A paz, se possível, mas a verdade, a qualquer preço!

Martinho Lutero

30/10/2009

Camada mais grossa de gelo do Ártico desapareceu, afirma especialista!

Conclusão é de David Barber, da Universidade de Manitoba, Canadá.
Seu navio quebra-gelo mapeou centenas de quilômetros de 'gelo podre'.




A cobertura de gelo plurianual do Oceano Ártico desapareceu, um acontecimento surpreendente que tornará mais fácil abrir rotas de navegação polar, afirmou um especialista na quinta-feira (29).

Vastos mantos impenetráveis de gelo plurianual, que podem atingir 80 metros de espessura, bloquearam por séculos o caminho de navios em busca de uma rota mais curta pela mítica Passagem Noroeste do Atlântico ao Pacífico. Eles também impossibilitavam a ideia de navegar pelo topo do mundo.


'Eu nunca vi nada igual a isso em meus 30 anos de trabalho no Ártico'

Mas David Barber, da cátedra de Pesquisa em Ciência do Sistema Ártico da Universidade de Manitoba, no Canadá, disse que o gelo estava derretendo a um ritmo extraordinariamente rápido.

"Estamos praticamente sem o gelo marinho plurianual no Hemisfério Norte", disse ele numa apresentação ao Parlamento. O pouco que restou está retido contra o arquipélago ártico do Canadá, distante das possíveis rotas de navegação.

Os cientistas associam as temperaturas mais elevadas do Ártico e o derretimento do gelo marinho às emissões de gases que provocam o efeito estufa, causado pelo aquecimento global.


Este ano dois navios de carga alemães cruzaram região sem ajuda de quebra-gelo





Barber acaba de voltar de uma expedição que procurava - e em boa medida não conseguiu encontrar - um banquisa gigante plurianual que deveria estar no Mar de Beaufort, na costa da cidade canadense de Tuktoyaktuk.

Em vez disso, seu navio quebra-gelo descobriu centenas de quilômetros do que chamou de "gelo podre" - camadas de 50 centímetros de espessura de gelo recente, cobrindo pequenos pedaços de gelo mais antigo.

"Eu nunca vi nada igual a isso em meus 30 anos de trabalho no alto Ártico... foi muito impressionante", disse ele.

"Do ponto de vista prático, se você quiser navegar pelo polo, se preocupa com o gelo marinho plurianual. Você não se preocupa com esse gelo podre que encontramos ao longo de 13 nós. É fácil navegar por eles."

Os cientistas se preocupam há décadas com o ritmo em que os mantos de gelo ártico estão recuando. Dados dos Estados Unidos indicam que a cobertura de gelo no Ártico em 2009 era a terceira menor da qual se tinha registro, depois de 2007 e 2008.

Um número crescente de especialistas acha que, até no máximo 2030, o Polo Norte não terá mais gelo durante os verões, pela primeira vez em um milhão de anos.

"Eu diria que, de uma perspectiva prática, nós temos um Ártico praticamente livre de gelo sazonalmente agora, porque o gelo marinho plurianual é a barreira ao uso e desenvolvimento do Ártico", afirmou Barber.

As empresas de navegação buscam se beneficiar das águas mais quentes. Este ano dois navios de carga alemães navegaram com sucesso da Coreia do Norte pela costa da Sibéria sem a ajuda de quebra-gelos.


Aquecimento 3 vezes mais veloz

O Ártico está esquentando três vezes mais rápido do que o restante da Terra, em parte por causa da reflectividade, ou o efeito do feedback albedo de gelo.

À medida que mais e mais gelo derrete, faixas maiores de água marinha escuras são expostas. Elas absorvem mais luz solar do que o gelo e provocam o aquecimento mais rápido da água, e, portanto, derretem mais gelo.

Barber afirmou que o gelo agora estava sendo derretido tanto pelos raios solares como pelas águas mais quentes abaixo.

"O Ártico é um indicador precoce do que podemos esperar numa escala global nas próximas décadas... Assim, devemos prestar atenção a isso com muito cuidado", disse Barber.

http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/0,,MUL1359883-5603,00-CAMADA+MAIS+GROSSA+DE+GELO+DO+ARTICO+DESAPARECEU+AFIRMA+ESPECIALISTA.html

23/10/2009

Tendências para 2012,como o mundo vai chegar nesse ano!



























Fontes:
The Trends Journal: The History of the Future: Trends 2012



Outono de 2012, a “grande depressão” se espalhou por todo o mundo. Bilhões estão desempregados, sem-teto e desesperados. Países falidos, pactos quebrado comerciais, as tarifas subindo e fronteiras fechadas.

