A paz, se possível, mas a verdade, a qualquer preço!
Martinho Lutero
29/12/2012
Oremos para que as previsões para que 2013 não sejam realidades
Por Pastor Antonio Mendes - PIBA -
CORRIGI O ITEM 14, não consegui editar o anterior.
1. Os pastores serão ainda mais covardes no combate ao pecado.
2. Os pastores, cada vez mais, deixarão de pregar a Bíblia.
3. Mais lideres sem a devida qualificação bíblica assumirão liderança nas igrejas.
4.Crescerá o tempo do "louvorzão", o povo falando para Deus e diminuirá o tempo de pregação, Deus falando para o povo.
5.O relativismo ganhará ainda mais espaço no comportamento cristão.
6.O divorcio no nosso meio baterá o recorde do ano anterior.
7.As igrejas vão priorizar mais prédios em detrimento de missões.
8.Os filhos serão mais mal educados porque os pais adotarão a "bíblia" do governo promiscuo para educá-los.
9.As igrejas "cata níqueis" vão crescer ainda mais.
10. As aberrações teológicas e doutrinárias vão surgir cada vez mais fortes.
11. O número de crentes "Maria vai com as outras" crescerá.
12. As "nossas" festas baladas de casamento ou de quinze anos serão cada vez mais comuns.
13. A freqüência de "crentes" a lugares onde Jesus jamais estaria com eles será cada vez mais comum.
14. O número de crentes dispostos a pagar o preço da fidelidade absoluta a Deus será cada vez menor.
15.As igreja shows deverá ter um crescimento acentuado.
16. Por fim, se você for fiel e não ceder as pressões no mundo, não ceder as baladas evangélicas, lutar contra o divorcio, educar se filho com Deus manda, não ceder aos modismos eclesiológicos e doutrinários, você será ainda mais atacado e discriminado em 2013.
E, por isso, estou sofrendo estas coisas; todavia, não me envergonho, porque sei em quem tenho crido e estou certo de que ele é poderoso para guardar o meu depósito até aquele Dia. 13 Mantém o padrão das sãs palavras que de mim ouviste com fé e com o amor que está em Cristo Jesus. 14 Guarda o bom depósito, mediante o Espírito Santo que habita em nós. 2 Tm 01.12-14.
Tão- somente sê forte e mui corajoso para teres o cuidado de fazer segundo toda a lei que meu servo Moisés te ordenou; dela não te desvies, nem para a direita nem para a esquerda, para que sejas bem- sucedido por onde quer que andares. Js 1.7
26/12/2012
ED RENÊ KIVITZ - UMA REFUTAÇÃO À HERESIA DESTE PASTOR ''BATISTA''
Fernando Galli
De vez em quando chegam aos meus olhos e/ou ouvidos textos, mensagens e comentários de pastores que professam o Cristianismo, mas adotaram um proceder de questionar as Escrituras Sagradas. De início digo:
Creio no relato de Gênesis todo, porque aceitei a Cristo, o qual, através da obra do Espírito Santo de Deus em meu viver,dá-me a fé necessária para aceitar o relato como verdadeiro e inspirado. O próprio Jesus confirmou o relato. (Mateus 19:4, 5; João 8:44) Paulo também. (Romanos 5:12) E João também. (Apocalipse 12:9) Todavia, um "pastor" batista, denominado ED RENÊ KIVITZ, escreveu o seguinte texto, procurando reinterpretar Gênesis 3. E eu, que nem chego aos pés das Graduações Acadêmicas de tal homem, propus refutar o texto dele.
ED RENÊ KIVITZ - "Você pode interpretar a história de Adão e Eva como uma descrição de como as coisas aconteceram. Mas pode também interpretar como descrição de como as coisas acontecem. Pode ser uma história que conta como as coisas foram, ou como as coisas são. Pessoalmente, opto pela segunda alternativa. Não me interesso tanto em saber se as coisas foram daquele jeito ou não, não estou preocupado com a literalidade da narrativa, que aliás, me traz mais embaraços que esclarecimentos: houve mesmo um bonequinho de barro? antes de enganar o casal a serpente andava ereta? que fruta era aquela da árvore do conhecimento do bem e do mal, será que está sendo vendida na feira sem que a gente saiba que é ela? quais as coordenadas do jardim do Éden? será que os anjos com espadas de fogo ainda estão por lá?"
Fernando Galli - O
"Eu" (você) pode interpretar a Bíblia do modo como se pretender, mas a
questão é: Quem crê na Bíblia como a inerrante palavra de Deus não
zomba das palavras dela. Não as satiriza. Será que o senhor Ed Renê
seria homem o suficiente para se expressar dessa forma perante a pessoa
de Deus? Sr. Ed Rene, como sou cristão e o Espírito de Deus habita em
mim, não ouso questionar a Palavra de Deus como o senhor fez. O relato
bíblico da ressurreição de Cristo também fala de anjos. (Mateus 28:5)
Aliás, será que estes anjos ainda estão no local da ressurreição de
Jesus, senhor Ed Renê? E o que dizer da própria ressurreição de Jesus,
senhor Ed Renê? Que embaraçoso, não é mesmo? E que dizer dos milagres,
como as curas, a multiplicação dos pães e peixes, a ressurreição de
Lázaro? Entre crer na literalidade do relato da ressurreição de Cristo
tais milagres e que sejam mitos para servir como história da salvação,
qual será que o senhor optaria? Pela segunda também? Se Jesus não
ressuscitou dentre os mortos, é vã a nossa esperança. (1 Coríntios
15:14) Quais são as cordenadas para a nossa fé cristã? Então, se o
relato de Gênesis não ocorreu literalmente, Jesus veio aqui para morrer
pelos pecados de quem? Do macaquinho que virou gente?
ED RENÊ KIVITZ - "A história de Adão e Eva visa a comunicar a ótica judaico-cristã da natureza humana, da relação entre Deus e o homem, da dinâmica da sociedade humana. O autor bíblico não está preocupado em descrever o processo mecânico natural da criação. Seu texto não tem pretensão das ciências duras, que tratam das engrenagens do universo natural através da física, por exemplo, mas das ciências do espírito, que têm por objeto a complexidade do humano e suas relações. Adão e Eva somos nós."
Fernando Galli-
O relato bíblico, para o cristão verdadeiro, é literal enquanto não
haja elementos para o considermos simbólico e provas suficientes de que a
intenção divina era de escrever um texto simbólico. As palavras de
Jesus, de Paulo e de João indicam a literalidade do texto de Gênesis, a
menos que o senhor Ed Renê seja capaz de provar o contrário. Ademais, a
literalidade do texto encaixa-se perfeitamente na história da
salvação: O homem cai, e Jesus vem morrer por ele para resgatá-lo.
Jesus é o último Adão (1 Coríntios 15:45), assim não sou Adão, e estou
livre da condenação do pecado original sobre mim. Graças à morte e
ressurreição de Jesus Cristo muitos foram libertos de tal condenação,
portanto, sua comparação é de mau gosto, digna de quem está se
desviando da doutrina cristã. E pior do que isso! Confia na ciência
como meio de se provar o relato ou não. Será que a ressurreição de
Cristo poderia ser provada pela ciência? Desculpe-me, querido, mas não
estou um pingo interessado em crer em sua teoria.
ED RENÊ KIVITZ - "Os que pretendemos definir o bem e o mal, o certo e o errado, ambiciosos da autonomia auto-suficiente cuja finalidade não é outra senão a satisfação das nossas vontades e desejos sem fim. Todos os que optamos pela competição em detrimento da cooperação, a violência em lugar do diálogo, o olho por olho contra o perdão, o império do mais forte em vez da gratuidade, as relações de interesses egocêntricos, escusos e difusos em troca da generosidade e da partilha abnegada, a conquista pela força bruta às expensas da paz. Adão e Eva somos nós. Construtores de jardins de pedra e ferro, edificadores de comunidades muradas, empreendedores prepotentes, espoliadores da riqueza e da beleza dos bichos, do verde, das águas – extrativistas predadores. Todos quantos nos dedicamos à busca do prazer a qualquer preço, que nos contentamos com o máximo de felicidade pessoal em termos de conforto e satisfação individuais, presos nas garras da Sensualidade-sensorialidade, pés fincados na terra, carne agarrada à carne, a orgia pluri-glutônica viciante e viciada-anestesiada."
