da vida, conhecido como regeneração. Desde que todos os espíritos mortos (= alienados de Deus) são levados a Satanás, o deus dos mortos, e todos os espíritos vivos (= regenerados) são guiados irresistivelmente para Deus (o Deus dos vivos), nosso Senhor, simplesmente, dá a seus escolhidos o Espírito de Vida. No momento que Deus age nos eleitos, a polaridade espiritual deles é mudada: Antes estavam mortos em delitos e pecados, e orientados para Satanás; agora são vivificados em Cristo, e orientados para Deus.
 
 
5. O Homem pode Cair da Graça � O arminianismo conclui, muito logicamente, que o homem, sendo salvo por um ato de sua própria vontade livremente exercida, aceitando a Cristo por sua própria decisão, pode também perder-se depois de ter sido salvo, se resolver mudar de atitude para com Cristo, rejeitando-o! (Alguns arminianos acrescentariam que o homem pode perder, subseqüentemente, sua salvação, cometendo algum pecado, uma vez que a teologia arminiana é uma �teologia de obras� � pelo menos no sentido e na extensão em que o homem precisa exercer sua própria vontade para ser salvo). Esta possibilidade de perder-se, depois de ter sido salvo, é chamada de �queda (ou perda) da graça�, pelos seguidores de Arminius. Ainda, se depois de ter sido salva, a pessoa pode perder-se, ela pode tornar-se livremente a Cristo outra vez e, arrependendo-se de seus pecados, �pode ser salva de novo�. Tudo depende de sua continua volição positiva até à morte!
 
 
5. Perseverança dos Santos � O calvinismo sustenta muito simplesmente que a salvação, desde que é obra realizada inteiramente pelo Senhor � e que o homem nada tem a fazer antes, absolutamente, �para ser salvo� -, é óbvio que o �permanecer salvo� é, também, obra de Deus, à parte de qualquer bem ou mal que o eleito possa praticar. Os eleitos �perseverarão' pela simples razão de que Deus prometeu completar, em nós, a obra que ele começou. Por isso, os cinco pontos de TULIP incluem a Perseverança dos Santos .
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17/09/2012

A vida cristã não se reduz a mera profissão de lábios




por João Calvino

E este é o lugar apropriado para dirigir-me aos que não têm Cristo além de um título exterior, e com isso já pretendem ser  tidos como cristãos. 130 Afinal, com que despropósito se gloriam de seu sagrado nome quando, na realidade, nada há de intercâmbio com Cristo, a não ser com aqueles que da palavra do evangelho atingiram o reto conhecimento dele! Com efeito, o Apóstolo nega que aprenderam corretamente a Cristo todos aqueles que não foram ensinados que, despido o homem velho, que se corrompe segundo os desejos do erro, têm de vestir-se de Cristo [Ef 4.22-24].


Portanto, por mais eloquente e fluentemente falam acerca do evangelho, são acusados de falsamente, e até com agravo, arrogar-se o conhecimento de Cristo. Ora, esta não é uma doutrina de língua, mas de vida; não é apreendida apenas pelo intelecto e pela memória, como as restantes disciplinas, mas, afinal, é recebida então quando possui toda a alma e acha assento e guarida no afeto íntimo do coração. Logo, ou deixem de jactar-se afrontosamente contra Deus, daquilo que não são, ou se mostrem discípulos não indignos de Cristo, seu Mestre.

Temos dado o primeiro lugar à doutrina, na qual se contém nossa religião, uma vez que nossa salvação tem nela o ponto de partida. Mas, é necessário que ela nos seja penetrada no coração e nos seja traduzida no modo de viver, e nos transforme a tal condição que não nos seja infrutífera. Se com razão os filósofos se inflamam contra aqueles que, em professando uma arte que deva ser-lhes a mestra da vida, a convertem em loquacidade sofística, e os eliminam ignominiosamente de sua clã, com quanto mais razão teremos de detestar esses sofistas fúteis que se contentam em tagarelar o evangelho com os lábios. Evangelho cuja eficácia deveria penetrar nos mais profundos afetos do coração, arraigar-se na alma e afetar o homem por inteiro, cem vezes mais do que as frias exortações dos filósofos.


João Calvino. Institutas da Religião Cristã.
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12/09/2012

Vergonha! Querem cobrar direito autoral dos louvores cantados no culto





 Por Rev.Renato Vargens -


O meu amigo, Walter McAlister que é Bispo Primaz das Alianças de Igrejas Nova Vida publicou um texto absolutamente inquietante.

Pois bem, o Bispo Walter em seu BLOG denunciou que a sua denominação foi notificada (leia aqui) de que teria de pagar direitos autorais pela execução de músicas de “louvor” nos seus cultos. Segundo o Bispo, cada uma de suas igrejas ficaria, assim, responsável por declarar o número de membros e a frequência aos seus cultos, para que fosse avaliado o imposto a ser pago ao Christian Copyright Licensing International (CCLI), sociedade que realiza a arrecadação e a distribuição de direitos autorais decorrentes da execução pública de músicas nacionais e estrangeiras. Por sua vez, o CCLI repassaria o valor devido aos compositores cujas músicas estão cadastradas.

Caro leitor, eu faço coro com o Bispo Walter isso é um verdadeiro absurdo e digo mais este mercado gospel me enoja! O simples fato de saber que existe gente querendo enriquecer as custas do louvor na casa de Deus me dá náuseas.
Ah! Que saudade da boa música, ministrada, cantada, com unção, cujo interesse era simplesmente engrandecer o nome de Deus! Que saudade, do louvor apaixonado, que brotava do peito dos adoradores como um grito de paixão e amor. Que saudade das lágrimas derramadas, das composições desinteressadas, da música entoada por músicos cheios de Deus e de seu Espirito.

Pois é, diante desta aberração comercial resta-nos descobrir os nomes dos compositores dispostos a cobrar direitos autorais das canções entoadas no cultos. Bom, antes que alguém me apedreje deixe eu explicar que  acho lícito, justo e correto o compositor receber os direitos autorais de suas músicas cantadas no Rádio e na TV, agora, vamos combinar uma coisa? Cobrar por aquilo que a igreja canta nos cultos é demais da conta não é verdade?

Isto posto, digo que o melhor a ser feito é boicotar os mercadores da fé juntamente com suas canções. Além disso, vamos cantar as velhas músicas que viraram domínio público,  incentivando os músicos de nossas Igrejas a comporem também novos louvores que exaltem a Deus.

Que Deus tenha misericórdia de nós, que se compadeça da sua igreja, perdoe nossos pecados, e nos dê um avivamento.

Renato Vargens
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08/09/2012

A lei é santa,é justa e boa ,mas,desperta em nós a cobiça!



 


Rev.Heuring Felix Motta







Romanos 7:7

''Não cobicarás''

A palavra grega para cobiça é Epithymia que é algo de expressão interna - é um desejo,um impulso,inclui todo tipo de desejo seja lícito e ilícito,sendo em si mesmo uma forma de idolatria.

O primeiro mandamento do decálogo é: ''Não farás outros deuses diante de mim'',o ultimo mandamento é não cobicarás,com isso Deus ordena no primeiro que ele sempre será o unico em nossa vida e de que a cobiça o ultimo mandamento é justamente colocar o desejo pelo objeto no lugar de Deus,toda cobiça é por finalidade idolatria.
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