Protecionismo, nacionalismo e movimentos anti-globalização têm saído das margens e se tornando popular . Os imigrantes trazidos durante épocas de prosperidade - acusados de fazer diminuir os salários, roubando empregos e aumentando a criminalidade - estão sendo caçados e deportados.

Apesar das diferenças entre a Grande Depressão de 1930 e a de hoje, semelhanças perturbadoras evocam memórias de uma época pré Segunda Guerra Mundial. Do Reino Unido à Rússia, tambores de guerra batem assustadoramente.

China, Vietnã, Indonésia e Singapura - todos os países que aumentaram a produção para atender corporações e a insaciável demanda dos consumidores da década anterior - lutam pela sobrevivência.

Japão, Taiwan e Coréia do Sul, muito industrializados e movidos pela exportação, culpam a China por seus crescentes desequilíbrios comerciais, disputas internas e pela instabilidade do Sudeste Asiático.

México, uma vez que do resort de férias e aposentadoria tranquila dos americanos, se tornou tão perigoso como o Congo, e seu governo - ou o que restou dele - é igualmente implacável.

Em grande parte da América do Sul depressão, golpes e guerras prevalecem. Poucas nações foram poupadas.

Do Afeganistão, Iraque e Paquistão vêm as mesmas notícias, em anos diferentes, e a contagem de corpos diferentes: “Cinco soldados americanos mortos no Afeganistão”, “Avião operado por controle remoto militar americano mata 60 civis no Paquistão”, “Explosão de carro-bomba mata 47 no Iraque”.

Nos onze anos desde que o presidente George W. Bush prometeu trazer de volta Osama bin Laden “vivo ou morto”, houve mais avistamentos de Elvis Presley do que vestígios de Bin Laden.

Os militares americanos pedem mais tropas, mais dinheiro e mais tempo. O Presidente e o Congresso saqueiam o tesouro e o sacrifício de mais vidas sob o pretexto de manter os EUA livre da Al Qaeda.

O processo de paz entre Israel e Palestina continua permanentemente e violentamente e impasse.

O Irã, depois de ter forjado uma aliança militar/comercial com a China e a Rússia, é agora um membro do Clube Nuclear, e o mundo é obrigado a lidar com isto.

Nações ricas em petróleo, depois de afundarem e perderem trilhões em altos investimentos, tentam lidar com a rebelião interna e diminuição da procura por sua única moeda de troca.

A economia da Índia milagre acabou seu milagre, empurrando-a de volta para condições de Terceiro Mundo. Incessante guerras internas sucitam implicações nucleares.

Canadá, Austrália e Nova Zelândia não estão em grande forma, mas comparados com a maioria dos outros países, eles parecem ser o paraíso.

A África ainda é a África. Não mudou muita coisa. Corrupção, pobreza e conflitos prevalecem. Déspotas e ditadores competem pelo controle. Novas emergentes potências passam a perna em antigos poderes coloniais para comandar ricas fontes de recursos naturais.

Poucos países florescem, alguns até mesmo em regiões atribuladas. Cidadania inteligente, boa liderança, um pouco de sorte, energia e auto-suficiência de recursos - eles viram as tendências aparecendo e tomaram decisões pró-ativas.

Coadjuvantes no cenário mundial há oitenta anos - China, Índia, Brasil, etc - se tornaram peças principais desde 2009.

Louis Farrakhan: “A vacina contra a gripe é destinada a reduzir a população mundial !”



















Fonte: United Press International


Segundo uma testemunha, o líder da Nação do Islã (NOI) Louis Farrakhan disse numa audiência em Memphis que acha que a vacina contra a gripe foi criada para eliminar um determinado número de pessoas.

No domingo, Farrakhan, 76 anos, falou por quase três horas numa reunião de observação do Dia da Expiação do grupo religioso, que também marcou o 14 º aniversário da Marcha de Washington, de 1995 ( Million Man March), informou o Memphis Commercial Appeal, citando uma testemunha.

“A Terra não pode sustentar 6,5 milhões de pessoas. Não há simplesmente comida suficiente para alimentar todos. E então o que fazer ? Eliminar umas tantas pessoas quanto possível. Como? No desenvolvimento de uma ciência que permite elimina-las, sugerindo ao mundo que essas pessoas morreram de doença “, argumentou Farrakhan, dizendo ainda que muitas pessoas sabias não tomarão a vacina.

“A comunidade negra tornou-se tóxica. Deve-se purificar e restaurar a paz interior “, disse Farrakhan.