Fernando Galli - Novamente,
senhor Ed Renê, embora suas palavras possam, nesse trecho, fazer
sentido em vários aspectos, elas competem com a veracidade e a
literalidade do texto inspirado por Deus. Com certeza, o evolucionismo
lhe agrada mais, por isso "espiritualiza" o texto bíblico com boa
propriedade, através de paralelismos evidentes, com finesse intelectual,
para desmentir uma verdade corroborada por nada mais nada menos do que
Jesus, Paulo e João. Mas como todo crítico da Palavra de Deus,
certamente o senhor poderá se sentir coçado a dizer: Quem garante que
tais personagens realmente estavam certos e escreveram ou dissseram tais
coisas realmente inspirados por Deus? Acho que eu arriscaria afirmar:
Lamentável, pastor!
ED RENÊ KIVITZ - "Adão e Eva somos nós. Fugitivos da realidade, fantasiosos, vítimas do pensamento mágico, iludidos pela possibilidade da reedição do paraíso perdido sem o concurso do divino. Adão e Eva somos nós. Também damos ouvidos à serpente. Também matamos irmãos. Também nos abandonamos ao hedonismo desvairado. Também queremos apenas nosso nome pronunciado com reverência. Adão e Eva somos nós. E somos também Caim, somos o povo ao redor de Noé, os empreiteiros da torre de babel. Mas somos também a descendência do filho da mulher, que esmaga a cabeça da serpente. Somos também Abraão. Sobre nós repousa um chamado sagrado: fazer benditas todas as famílias da terra. Gênesis não é um veredito. Gênesis é uma profecia: aponta a injustiça e o juízo, convoca ao arrependimento, suscita a esperança e promete a vitória d’Aquele cuja vontade é boa, perfeita e agradável: novo céu e nova terra."
Fernando Galli - Bom
o seu truque textual, senhor Ed Renê. Novamente, a ressurreição de
Jesus ocorreu, seria uma fantasia ou magia de quem a criou? Confesso que
esperava tais palavras de um poeta, de um crítico textual ateu ou
agnóstico, não de um pastor. O senhor se esqueceu de dizer que se mata
também a história bíblica, a verdade de Deus, e se as ressuscita como
textos humanos, com teor social, alegorizados para atualidade. Por isso
afirmo, valendo-me de um texto literal, verídico, mas que com uma boa
dose de liberdade textual, poderia em sua mesma linha de criatividade,
espiritualizá-lo da seguinte forma:
- Alguns são Adão e Eva quando creem que não foi bem assim que Deus disse. - Gênesis 3:4, 5.
- Alguns são Adão e Eva quando diante de Deus se cobrem de vergonha da realidade bíblica para atender às exigências acadêmicas e se prostituir para conseguir diplomas. - Gênesis 3:7.
- Alguns são Adão e Eva por se querer ser como deus, determinando quando a Bíblia fala a verdade e quando não. - Gênesis 3:22.
- Alguns são a descendência da serpente, que ferem o calcanhar das Escrituras, mas serão feridos por toda a eternidade. - Apocalipse 22:19.
- Alguns são Caim, que levam seus irmãos ao campo para assassiná-los espiritualmente com sua conversa fiada. - Gênesis 4:8.
A Bíblia diz que muitos se
desviariam da fé por prestarem atenção a doutrinas de demônios. (1
Timóteo 4:1) Muitos são demônios também, por negarem a Palavra de Deus
em troca de apoio popular, tendas cheias, salários pastorais altíssimos,
enquanto missionários têm deixado de receber ajuda. Não sou perfeito,
não tenho a menor chance de me equiparar aos diplomas do senhor Ed
Renê. Mas sou cristão! E creio na inerrância da Palavra de Deus. Se eu
não fosse cristão, certamente eu zombaria de um relato que, diante dos
olhos da crítica textual e da ciência dura, são meros mitos, escritos
por mãos humanas, inspirados não por Deus, mas pela própria vontade de
escrever. - fernando galli.
DE QUE ADIANTA PREGAR TÃO BEM, PRENDER A ATENÇÃO DE MULTIDÕES, COM UMA MENSAGEM CRISTÃ, SE O INDIVÍDUO SE ACHA NO DIREITO DE QUESTIONAR E ZOMBAR DAS ESCRITURAS?
DE QUE ADIANTA PREGAR TÃO BEM, PRENDER A ATENÇÃO DE MULTIDÕES, COM UMA MENSAGEM CRISTÃ, SE O INDIVÍDUO SE ACHA NO DIREITO DE QUESTIONAR E ZOMBAR DAS ESCRITURAS?
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A teologia diabólica de Leandro Quadros que afirma: ‘Os autores INSPIRADOS erraram’!
Por Heuring Felix e Apologética cristã -
Não é surpresa para mim em ver as sutilezas do professor(que faz mestrado na Argentina,rs)Leandro Quadros,em distorcer e torcer com seus pensamentos a inerrânçia das escrituras.Houve por duas oportunidades de debate com ele via o site de apologética Cristã e por duas vezes ele não soube explicar erros gravíssimos de suas posições.Lógico que na TV e com o monitor lhe dando informações, aparenta ser um ''gênio'' de conhecimento teológico,mas não é essa a realidade.Sua teologia é pequena e deficiente,contém erros gravíssimos e ofende totalmente os princípios bíblicos da infalibilidade,a negação da ortodoxia bíblica tão bem defendida por: Jesus,Paulo,Agostinho,Lutero,Calvino,Spurgeon. Deus ilumine a mente dessa pobre alma!
Confira:
O apresentador Leandro Quadro do programa Na mira da ''verdade'' do canal adventista novo tempo afirma que a bíblia contem erros,veja:
Leandro Quadros afirma, como o fez Samuelle Bacchiocchi, que OS AUTORES INSPIRADOS, registraram erros. Em uma postagem em seu site , Leandro Quadros, perigosamente leva os adventistas apaixonados, ao esgoto diabólico do liberalismo teológico. Aquilo que o diabo vomitou contra Bíblia nos corredores da teologia liberal, agora é cardápio de Leandro Quadros e seus leitores.
Tentando resolver uma diferença numérica em dois relatos bíblicos, ele escreveu:
“Não fica difícil concluirmos que a informação do texto de 2 Crônicas 22:2, que afirma ter Acazias a idade de 42 anos no começo do seu reinado, foi um lapso de memória do autor do livro, ou um erro do copista enquanto copiava o texto original . http://novotempo.com/namiradaverdade/2012/10/10/como-harmonizar-2-reis-826-com-2-cronicas-222/
Ele tenta salvar o conceito de inerrância bíblica dizendo que esse ‘fato’ não desabona a Bíblia de ser a Palavra de Deus – verdade autêntica, apesar de erros.
“a Bíblia tem dupla autoria: divina e humana. Por isso, é mais que natural existir nas Escrituras erros ortográficos, divergências numéricas, entre outras coisas, que em nada afetam a mensagem...” escreve o Titã Adventista.
Aos 8 minutos e 4 segundos de um vídeo ele afirma: “Mesmo Deus guiando mente do profeta para não errar, no aspecto doutrinário e moral, em aspectos ortográficos e lapsos de memória, é claro que o profeta errou.” Diz que a Palavra de Deus é perfeita em seu contexto moral, ético e doutrinário. E afirma que não descarta a possibilidade do próprio autor ter errado no caso em mira! (veja aos 11 minutos e 32 segundos do vídeo). http://novotempo.com/namiradaverdade/2012/09/11/a-biblia-e-inerrante-04-09-2012/
]
UMA DEFESA EM FAVOR DA BÍBLIA,CONTRA OS ATAQUES DO TEOLÓGO HEREGE.
Afirmar que existem erros na Bíblia, por parte do autor inspirado, não afetaria a mensagem? Primeiro que limitações ortográficas, jamais alterariam uma mensagem. Porém, dependendo dos erros ortográficos, a mensagem pode ser alterada. Nenhuma doutrina é afeta em aceitar esse absurdo? Claro que é! A doutrina da inspiração. Se Deus preservou apenas as mensagens doutrinárias, por qual motivo não preservaria as demais informações? Sendo que essas mesmas informações Deus inspirou e ordenou que se registrassem como Sua Palavra?
