Por R.C. Sproul -
Em um texto intitulado: O cativeiro pelagiano da igreja.
R.C. Sproul chama a atenção ao fato da igreja evangélica está
revisitando a controvertida e herética doutrina ensinada por Pelágio, a
qual foi combatida por Agostinho e concílios da igreja, hoje,
entretanto, tem sido aceita em tom passivo por muitas comunidades
cristãs.
Quem foi Pelágio.
Pelágio foi
um monge britânico do quinto século. Ele afirmava que o pecado de Adão e
Eva não passou a sua posteridade. O pecado de Adão afetou a ele
somente, portanto,não existe o pecado original.
Não houve transmissão de culpa ou queda. Ou seja, nós nascemos inocentes e livres da culpa. E Pelágio prossegue: É possível a qualquer pessoa viver uma vida de obediência a Deus, uma vida de perfeição moral sem nenhuma ajuda de Jesus e da graça de Deus.
Não houve transmissão de culpa ou queda. Ou seja, nós nascemos inocentes e livres da culpa. E Pelágio prossegue: É possível a qualquer pessoa viver uma vida de obediência a Deus, uma vida de perfeição moral sem nenhuma ajuda de Jesus e da graça de Deus.
É
claro que Agostinho contemporâneo de Pelágio não iria ficar emudecido
frente à tamanha heresia. Agostinho chamou-o para batalha e provou que
Pelagio não apenas estava errado, mas pregava uma heresia. Desta forma o
quinto século condenou Pelágio como herege.
O
pelagianismo. Foi condenado no concílio de Orange, no concílio de
Florença, depois no concílio de Cartago e também no concílio de Trento.
Mas hoje infelizmente tem sido descoberto e passivamente aceito em
muitas igrejas de nosso tempo. Por essa razão, R.C.Sproul troveja:
Se
Lutero vivesse hoje e tomasse sua pena para escrever, o livro que
poderia escrever em nosso tempo seria intitulado “O CATIVEIRO PELAGIANO
DA IGREJA EVANGÉLICA”.
E Sproul continua:
Na
edição de Fleming Revell de “ESCRAVIDÃO DA VONTADE”, os tradutores
J.Packer e R.Johnston, incluíram uma introdução teológica e histórica
extensa e confrontante para este livro. O seguinte parágrafo é parte do
fim desta introdução:
Estas
coisas precisam ser consideradas pelos protestantes de hoje. Com que
direito podemos chamar a nós mesmos com filhos da reforma? Muito do
protestantismo moderno nem podia chamar-se reformado...
A
escravidão da vontade coloca diante de nós o que eles criam acerca da
salvação da humanidade perdida. A luz disto, estamos obrigados a
perguntar se a cristandade protestante não tem vendido seu legado entre
os dias de Lutero e os nossos. Não tem o protestantismo de hoje mais de
Erasmo do que de Lutero? Muitas vezes não temos tratado de minimizar e
ofuscar as diferenças doutrinais em nome da paz entre grupos? Somos
inocentes da indiferença doutrinal, a qual Lutero atribuiu a Erasmo?
Permanecemos crendo que a doutrina importa?
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