Ele aconselhou o público a não ser demasiado confiante porque Barack Obama foi eleito primeiro presidente negro à frente dos Estados Unidos.

“Você deve entender que ele foi eleito para gerir os assuntos de um país, não o seu negócio ou o meu. É o presidente norte-americano e não o presidente negro “, disse ele.

22/10/2009

Obama Pronto a Ceder a Soberania dos EUA, afirma Lorde Britânico!





















Walter Scott Hudson | 17 Outubro 2009
Internacional - Estados Unidos

Na [Conferência sobre Mudança Climática das Nações Unidas em 2009 em] Copenhagen, em dezembro próximo, daqui a algumas semanas, um tratado será assinado. Vosso presidente [Barack Obama] vai assiná-lo. Eu li esse tratado. E o que ele diz é que um governo mundial será criado. A palavra “governo” na verdade aparece como o primeiro de três objetivos da nova entidade. O segundo objetivo é a transferência de riqueza dos países ocidentais para os do terceiro mundo, para atender ao que é chamado discretamente de “dívida climática” - porque nós temos queimado CO2 e eles não; nós bagunçamos o clima e eles não. E o terceiro objetivo dessa nova entidade, desse governo, é aplicação [enforcement].

O Minnesota Free Market Institute organizou evento na Universidade Bethel, na cidade de St. Paul, Minnesota, na noite da última quarta-feira (14/10), tendo como principal orador Lorde Christopher Monckton, que foi assessor para ciências da Primeira-Ministra britânica Margareth Thatcher. Lorde Monckton proferiu longa e cáustica palestra em que apresentou detalhados mapas, gráficos, fatos e dados que culminaram com a total destruição tanto do conceito popular de aquecimento global quanto da credibilidade da ameaça de qualquer mudança climática significativa causada pelo homem.

Resumo detalhado da apresentação de Monckton será publicado assim que compilado. No entanto, trecho de sua palestra requer publicação imediata. Se fidedigna, a preocupação veiculada por Monckton pode provar-se a questão mais importante para a nação americana - mais importante do que a reforma do sistema de saúde, do que o projeto de lei ambientalista de “cap and trade” -, a reclamar portanto a atenção concentrada de todo cidadão.

Eis as palavras finais de Monckton,conforme copiadas de minha gravação:

Na [Conferência sobre Mudança Climática das Nações Unidas em 2009 em] Copenhagen, em dezembro próximo, daqui a algumas semanas, um tratado será assinado. Vosso presidente [Barack Obama] vai assiná-lo. A maioria dos países do terceiro mundo vai assiná-lo, pois acreditam que vão ganhar dinheiro com ele. A maior parte do regime esquerdista da União Européia vai carimbá-lo. Virtualmente não haverá ninguém que não o assinará.

Eu li esse tratado. E o que ele diz é que um governo mundial será criado. A palavra “governo” na verdade aparece como o primeiro de três objetivos da nova entidade. O segundo objetivo é a transferência de riqueza dos países ocidentais para os do terceiro mundo, para atender ao que é chamado discretamente de “dívida climática” - porque nós temos queimado CO2 e eles não; nós bagunçamos o clima e eles não. E o terceiro objetivo dessa nova entidade, desse governo, é aplicação [enforcement].

Quantos de vós acreditam que a palavra “eleição” ou “democracia” ou “voto” ou “votação” aparece pelo menos uma vez nas 200 páginas do tratado? É isso mesmo: elas não aparecem nenhuma vez. Então finalmente os comunistas, que saíram correndo do muro de Berlim para dentro do movimento ambientalista, que tomaram o Greenpeace de maneira que meus amigos que o fundaram tiveram de deixá-lo um ano depois, pois [os comunistas] o tomaram - agora a hora da apoteose está próxima. Eles estão prestes a impor ao mundo um governo global comunista. Vós [americanos] tendes um presidente que tem fortes simpatias com esse ponto de vista. Ele vai assinar o tratado. Ele vai assinar qualquer coisa. Ele é ganhador do prêmio Nobel da Paz; é claro que ele vai assiná-lo.

[risos]

E o problema é o seguinte: se esse tratado for assinado, se a vossa Constituição diz que ele tem precedência sobre a Constituição[sic; quis dizer "sobre a lei interna"], e se só se pode deixar o tratado com a concordância de todos os outros membros estatais, e como os EUA são o maior pagador, não vão deixá-lo sair.