Os autores do NT não tinham esse conceito diabólico que tem os Adventistas do Sétimo Dia (pelo menos os que pensam assim), E QUEM QUER QUE SEJA. Lembrando que em boa parte do início da Igreja a voz de Deus era as letras das Escrituras do Velho Testamento. Veja:
- Exodo 9.13-15: “Disse o SENHOR a Moisés: “Levante-se logo cedo, apresente-se ao faraó e diga-lhe que assim diz o SENHOR, o Deus dos hebreus: Deixe o meu povo ir para que me preste culto. Caso contrário, mandarei desta vez todas as minhas pragas contra você, contra os seus conselheiros e contra o seu povo, para que você saiba que em toda a terra não há ninguém como eu. Porque eu já poderia ter estendido a mão, ferindo você e o seu povo com uma praga que teria eliminado você da terra. Mas eu o mantive em pé exatamente com este propósito: mostrar-lhe o meu poder e fazer que o meu nome seja proclamado em toda a terra.”
- Romanos 9.17: “Pois a Escritura diz ao faraó: “Eu o levantei exatamente com este propósito: mostrar em você o meu poder, e para que o meu nome seja proclamado em toda a terra”
Só por aí, já vemos um descompasso entre o conceito Apostólico sobre o VT e o que Leandro Quadros e a sua turma tem. Teria os apóstolos pelo menos esse conceito deturpador? O NT testemunha ao contrário. Jesus Cristo (não o Miguel Adventista que entrou num santíssimo em 22 de outubro de 1844), demonstra que as letras possuem autoridade das palavras, são virtualmente mesma coisa (Mt 4.4; 5.18).
Sobre os erros ‘inocentes’ que Leandro Quadros diz que existem, ele deixa de refletir de maneira cristã o seguinte:
1. A genealogia era garantia da semente messiânica.
2. Os números fazem parte da constituição nacional de Israel, em suas diversas áreas, que Deus abençoava.
3. Referências históricas, são o campo onde Deus agia em Israel.
Embora Leandro Quadros leu O Salmo 19.7, parecendo indicar que a perfeição é na Lei e não necessariamente na palavra escrita em forma humana, podemos rejeitar tranquilamente tal absurdo por saber que "Para sempre ó SENHOR, está firmada a tua palavra no céu." Salmo 119.90. Visto que sendo a Palavra de Deus "A Escritura não pode falhar" disso a Palavra Encarnada (Jo 10.35).
E mais,vamos corrigir o erro bizarro dele ,veja:
Ele cometeu um erro gravíssimo,mas eu acredito que por ignorância ou preguiça de pesquisar. A septuaginta que é a versão mais antiga do antigo testamento por volta de 360 a.c, ela foi traduzida do hebraico para o grego, confirma que os dois versos estão em harmonia tanto em Reis como em Cronicas,22 anos.O problema foi o erro de transmissão do copista que acredito ser da vulgata latina,tradição católica,Já que lá está exatamente 42 anos.Só que nas bíblias em português por exemplo a versão almeida revista atualizada já corrigiu essa discrepância.Então o Leandro Quadros que se diz ''teólogo''(ta mais para professor de curso bíblico de tracinho)ignora toda a pesquisa e abre precedentes para a dizer que teria ainda outros possíveis erros,isso se chama teologia liberal,triste por que tem muita gente vendo e crendo no enganoso programa na mira das inverdades!
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24/12/2012
Eleição, Motivo para Santificação
O eterno e imutável propósito de Deus é que todo aquele que Lhe pertence de forma especial, todo aquele a quem pretende trazer ao Seu bem-aventurado gozo eterno, tem, antes de tudo, que ser santificado.
Se em
tudo o que
formos — nossas inclinações, profissão de fé,
honestidade moral,
utilidade para os outros,
reputação na igreja
— não formos santos
individualmente, espiritualmente
e evangelicamente, não estamos entre aqueles que, pelo eterno propósito de Deus, foram escolhidos para
a salvação e glória eternas.
Não fomos escolhidos em Cristo antes da fundação
do mundo para
sermos primeiramente santos e inculpáveis
diante de Deus
em amor
(Ef.1:4)? Não, fomos, antes de mais nada, “ordenados
para a vida eterna” (At.13:48 – ACF; 2Ts.2:13). A intenção de Deus
no decreto da eleição
é a nossa salvação eterna,
para “o louvor
da glória de Sua
graça” (Ef.1:5, 6, 11).
Que significa, então, quando
se diz que fomos “eleitos em Cristo para que sejamos santos”? Em que sentido é a
nossa santidade
o propósito para o qual Deus nos elegeu?
A santidade
é o meio indispensável
para se obter salvação e glória. “Escolhi aqueles
pobres pecadores
perdidos para serem meus
de forma especial”,
diz Deus. “Escolhi salvá-los trazendo-os
através de meu
Filho, por
intermédio da Sua
mediação, para a glória
eterna. Mas faço-o segundo
meu propósito
e decreto para
que sejam santos
e inculpáveis diante
de mim em
amor. Sem
a santificação que
procede da obediência em amor a mim, ninguém jamais entrará na minha
glória eterna”.
Pensar que
se pode chegar ao céu
sem santificação
é esperar que
Deus mude Seus
decretos e propósitos
eternos; é esperar
que Deus
deixe de ser Deus
e acate o desejo de pecadores
de permanecem pecaminosos. Paulo, no entanto, nos mostra que
fomos predestinados para sermos conformes
à imagem do filho
de Deus (Rm.8:29; 2Ts.2:13); fomos
eleitos para a salvação por
meio da livre
e soberana graça
de Deus. Mas
como é que
se pode possuir de fato
essa salvação? Através da santificação do espírito,
e de nenhum outro
modo. Deus,
desde o princípio,
jamais elegeu aqueles a quem não
santificou pelo Seu
Espírito. O conselho
e o decreto de Cristo
a nosso favor
não depende da nossa
santidade, no entanto
da nossa santidade
depende a nossa felicidade
futura no conselho
e decreto de Deus.
A
Santificação É Indispensável
Segundo o imutável
decreto de Deus
ninguém pode alcançar
a glória e a felicidade
eternas sem graça
e santificação. Os que
foram ordenados para
a salvação, foram também ordenados para a santificação. A mais
tenra criança
trazida à luz nesse mundo,
não alcançará o descanso
eternal se não for santificada e portanto, de modo
consistente e radical, tornada santa.
A santificação
é prova de eleição
A única
prova da nossa
eleição para
a vida e a glória
é a santificação operada em cada fibra do nosso ser. Assim como a nossa vida, a nossa
consolação depende também da santificação (2Tm.2:19). O decreto
da eleição é o bastante
para dar segurança
contra a apostasia
nas tentações e provações
(Mt.24:24).
Como é que
posso saber da minha
eleição e que
não cairei em
apostasia? Diz Paulo, “Aparte-se da injustiça todo aquele que professa o nome
do Senhor” (2Tm.2:19). Diz-nos Pedro, “procurai,
com diligência
cada vez
maior, confirmar
a vossa vocação
e eleição” (2Pe.1:10). Mas, como é que fazemos isso?
Pelo acréscimo
de todas as virtudes arroladas por Pedro (2Pe.1:5~9). Assim,
se pretendemos estar na glória
eterna, temos que
nos esforçar totalmente para “sermos santos e irrepreensíveis
perante Ele”.
Problema. Se, desde a eternidade,
Deus escolheu livremente
um certo
número de pessoas
para a salvação, que
necessidade têm elas
de serem santas? Podem pecar o tanto
que quiserem e jamais
perderão o céu, pois
os decretos de Deus
não podem ser
frustrados. A Sua vontade
não pode ser
negada. E se não forem eleitas, sejam
santas como forem, ainda
permanecerão perdidos, porque jamais podem ter a
salvação.
Resposta. Tal
modo de argumentar
não é ensinado na Escritura,
nem dela pode ser
aprendido. A doutrina da livre eleição
de Deus em
amor e graça
é plenamente ensinada na Escritura, onde
é proclamada como a fonte
de, e o grande motivo
para a santificação.
É mais seguro
apegar-se aos claros testemunhos da Escritura,
confirmado na maioria dos crentes, do que
dar ouvidos
a essas objeções perversas e vis que podem nos levar a odiar a Deus e aos Seus
desígnios. É melhor
que o nosso
entendimento seja cativo
da obediência da fé,
do que do questionamento
de homens néscios.
Especificamente, não somos apenas
obrigados a acreditar
em todas as revelações
divinas, mas temos também
que crer
nelas conforme nos
são apresentadas pela
vontade de Deus.
O evangelho requer que
se creia na vida eterna,
mas ninguém,
que ainda
vive em seus
pecados, precisa
acreditar na sua
salvação eterna.