Então, obrigado, América! Tu foste o farol da liberdade para o mundo. É já um privilégio apenas pisar neste solo de liberdade enquanto ele ainda é livre. Mas nas próximas semanas, a menos que o impeçais, vosso presidente vai abrir mão de vossa liberdade, de vossa democracia, de vossa humanidade para sempre. E nem vós, nem qualquer governo futuro que elejais terá a menor condição de tomá-los de volta. É tão sério assim. Eu li o tratado. Eu vi esse negócio do governo [mundial] e da dívida climática e da aplicação [do tratado]. Eles vão fazer isso convosco, quer gostais, quer não.

Mas eu acho que é aqui, aqui na vossa grande nação, que eu tanto amo e tanto admiro - é aqui que talvez, à undécima hora, no qüinquagésimo nono segundo do qüiquagésimo nono minuto, havereis de vos erguer e de impedir vosso presidente de assinar esse tratado terrível e sem sentido. Pois não há problema algum com o clima e, mesmo que houvesse, um tratado econômico em nada o [ajudaria].

Concluo dizendo a vós as palavras que Winston Churchill dirigiu a vosso presidente na hora mais escura, antes da aurora da liberdade, na Segunda Guerra Mundial. Ele ciotu vosso grande poeta Longfellow:

Sail on, O Ship of State!
Sail on, O Union, strong and great!
Humanity with all its fears,
With all the hopes of future years,
Is hanging breathless on thy fate!

[Em frente, ó Navio do Estado!
Em frente, ó União, forte e grande!
A humanidade com todos seus temores,
Com toda a esperança dos anos vindouros,
Está suspensa, atada a teu destino!]

Lord Monckton foi aplaudido de pé e respondeu a uma série de perguntas da platéia. Dentre essas, estas são relevantes para o vindouro tratado de Copenhague:

Pergunta:A atual administração e a maioria democrata no Congresso têm mostrado pouca consideração com a vontade do povo. Eles estão tentando aprovar uma agenda de mais governo e mais impostos e encargos para as gerações futuras. E nada parece detê-los. Como o Sr. sugere que impeçamos Obama de fazer isso, porque eu não vejo como impedi-lo de assinar qualquer coisa em Copenhague. Eu acredito que essa é a sua agenda e ele o fará.

LM - Não minimizo a dificuldade. Mas nesse assunto - eu realmente não me meto em política, porque não é certo. No fim, a tua política é para ti. O procedimento correto é entrardes em contato com vossos representantes, tanto no Senado onde o projeto de lei tem de ser aprovado (e podeis tentar pará-lo) e [na Câmara] e levá-los a exigir o seu direito a uma audiência (o qual todos têm) com o presidente e contar a ele sobre esse tratado. Há muitas pessoas poderosas nesta sala, pessoas ricas, influentes. Procurai a mídia, contai-lhes sobre esse tratdo. Se fordes a www.wattsupwiththat.com, encontrareis (se procurardes com cuidado) uma cópia do tratado, pois dei um jeito de colocá-lo lá não faz muito. Lede-o e que a imprensa conte ao povo que a democracia está prestes a ser tomada dele por razão nenhuma, ao menos sem base científica [com relação à mudança climática]. Dizei à imprensa que diga o seguinte: mesmo que exista um problema [com a mudança climática] vós não desejais que vossa democracia vos seja tomada. É tão simples assim.

Pergunta: É mesmo irreversível se o tratado for assinado?Suponha que seja assinado por quem não tem autoridade pois eu tenho algum… tenho um elevado grau de ceticismo de que tenhamos um presidente válido, porque eu…

Eu conheço pelo menos um juiz que partilha a sua opinião, Sr.

Eu não acredito enquanto não o vir. Será que a [possível ilegitimidade de Obama como presidente] não poderia nos dar uma causa razoável para anular qualquer tratado que ele efetivamente assine como presidente?

Eu teria muito cuidado em não confiar em coisas como essa. Embora haja certa dúvida se ele nasceu ou não no Havaí, meu medo é que seria muito difícil provar que ele não nasceu no Havaí, e portanto talvez não sejamos capazes de chegar a algum lugar com isso. Além disso, uma vez que ele assinar o tratado, quer seja válida ou não a assinatura, uma vez que assinou e ratificou, que o Senado o ratifcar, ele se torna vinculante. Mas vou dizer uma coisa: eles sabem, na Casa Branca, que não conseguirão 67 votos no Senado, a maioria de dois terços que vossa Constituição estipula para ratificar um tratado desse tipo. No entanto, o que eles planejaram é o seguinte - e eles realmente deixaram escapar isso durante a campanha eleitoral, e é por isso que eu sei. Ele planejam colocar o tratado de Copenhague em vigor por maioria simples nas duas casas [do Congresso]. Isso eles podem fazer. Mas a vantagem disso, e nisso o Sr. tem razão, é que isso, graças a Deus, é reversível. Então eu quero que rezeis hoje à noite, e rezeis muito pelo Senado, que ele se recuse a ratificar o [novo] Tratado de Copenhague, porque se o recusarem e [Obama] tiver de tentar aprová-lo como se fosse legislação doméstica, podeis rejeitá-lo.