Os parágrafos
a seguir destroem essas objeções:
(i) O decreto da eleição
em si
mesma, absoluta,
sem a consideração
de seus resultados,
não faz parte
da vontade revelada de Deus. Não está
revelado se esta ou aquela pessoa é ou não eleita (Dt.29:29). Portanto,
isso não
pode ser utilizado como
argumento ou
objeção sobre
nada que
envolva a fé e a obediência.
(ii) Deus enviou o Seu
evangelho aos homens
para que o Seu decreto de eleição fosse cumprido e levado
à sua concretização. Ao pregar
o evangelho, Paulo diz que tudo suportou
“por causa
dos eleitos, para que
também eles
obtenham a salvação que está em Cristo
Jesus, com eterna
glória” (2Tm.2:10). Deus ordena que
Paulo permaneça e pregue o evangelho em Corinto porque
Ele tinha
naquela cidade “muito
povo” (At.18:10), isto é, aqueles
a quem Ele
havia graciosamente escolhido para a salvação. Veja também
Atos 2:47; 13:48.
(iii) Em todo o lugar que chega, o evangelho
proclama a vida
e a salvação por Jesus Cristo a todo o
que vai crer,
se arrepender e se render
em obediência
a Ele. O evangelho
faz com que
os homens saibam plenamente
qual é o dever
e a recompensa deles. Nessas circunstâncias
somente a arrogância e a incredulidade podem usar o
desígnio secreto de Deus
como desculpa
para continuarem pecado.
Objeção. “Eu
não me
arrependerei, nem crerei, nem obedecerei, se primeiro
não souber se sou ou
não um
eleito; afinal tudo
depende disso”.
Resposta. Se é assim que pensa, o evangelho
nada tem a lhe
dizer nem a lhe oferecer, pois você está opondo sua vontade própria
à vontade de Deus.
A forma
que Deus
estabeleceu para sabermos se somos ou não eleitos
é pelos frutos
da eleição em
nossas próprias almas.
Eis uma ilustração. Cristo
morreu por pecadores.
Não se exige que
certa pessoa creia que
Cristo morreu por
ela de modo particular,
mas apenas
que Cristo
morreu para salvar pecadores. Assim sendo, o evangelho
exige de nós fé
e obediência, e somos obrigados a reagir
favoravelmente. Contudo, até que obedeça
ao evangelho, ninguém
tem nenhuma obrigação de crer
que Cristo
morreu por si
em particular.
A mesma
coisa acontece com
a eleição. Exige-se que
se creia na doutrina porque ela está
na Escritura e é claramente
proclamada no evangelho; mas quanto à sua própria eleição, não se
exige que ninguém
creia nela até que,
pelos seus
próprios frutos,
Deus lha revele. Assim,
ninguém pode dizer
que não
é eleito até que
sua condição
prove que não
o seja porque os frutos
da eleição jamais
podem operar nele. Esse
frutos são
a fé, a obediência
e a santificação (Ef.1:4; 2Ts.2:13;
Tt.1:1; At.13:48).
Aquele em
quem se operam essas coisas tem a obrigação, segundo o método
de Deus e o evangelho,
de crer na sua
própria eleição.
Todo crente
pode ter tanta
certeza da sua
eleição quanto
o tem da sua chamada,
justificação e santificação.
Pelo exercício
da graça, asseguramos a nossa vocação e
eleição (1Pe.1:5~10).
Mas os incrédulos e os ímpios
não podem concluir
que não
são eleitos, se não
conseguirem provar que
lhes seja impossível
receber graça
e santificação. Noutras palavras, eles
têm que provar
que cometeram o pecado
imperdoável contra
o Espírito Santo.
A doutrina
da eleição de Deus
é ensinada em toda
parte da Escritura
para o encorajamento e a consolação dos crentes e para motivá-los a
serem mais obedientes
e santificados (Ef.1:3~12; Rm.8:28~34).
Como É que a Eleição Motiva os Crentes
à Santidade
A graça
e o amor de Deus
na eleição, soberanos
e para sempre
reverenciados, são fortes
motivos para
a santificação, e a única
maneira de demonstramos gratidão a Deus
é agradar-lhe com a santidade
de vida. Será que
um crente
verdadeiro diria: “Deus me elegeu para a vida eterna, portanto
vou pecar o tanto
que quiser, pois
jamais perecerei nem
serei condenando”?
Deus usa
a eleição como
um motivador para
o seu povo
antigo (Dt.7:6~8, 11). Do mesmo modo o
faz Paulo com os cristãos
(Cl.3:12, 13). A eleição nos ensina humildade. Deus
nos escolheu quando,
por causa do pecado, éramos imprestáveis;
não porque
houvesse algum bem
em
nós. A eleição nos ensina submissão
à soberana vontade,
arbítrio e domínio
de Deus sobre
tudo o que
nos concerne nesse mundo.
Se Deus me
escolheu desde a eternidade,
e no devido tempo
trouxe-me à fé, não
iria Ele também
cuidar de todas as coisas
que me
afetam?
A eleição
também nos
ensina o amor,
a benevolência, a compaixão
e a tolerância para
com todos
os crentes, que
são os santos
de Deus (Cl.3:12, 13). Como ousaremos alimentar pensamentos grosseiros
e severos, e alimentar
animosidade e inimizade contra qualquer
um daqueles a quem
Deus escolheu para
a graça e glória?
(Veja Rm.14:1, 3; Paulo tudo fez por causa dos eleitos).
A eleição
nos ensina
o desprezo pelo mundo e por tudo o que lhe pertence. Escolheu-nos Deus
para constituir-nos reis
e imperadores do mundo? Levantou Deus o Seu
eleito para ser rico, nobre e honorável entre
os homens para
que seja proclamado: “Assim se fará ao homem
a quem o rei
[do Céu] deseja
honrar”? Escolheu-nos Deus para nos guardar de dificuldades, perseguições, pobreza,
vergonha e reprovações no mundo? Paulo nos
ensina bem o contrário (1Co.1:26~29).
Tiago nos mostra como deve viver um eleito de Deus
(Tg.1:9~11). O amor na eleição é motivo
e encorajamento para a santidade
por causa da graça que
podemos e devemos esperar de Jesus Cristo (2Co.12:9). A eleição
de Deus nos
dá a certeza de que
a despeito de todas as oposições e dificuldades
que enfrentarmos, não
seremos total e finalmente
condenados (Rm.8:28~39; 2Tm.2:19; Hb.6:10~20).
Problema. Com certeza alguém que sabe
que é eleito tem maior
possibilidade de ser preguiçoso
e negligente na sua
vida espiritual.
Resposta. Alguém segue numa jornada,
sabe que está no caminho
certo e sabe que
se se mantiver no caminho chegará certa e infalivelmente ao fim
da sua jornada.
Será que esse
conhecimento o tornará relapso e negligente? Não seria isso mais provável a
alguém perdido e sem
saber para onde ir? Não seria isso mais provável a
alguém sem
a certeza de que
alcançaria o seu destino?
Problema. A eleição é desanimadora para
o incrédulo.
Resposta. Podem ocorrer duas coisas quando a eleição
é proclamada aos incrédulos. Primeiro, eles
poderão se esforçar ao máximo
para provarem que
são eleitos respondendo com fé, obediência e santidade,
ou, segundo,
podem não fazer
nada e dizer que tudo isso depende de Deus.
Agora, qual
dessas duas atitudes é mais racional e
notável? Qual
delas evidencia que amamos
verdadeiramente a nós mesmos e estamos interessados por
nossas almas imortais?
Nada é mais
infalivelmente certo do que isso: “todo aquele
que nEle crê não
[perecerá], mas [tem] a vida eterna”
(Jo.3:15 - ACF).
______
Extraído e traduzido do
livro “O Espírito Santo” do grande teólogo puritano inglês John Owen e que será
publicado pela Editora
Os Puritanos
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Documento raro e importante:Carta de Calvino à Lutero!
21 de Janeiro de 1545 -
Ao
mui excelente pastor da Igreja Cristã, Dr. M. Lutero, [1] meu tão
respeitado pai. Quando disse que meus compatriotas franceses, [2] que
muitos deles foram tirados da obscuridade do Papado para a autêntica fé,
nada alteraram da sua pública profissão, [3] e que eles continuam a
corromper-se com a sacrílega adoração dos Papistas, como se eles nunca
tivessem experimentado o sabor da verdadeira doutrina, fui totalmente
incapaz de conter-me de reprovar tão grande preguiça e negligência, no
modo que pensei que ela merece.
O
que de fato está fazendo esta fé que mente sepultando no coração, senão
romper com a confissão de fé? Que espécie de religião pode ser esta,
que mente submergindo sob semelhante idolatria? Não me comprometo,
todavia, de tratar o argumento aqui, pois já o tenho feito de modo mais
extenso em dois pequenos tratados, em que, se não te for incomodo
olha-los, perceberá o que penso com maior clareza que em ambos, e
através da sua leitura encontrará as razões pelas quais tenho me forçado
a formar tais opiniões; de fato, muitos de nosso povo, até aqui estavam
em profundo sono numa falsa segurança, mas foram despertados, começando
a considerar o que eles deveriam fazer.
Mas,
por isso que é difícil ignorar toda a consideração que eles têm por
mim, para expor as suas vidas ao perigo, ou suscitar o desprazer da
humanidade para encontrar a ira do mundo, ou abandonando as suas
expectativas do lar em sua terra natal, ao entrar numa vida de exílio
voluntário, eles são impedidos ou expulsos pelas dificuldades duma
residência forçada. Eles têm outros motivos, entretanto, é algo
razoável, pelo que se pode perceber que somente buscam encontrar algum
tipo de justificativa.
Nestas
circunstâncias, eles se apegam na incerteza; por isso, eles estão
desejosos em ouvir a sua opinião, a qual eles merecem defender com
reverência, assim, ela servirá grandemente para confirmar-lhes. Eles têm
me requisitado de enviar um mensageiro confiável até você, que pudesse
registrar a sua resposta para nós sobre esta questão. Pois, penso que
foi de grande conseqüência para eles ter o benefício de sua autoridade,
para que não continuem vacilando; e eu mesmo estou convicto desta
necessidade, estive relutante de recusar o que eles solicitaram.
Agora,
entretanto, mui respeitado pai, no Senhor, eu suplico a ti, por Cristo,
que você não despreze receber a preocupação para sua causa e minha;
primeiro, que você pudesse ler atentamente a epistola escrita em seu
nome, e meus pequenos livros, calmamente e nas horas livres, ou que
pudesse solicitar a alguém que se ocupasse em ler, e repassasse a
substância deles a você. Por último, que você escrevesse e nos enviasse
de volta a sua opinião em poucas palavras.
De
fato, estive indisposto em incomodar você em meio de tantos fardos e
vários empreendimentos; mas tal é o seu senso de justiça, que você não
poderia supor que eu faria isto a menos que compelido pela necessidade
do caso; entretanto, confio que você me perdoará.
Quão
bom seria se eu pudesse voar até você, pudera eu em poucas horas
desfrutar da alegria da sua companhia; pois, preferiria, e isto seria
muito melhor, conversar pessoalmente com você não somente nesta questão,
mas também sobre outras; mas, vejo que isto não é possível nesta terra,
mas espero que em breve venha a ser no reino de Deus.
Adeus,
mui renomado senhor, mui distinto ministro de Cristo, e meu sempre
honrado pai. O Senhor te governe até o fim, pelo seu próprio Espírito,
que você possa perseverar continuamente até o fim, para o benefício e
bem comum de sua própria Igreja.
Resto do Post
23/12/2012
A celebração do Natal é um ritual pagão?
Por.R.C. Sproul -
Essa questão surge todo ano na época de Natal. Em primeiro lugar, não há mandamento bíblico direto para celebrar o nascimento de Jesus em 25 de dezembro. Não há nada na Bíblia que indicaria que Jesus nasceu em 25 de dezembro. Na verdade, há muito nas narrativas do Novo Testamento que indicaria que o nascimento de Jesus não ocorreu durante esse tempo do ano.
Acontece que no vigésimo quinto dia de dezembro no Império Romano havia um feriado pagão que estava ligado a religiões misteriosas; os pagãos celebravam o seu festival em 25 de dezembro. Os Cristãos não queriam participar disso, então eles dizem, “Enquanto todo mundo está celebrando essa coisa pagã, vamos ter nossa própria celebração. Vamos celebrar a coisa mais importante em nossas vidas, a encarnação de Deus, o nascimento de Jesus Cristo. Então esse será um tempo de festividades alegres, de celebração e adoração do nosso Deus e Rei.”
Eu não consigo pensar em algo mais agradável a Cristo do que a igreja celebrando seu nascimento todo ano. Tenha em mente que todo o princípio de festa e celebração anual está profundamente enraizado na antiga tradição Judaica. No Velho Testamento, por exemplo, houve vezes quando Deus enfaticamente ordenou as pessoas a lembrarem de certos eventos com celebrações anuais.
Eu não consigo pensar em algo mais agradável a Cristo do que a igreja celebrando seu nascimento todo ano.
Enquanto o Novo Testamento não requer que celebremos o Natal todo
ano, certamente não vejo nada de errado com a igreja entrar neste
momento alegre de celebração à Encarnação, que é o ponto divisor de toda
história humana. Originalmente, sua intenção foi honrar, não Mithras
(N.T.:deus persa do sol) ou qualquer um dos outros cultos religiosos misteriosos, mas o nascimento de nosso Rei.
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Onde Jesus esteve entre os 13 e 30 anos?
Por Augustus Nicodemus Lopes -
A revista Aventuras na História
da Editora Abril publicou uma matéria onde requenta a velha teoria de
que Jesus, dos 13 aos 30 anos, viveu em países estrangeiros aprendendo
mágica, filosofia e alquimia, antes de se apresentar em Israel como o
esperado Messias dos judeus. Vários evangelhos apócrifos são mencionados
como fonte para esta especulação.
A
matéria é entediante, além de revelar a mais completa ignorância dos
estudos bíblicos e arqueológicos relacionados com a vida de Jesus
Cristo. É igual às outras publicações sensacionalistas de fim de ano,
que se aproveitam do Natal todo ano para interessar os curiosos e
ignorantes tecendo teorias absurdas sobre a vida de Jesus.
A razão
pela qual os Evangelhos não nos dizem nada sobre Jesus dos 13 aos 30
anos é por que os Evangelhos não são biografias no sentido moderno do
termo, onde se conta toda a história da vida do biografado, desde seu
nascimento até a sua morte, dando detalhes da sua infância,
adolescência, mocidade, vida adulta e velhice. Os Evangelhos, como o
nome já diz, foram escritos para evangelizar, isto é, para anunciar as
boas novas da salvação mediante a morte e ressurreição de Jesus Cristo.
Portanto, o que da vida de Jesus interessa aos Evangelhos é seu
nascimento sobrenatural, para estabelecer de saída a sua divindade, seu
ministério público a partir dos 30 anos, quando fez sinais e prodígios e
ensinou às multidões, e sua morte e ressurreição que são a base da
salvação que ele oferece. Não há qualquer interesse biográfico na
adolescência e mocidade de Jesus, pois nesta época, viveu e cresceu como
um rapaz normal.
Assim
mesmo, algumas informações dos Evangelhos canônicos - Mateus, Marcos,
Lucas e João - nos deixam reconstruir este tempo da vida de Jesus, que
passa sem registro direto. Lemos que quando Jesus começou a fazer
milagres e a ensinar em sua própria cidade, Nazaré, os moradores
estranharam muito pelo fato de que eles conheciam Jesus desde a
infância:
"E,
chegando à sua terra, ensinava-os na sinagoga, de tal sorte que se
maravilhavam e diziam: Donde lhe vêm esta sabedoria e estes poderes
miraculosos? Não é este o filho do carpinteiro? Não se chama sua mãe
Maria, e seus irmãos, Tiago, José, Simão e Judas? Não vivem entre nós
todas as suas irmãs? Donde lhe vem, pois, tudo isto? E escandalizavam-se
nele. Jesus, porém, lhes disse: Não há profeta sem honra, senão na sua
terra e na sua casa. E não fez ali muitos milagres, por causa da
incredulidade deles". (Mat 13:54-58 ARA)
Percebe-se
pela passagem acima que os moradores da cidade conheciam Jesus e toda a
sua família. Se Jesus tivesse passado estes 27 anos fora da cidade,
certamente não haveria esta reação.
Além do
mais, o ensino de Jesus acerca da Lei, dos mandamentos, do Reino de Deus
, as suas parábolas e suas ilustrações são todas tiradas do Judaísmo,
das Escrituras do Antigo Testamento e das terras da Palestina. Ele está
familiarizado com a agricultura, o cuidado de ovelhas, o mercado, o
sistema financeiro e legal da Palestina. Estas coisas teriam sido
impossíveis se ele tivesse passado todos estes anos recebendo
treinamento teológico e místico em outro país, outra cultura, outra
religião. Não há absolutamente nada no ensino de Jesus que tenha se
originado na religião egípcia, persa, mesopotâmica do da índia, todas
elas politeístas, cheias de deuses e totalmente panteístas. O ensino de
Jesus, ao contrário é monoteísta e criacionista.
Estas
lendas bobas da sua infância são tiradas de "evangelhos" apócrifos e
espúrios, cuja análise já fiz e ofereci aos meus leitores aqui.
É
impressionante, todavia, que ainda estão dando importância a este
fragmento de um suposto "evangelho da esposa de Jesus" mesmo após
autoridades em manuscritologia e papirólogos terem rejeitado sua
importância e mesmo sua autenticidade. Escrevi aqui sobre o tal
fragmento.
No
fundo, a razão para todas estas especulações é a rejeição do quadro
simples e claro que os Evangelhos nos pintam acerca de Jesus, como
verdadeiro Deus e verdadeiro homem, que nasceu, viveu e morreu para que
pudéssemos ter o perdão de pecados e a vida eterna.
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19/12/2012
O CATIVEIRO PELAGIANO DA IGREJA EVANGÉLICA
Por R.C. Sproul -
Em um texto intitulado: O cativeiro pelagiano da igreja.
R.C. Sproul chama a atenção ao fato da igreja evangélica está
revisitando a controvertida e herética doutrina ensinada por Pelágio, a
qual foi combatida por Agostinho e concílios da igreja, hoje,
entretanto, tem sido aceita em tom passivo por muitas comunidades
cristãs.
Quem foi Pelágio.
Pelágio foi
um monge britânico do quinto século. Ele afirmava que o pecado de Adão e
Eva não passou a sua posteridade. O pecado de Adão afetou a ele
somente, portanto,não existe o pecado original.
Não houve transmissão de culpa ou queda. Ou seja, nós nascemos inocentes e livres da culpa. E Pelágio prossegue: É possível a qualquer pessoa viver uma vida de obediência a Deus, uma vida de perfeição moral sem nenhuma ajuda de Jesus e da graça de Deus.
Não houve transmissão de culpa ou queda. Ou seja, nós nascemos inocentes e livres da culpa. E Pelágio prossegue: É possível a qualquer pessoa viver uma vida de obediência a Deus, uma vida de perfeição moral sem nenhuma ajuda de Jesus e da graça de Deus.
É
claro que Agostinho contemporâneo de Pelágio não iria ficar emudecido
frente à tamanha heresia. Agostinho chamou-o para batalha e provou que
Pelagio não apenas estava errado, mas pregava uma heresia. Desta forma o
quinto século condenou Pelágio como herege.
O
pelagianismo. Foi condenado no concílio de Orange, no concílio de
Florença, depois no concílio de Cartago e também no concílio de Trento.
Mas hoje infelizmente tem sido descoberto e passivamente aceito em
muitas igrejas de nosso tempo. Por essa razão, R.C.Sproul troveja:
Se
Lutero vivesse hoje e tomasse sua pena para escrever, o livro que
poderia escrever em nosso tempo seria intitulado “O CATIVEIRO PELAGIANO
DA IGREJA EVANGÉLICA”.
E Sproul continua:
Na
edição de Fleming Revell de “ESCRAVIDÃO DA VONTADE”, os tradutores
J.Packer e R.Johnston, incluíram uma introdução teológica e histórica
extensa e confrontante para este livro. O seguinte parágrafo é parte do
fim desta introdução:
Estas
coisas precisam ser consideradas pelos protestantes de hoje. Com que
direito podemos chamar a nós mesmos com filhos da reforma? Muito do
protestantismo moderno nem podia chamar-se reformado...
A
escravidão da vontade coloca diante de nós o que eles criam acerca da
salvação da humanidade perdida. A luz disto, estamos obrigados a
perguntar se a cristandade protestante não tem vendido seu legado entre
os dias de Lutero e os nossos. Não tem o protestantismo de hoje mais de
Erasmo do que de Lutero? Muitas vezes não temos tratado de minimizar e
ofuscar as diferenças doutrinais em nome da paz entre grupos? Somos
inocentes da indiferença doutrinal, a qual Lutero atribuiu a Erasmo?
Permanecemos crendo que a doutrina importa?
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15/12/2012
LIÇÕES FUNDAMENTAIS DOS PURITANOS!
Rev.Joel Beeke
Sete Lições Fundamentais dos Puritanos para nossa Vida Pessoal
Leitura Bíblia
Eles chamavam a Bíblia de o Livro Vivo, a
Biblioteca do Espírito Santo. Eles acreditavam que Deus os transformava
através da Bíblia. Eles ensinavam seus filhos a ler a fim de lerem a
Bíblia e o alfabeto através de exemplos bíblicos. Eles guiavam tudo em
suas vidas pelas Escrituras.
Você tem vivido a sua vida moldada pela
Bíblia ou você decide o que você irá crer e obedecer das Escrituras?
Você deixa de lado aquilo que você discorda na Palavra ou a coloca como
regra para a vida?
Oração
Os Puritanos oravam em suas devocionais
diárias, mas também buscavam orar sem cessar, tornando as ações
corriqueiras da vida em oração. Por exemplo: quando se vestiam, oravam
sobre serem cobertos pela justiça de Cristo.
Os puritanos entendiam que a oração era
algo trinitariana. Expressaram isso através de uma corrente: a
verdadeira oração nasce na eternidade no coração do Pai, recebe seu
mérito através da morte de Cristo, é orada pelo cristão através do
Espírito, que a leva até Cristo, o qual a retorna para o Pai.
Os puritanos não se contentavam com orações rasas. Que isso nos incentive a orar.
Meditação
Um sermão meditado é melhor que mil sermões engolidos sem meditação.
Provações
Os puritanos falaram muito sobre
provações. A atitude que eles tinham era bem diferente das que temos
atualmente. Eles não desejavam um feliz ano novo, no sentido de alguém
não ter problemas, mas um ano novo abençoado, desejando que eles
pudessem passar por toda e qualquer prova que Deus trouxesse de forma
submissa.
Jonh Bunyan disse: “O povo de Deus é como sinos; quanto mais forte lhes baterem, melhor será o som”.
Repreender o Orgulho
Os puritanos tinham um ódio especial
pelo orgulho, pois sabiam que Deus odiava de forma especial o orgulho. O
orgulho é um ataque contra Deus que eleva nosso coração acima de Deus e
busca se entronizar. Jonathan Edwards dizia que o orgulho é como uma
cebola – quando pensamos que tiramos uma camada, encontramos outra.
John Bunyan disse a uma mulher que elogiou seu sermão: “você é a segunda pessoa que disse isso; o primeiro foi o diabo”.
Depender do Espírito Santo
Os Puritanos nos ensinam a como depender
do Espírito Santo. Thomas Watson afirmou que o pregador pode bater na
porta, mas é o Espírito que a abre, mostrando que o ministro sempre deve
se lembrar que é o Espírito que converte pecadores através da pregação
da Palavra. Eles diziam que em toda pregação havia dois ministros: o
pregador é o ministro externo e o Espírito Santo o interno.
Como viver em dois mundos
Os puritanos diziam que nós temos dois olhos: um deve estar na eternidade e um no tempo.
Seis Lições Fundamentais dos Puritanos para nossa Vida Ministerial
Pregação
Os puritanos nos ensinam a acreditar na pregação. Eles acreditavam que Deus usava cada sermão.
Doutrina com Prática
Eles acreditavam na união da doutrina
com a prática. Nos sermões eles buscavam alcançar as mentes com clareza
(expondo as Escrituras de forma simples e metódica – Eles acreditavam
que o cristianismo sem mente criaria um cristianismo sem coluna), a
consciência com firmeza (muitos hoje pregam sem a intenção) e o coração
com paixão (eles mostravam Cristo como desejável e atraiam o pecador a
Cristo). Pela mente, através da consciência eles chegavam ao coração e
levavam o pecado a Jesus Cristo, pela benção do espirito Santo.
Piedade Prática
Os puritanos enchiam suas pregações de
aplicações para vários tipos de públicos: crente, não crente, desviados,
novos crentes, etc. Eles faziam um aconselhamento espiritual do
púlpito.
Pregar experiencialmente
Os puritanos nos ensinam a pregar de forma que as doutrinas fossem experimentadas na alma.
Era como se estivessem iluminando cada
verso da Bíblia procurando Jesus para exaltá-lo. “Pregue um Cristo, por
Cristo, para o louvor de Cristo”, assim termina um livro de homilética
dos puritanos.
Equilíbrio Bíblico
Manter o equilíbrio entre o evangelho objetivo e a experiência subjetiva, a soberania de Deus e a responsabilidade do homem.
Catequese
Os puritanos nos ensinam a importância
de catequisar a igreja e as crianças. Comumente eles iam às casas dos
crentes para ensinar como se faz um culto doméstico e ensinar os pais a
educarem os filhos.
O que aprendemos dos Puritanos acima de
tudo é essa espiritualidade abrangente. Eles não foram perfeitos, mas,
hoje, nos apontam para uma vida piedosa, tendo nossos olhos na
eternidade. Temos muitos para aprender com eles e muito para segui-los
no que eles seguiram a Cristo, aplicando seus ensinos à nossa geração,
para a glória de Deus e pelo bem de cada alma, através de Cristo.
Por: Joel Beeke. Editora Fiel 2006 – 2012 © Todos os direitos reservados.
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12/12/2012
A Incapacidade de Vir a Cristo
por Robert Murray M'Cheyne
Ninguém pode vir a mim se o Pai, que me enviou, não o trouxer; e eu o ressuscitarei no último dia (João 6.44)
Quão surpreendente é a depravação do homem natural!
As
Escrituras nos ensinam isso abundantemente. Todo pastor fiel levanta a
sua voz como uma trombeta, para mostrar isto às pessoas. E a primeira
obra do Espírito Santo, no coração, é convencer do pecado.
Na
Palavra de Deus, não existe uma descoberta mais terrível sobre a
depravação do homem natural do que estas palavras do evangelho de João.
Davi afirmou: “Eu nasci na iniquidade, e em pecado me concebeu minha
mãe” (Sl 51.5). Deus falou por meio do profeta Isaías (48.8): “Eu sabia
que procederias mui perfidamente e eras chamado de transgressor desde o
ventre materno”. E Paulo disse: “Éramos, por natureza, filhos da ira,
como também os demais” (Ef 2.3). Mas nesta passagem de João somos
informados de que a incapacidade do homem natural e sua aversão por
Cristo são tão grandes, que não podem ser vencidas por qualquer outro
poder, exceto o poder de Deus. “Ninguém pode vir a mim se o Pai, que me
enviou, não o trouxer; e eu o ressuscitarei no último dia” (Jo 6.44).
Nunca houve um mestre como Cristo. “Jamais alguém falou como este homem”
(Jo 7.46). Ele falava com muita autoridade, não como os escribas, mas
com dignidade e poder celestial. Ele falava com grande sabedoria. Falava
a verdade sem qualquer imperfeição. Seus ensinos eram a própria luz
proveniente da Fonte de Luz. Ele falava com bastante amor, com o amor
dAquele que estava prestes a dar a sua vida em favor de seus seguidores.
Falava com mansidão, suportando a ofensa contra Ele mesmo vinda dos
pecadores, não ultrajando quando era ultrajado. Jesus falava com
santidade, porque era Deus “manifestado na carne”. Mas tudo isso não
atraía os seus ouvintes. Nunca houve um dom mais precioso oferecido aos
homens. “O verdadeiro pão do céu é meu Pai quem vos dá... Eu sou o pão
da vida; o que vem a mim jamais terá fome; e o que crê em mim jamais
terá sede” (Jo 6.32, 35). O Salvador de que as pessoas condenadas
necessitavam estava diante delas. Sua mão lhes foi estendida. Ele estava
ao alcance delas. O Salvador ofereceu-lhes a Si mesmo. Oh! Que
cegueira, dureza de coração, morte espiritual e impiedade desesperadora
existem na pessoa não-convertida! Nada pode mudá-la, exceto a graça do
Todo-Poderoso. Ó Homem destituído da graça de Deus, seus amigos o
advertem, os pastores clamam em voz alta, a Bíblia toda o exorta.
Cristo, com todos os seus benefícios é colocado diante de você. Todavia,
a menos que o Espírito Santo seja derramado em seu coração, você
permanecerá um inimigo da cruz de Cristo e destruidor de sua própria
alma. “Ninguém pode vir a mim se o Pai, que me enviou, não o trouxer”.
Quão invencível é a graça de Jeová!
Nenhuma
criatura tem o poder de atrair o homem a Cristo. Exibições, evidências
miraculosas, ameaças, inovações são usadas em vão. Somente Jeová pode
trazer a alma a Cristo. Ele derrama seu Espírito com a Palavra e a alma
sente-se alegre e poderosamente inclinada a vir a Jesus.
“Apresentar-se-á voluntariamente o teu povo, no dia do teu poder” (Sl
110.3). “Acaso, para o Senhor há coisa demasiadamente difícil?” (Gn
18.14.) “Como ribeiros de águas assim é o coração do rei na mão do
Senhor; este, segundo o seu querer, o inclina” (Pv 21.1).
Considere
um exemplo: um judeu estava assentado na coletoria, próxima à porta de
Cafarnaum. Sua testa estava enrugada com as marcas da cobiça, e seus
olhos invejosos exibiam a astúcia de um publicano. Provavelmente ele
ouvira falar de Jesus; talvez o tivesse ouvido pregando nas praias do
mar da Galiléia. Mas seu coração mundano ainda permanecia inalterado,
visto que ele continuava em seu negócio ímpio, assentado na coletoria. O
Salvador passou por ali e, olhando para o atarefado Levi, disse-lhe:
“Segue-me!” Jesus não disse mais nada. Não usou qualquer argumento,
nenhuma ameaça, nenhuma promessa. Mas o Deus de toda graça soprou no
coração do publicano, e este se tornou disposto. “Ele se levantou e o
seguiu” (Mt 9.9). Agradou a Deus, que opera todas as coisas de acordo
com o conselho da sua vontade, dar a Mateus um vislumbre salvador da
excelência de Jesus; a graça caiu do céu no coração de Mateus e o
transformou. Ele sentiu o aroma da Rosa de Sarom. O que significava o
mundo agora para ele? Mateus não se importava mais com os lucros, os
prazeres e os louvores do mundo. Em Cristo, ele viu aquilo que é mais
agradável e melhor do que todas essas coisas do mundo. Mateus se
levantou e seguiu a Jesus.
Aprendamos
que uma simples palavra pode ser abençoadora à salvação de almas
preciosas. Frequentemente somos tentados a pensar que tem de haver algum
argumento profundo e lógico para trazer as pessoas a Cristo. Na maioria
das vezes colocamos nossa confiança em palavras altissonantes. No
entanto, a simples exposição de Cristo aplicada ao coração pelo Espírito
Santo vivifica, ilumina e salva. “Não por força nem por poder, mas pelo
meu Espírito, diz o Senhor dos Exércitos” (Zc 4.6). Se o Espírito age
nas pessoas, estas simples palavras: “Segue a Jesus”, faladas em amor,
podem ser abençoadas e salvar todos os ouvintes.
Aprendamos
a tributar todo o louvor e glória de nossa salvação à graça soberana,
eficaz e gratuita de Jeová. Um falecido teólogo disse: “Deus ficou tão
irado por Herodes não lhe haver dado glória, que o anjo do Senhor feriu
imediatamente a Herodes, que teve uma morte horrível. Ele foi comido por
vermes e expirou. Ora, se é pecaminoso um homem tomar para si mesmo a
glória de uma graça tal como a eloquência, quão mais pecaminoso é um
homem tomar para si a glória da graça divina, a própria imagem de Deus,
que é o dom mais glorioso, excelente e precioso de Deus?” Quantas vezes o
apóstolo Paulo insiste, em Efésios 1, que somos salvos pela graça
imerecida e gratuita? E como João atribui toda a glória da salvação à
graça gratuita do Senhor Jesus — “Àquele que nos ama, e, pelo seu
sangue, nos libertou dos nossos pecados... a ele a glória e o domínio
pelos séculos dos séculos. Amém!” (Ap 1.5, 6). Quão solenes foram as
palavras de Jonathan Edwards, em sua obra Personal Narrative (Narrativa
Pessoal)! “A absoluta soberania e graça gratuita de Deus, em demonstrar
misericórdia àquele para quem Ele quer expressar misericórdia, e a
absoluta dependência do homem quanto às operações do Espírito Santo têm
sido para mim, frequentemente, doutrinas gloriosas e agradáveis. Estas
doutrinas têm sido o meu grande deleite. A soberania de Deus parece-me
uma enorme parte de sua glória. Tenho sentido deleite constante em
aproximar-me de Deus e adorá-Lo como um Deus soberano, rogando-Lhe
misericórdia soberana”.
Ao sentir-me à graça um grande devedor
Sou constrangido sempre, a todo instante!
Que esta graça, com algemas, meu Senhor,
Prenda somente a Ti meu coração hesitante.
Robert
Murray M’Cheyne (1813-1843) foi ministro de St Peter’s Church Dundee,
Escócia (1836-1843). Foi um piedoso pastor evangélico e evangelista com
grande amor pelas almas.
por Robert Murray M'Cheyne
Ninguém pode vir a mim se o Pai, que me enviou, não o trouxer; e eu o ressuscitarei no último dia (João 6.44)
Quão surpreendente é a depravação do homem natural!
As
Escrituras nos ensinam isso abundantemente. Todo pastor fiel levanta a
sua voz como uma trombeta, para mostrar isto às pessoas. E a primeira
obra do Espírito Santo, no coração, é convencer do pecado.
Na
Palavra de Deus, não existe uma descoberta mais terrível sobre a
depravação do homem natural do que estas palavras do evangelho de João.
Davi afirmou: “Eu nasci na iniquidade, e em pecado me concebeu minha
mãe” (Sl 51.5). Deus falou por meio do profeta Isaías (48.8): “Eu sabia
que procederias mui perfidamente e eras chamado de transgressor desde o
ventre materno”. E Paulo disse: “Éramos, por natureza, filhos da ira,
como também os demais” (Ef 2.3). Mas nesta passagem de João somos
informados de que a incapacidade do homem natural e sua aversão por
Cristo são tão grandes, que não podem ser vencidas por qualquer outro
poder, exceto o poder de Deus. “Ninguém pode vir a mim se o Pai, que me
enviou, não o trouxer; e eu o ressuscitarei no último dia” (Jo 6.44).
Nunca houve um mestre como Cristo. “Jamais alguém falou como este homem”
(Jo 7.46). Ele falava com muita autoridade, não como os escribas, mas
com dignidade e poder celestial. Ele falava com grande sabedoria. Falava
a verdade sem qualquer imperfeição. Seus ensinos eram a própria luz
proveniente da Fonte de Luz. Ele falava com bastante amor, com o amor
dAquele que estava prestes a dar a sua vida em favor de seus seguidores.
Falava com mansidão, suportando a ofensa contra Ele mesmo vinda dos
pecadores, não ultrajando quando era ultrajado. Jesus falava com
santidade, porque era Deus “manifestado na carne”. Mas tudo isso não
atraía os seus ouvintes. Nunca houve um dom mais precioso oferecido aos
homens. “O verdadeiro pão do céu é meu Pai quem vos dá... Eu sou o pão
da vida; o que vem a mim jamais terá fome; e o que crê em mim jamais
terá sede” (Jo 6.32, 35). O Salvador de que as pessoas condenadas
necessitavam estava diante delas. Sua mão lhes foi estendida. Ele estava
ao alcance delas. O Salvador ofereceu-lhes a Si mesmo. Oh! Que
cegueira, dureza de coração, morte espiritual e impiedade desesperadora
existem na pessoa não-convertida! Nada pode mudá-la, exceto a graça do
Todo-Poderoso. Ó Homem destituído da graça de Deus, seus amigos o
advertem, os pastores clamam em voz alta, a Bíblia toda o exorta.
Cristo, com todos os seus benefícios é colocado diante de você. Todavia,
a menos que o Espírito Santo seja derramado em seu coração, você
permanecerá um inimigo da cruz de Cristo e destruidor de sua própria
alma. “Ninguém pode vir a mim se o Pai, que me enviou, não o trouxer”.
Quão invencível é a graça de Jeová!
Nenhuma
criatura tem o poder de atrair o homem a Cristo. Exibições, evidências
miraculosas, ameaças, inovações são usadas em vão. Somente Jeová pode
trazer a alma a Cristo. Ele derrama seu Espírito com a Palavra e a alma
sente-se alegre e poderosamente inclinada a vir a Jesus.
“Apresentar-se-á voluntariamente o teu povo, no dia do teu poder” (Sl
110.3). “Acaso, para o Senhor há coisa demasiadamente difícil?” (Gn
18.14.) “Como ribeiros de águas assim é o coração do rei na mão do
Senhor; este, segundo o seu querer, o inclina” (Pv 21.1).
Considere
um exemplo: um judeu estava assentado na coletoria, próxima à porta de
Cafarnaum. Sua testa estava enrugada com as marcas da cobiça, e seus
olhos invejosos exibiam a astúcia de um publicano. Provavelmente ele
ouvira falar de Jesus; talvez o tivesse ouvido pregando nas praias do
mar da Galiléia. Mas seu coração mundano ainda permanecia inalterado,
visto que ele continuava em seu negócio ímpio, assentado na coletoria. O
Salvador passou por ali e, olhando para o atarefado Levi, disse-lhe:
“Segue-me!” Jesus não disse mais nada. Não usou qualquer argumento,
nenhuma ameaça, nenhuma promessa. Mas o Deus de toda graça soprou no
coração do publicano, e este se tornou disposto. “Ele se levantou e o
seguiu” (Mt 9.9). Agradou a Deus, que opera todas as coisas de acordo
com o conselho da sua vontade, dar a Mateus um vislumbre salvador da
excelência de Jesus; a graça caiu do céu no coração de Mateus e o
transformou. Ele sentiu o aroma da Rosa de Sarom. O que significava o
mundo agora para ele? Mateus não se importava mais com os lucros, os
prazeres e os louvores do mundo. Em Cristo, ele viu aquilo que é mais
agradável e melhor do que todas essas coisas do mundo. Mateus se
levantou e seguiu a Jesus.
Aprendamos
que uma simples palavra pode ser abençoadora à salvação de almas
preciosas. Frequentemente somos tentados a pensar que tem de haver algum
argumento profundo e lógico para trazer as pessoas a Cristo. Na maioria
das vezes colocamos nossa confiança em palavras altissonantes. No
entanto, a simples exposição de Cristo aplicada ao coração pelo Espírito
Santo vivifica, ilumina e salva. “Não por força nem por poder, mas pelo
meu Espírito, diz o Senhor dos Exércitos” (Zc 4.6). Se o Espírito age
nas pessoas, estas simples palavras: “Segue a Jesus”, faladas em amor,
podem ser abençoadas e salvar todos os ouvintes.
Aprendamos
a tributar todo o louvor e glória de nossa salvação à graça soberana,
eficaz e gratuita de Jeová. Um falecido teólogo disse: “Deus ficou tão
irado por Herodes não lhe haver dado glória, que o anjo do Senhor feriu
imediatamente a Herodes, que teve uma morte horrível. Ele foi comido por
vermes e expirou. Ora, se é pecaminoso um homem tomar para si mesmo a
glória de uma graça tal como a eloquência, quão mais pecaminoso é um
homem tomar para si a glória da graça divina, a própria imagem de Deus,
que é o dom mais glorioso, excelente e precioso de Deus?” Quantas vezes o
apóstolo Paulo insiste, em Efésios 1, que somos salvos pela graça
imerecida e gratuita? E como João atribui toda a glória da salvação à
graça gratuita do Senhor Jesus — “Àquele que nos ama, e, pelo seu
sangue, nos libertou dos nossos pecados... a ele a glória e o domínio
pelos séculos dos séculos. Amém!” (Ap 1.5, 6). Quão solenes foram as
palavras de Jonathan Edwards, em sua obra Personal Narrative (Narrativa
Pessoal)! “A absoluta soberania e graça gratuita de Deus, em demonstrar
misericórdia àquele para quem Ele quer expressar misericórdia, e a
absoluta dependência do homem quanto às operações do Espírito Santo têm
sido para mim, frequentemente, doutrinas gloriosas e agradáveis. Estas
doutrinas têm sido o meu grande deleite. A soberania de Deus parece-me
uma enorme parte de sua glória. Tenho sentido deleite constante em
aproximar-me de Deus e adorá-Lo como um Deus soberano, rogando-Lhe
misericórdia soberana”.
Ao sentir-me à graça um grande devedor
Sou constrangido sempre, a todo instante!
Que esta graça, com algemas, meu Senhor,
Prenda somente a Ti meu coração hesitante.
Robert
Murray M’Cheyne (1813-1843) foi ministro de St Peter’s Church Dundee,
Escócia (1836-1843). Foi um piedoso pastor evangélico e evangelista com
grande amor pelas almas.
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