Independentemente de se está ou não ocorrendo aquecimento global ou se ele é causado pela atividade humana, no em qualquer grau, nós não queremos um governo mundial com o poder de impor impostos aos americanos sem representação eletiva ou qualquer coisa análoga às proteções constitucionais. Os Pais da Pátria dariam voltas em seus túmulos se soubessem que seus descendentes conferiram tal autoridade a um poder estrangeiro, desfazendo efetivamente todos os seus esforços em um ato de Revolução Anti-Americana. Se esse é o nosso destino iminente, precisamos suspender tudo mais e nos concentrar em impedir que isso aconteça. Se cedermos a soberania americana, todos os outros debates tornar-se-ão irrelevantes.

Passando os olhos no tratado, encontrei os objetivos da nova entidade mencionados por Monckton:

38. O esquema para o novo arranjo institucional sob a Convenção será baseado em três pilares básicos: governo; mecanismo facilitativo; e mecanismo financeiro, cuja organização básica incluirá o seguinte:

Governo Mundial (título acrescentado)
(a) O governo será regido pela COP ["Climate Change Conference", Coferência sobre Mudança do Clima] com o apoio de um novo órgão subsidiário sobre adaptação e de um Conselho Executivo responsável pelo gerenciamento dos novos fundos e dos processos e órgãos facilitativos relacionados. O atual secreatriado da Convenção operará como tal, conforme apropriado.

Redistribuir Riqueza (título acrescentado)
b) O mecanismo financeiro da Convenção incluirá um fundo multilateral de mudança climática incluindo cinco janelas: (a) uma janela de Adaptação, (b) uma janela de Compensação, para tratar de perdas e danos do impacto da mudança climática [leia-se a "dívida climática a que se referiu Monckton], incluindo seguro, rehabilitação e componentes compensatórios, (c) uma janela de Tecnologia; (d) uma janela de Mitigação; e (e) uma janela REDD ["Reducing Emissions from Deforestation and Degradation", Reduzindo Emissões do Deflorestamento e Degradação], para apoiar processos multi-fásicos para incentivos positivos para florestas relacionados a ações REDD.

Com Autoridade para Aplicação [Enforcement] (título acrescentado)
O mecanismo facilitativo da Convenção incluirá: (a) programas de trabalho para adaptação e mitigação; (b) um processo REDD de longa duração;(c) um plano de ação tecnológico de curta duração; (d) um grupo de especialistas em adaptação estabelecido pelo órgão subsidiário em adaptação,e grupos de especialistas em mitigação, tecnologias e monitoramento, relatoria e verificação; e (e) um registro internacional para monitoramento, relatoria e verificação de observância dos compromissos de redução de emissões, e a transferência de recursos técnicos e financeiros de países desenvolvidos para países em desenvolvimento. O secretariado fornecerá apoio técnico e administrativo, inclusice um novo centro para troca de informações.

http://fightinwordsusa.wordpress.com/2009/10/15/obama-poised-to-cede-us-soverignty-claims-british-lord/

fonte: Mídia Sem Máscara

21/10/2009

A igreja cristã se perdeu em meio a tantas estratégias !




















Por Hermes C. Fernandes


Um dos fatos que denunciam isso é a freqüente confusão entre testemunho e ostentação.

Os fiéis se inspiram em seus pastores que exibem suas aquisições materiais como um sinal da aprovação divina de seus ministérios. Ninguém ousa questionar. Se o pastor comprou um avião, é porque ele vive o que prega. Ora, se prega prosperidade, como poderia viver em dificuldade?

Esta é lógica perversa que acompanha tais movimentos.

Se um pastor fica doente, ninguém pode ficar sabendo. É segredo de estado. Porque se for ventilado entre os fiéis, sua fé será questionada, e seu ministério desacreditado. Haverá até quem suspeite de que ele esteja em pecado.

Se passar por um problema familiar, o caso é logo abafado. Se ele troca a esposa por uma mais jovem, isso pode indicar o cumprimento da promessa de Deus de que a glória da segunda casa será maior do que da primeira. O jargão “de glória em glória” é usado para justificar qualquer coisa. Trocou o carro por um mais novo. Trocou de esposa. Deixou a comunidade e foi morar numa cobertura de frente pra praia, e por aí vai. E ele conta de púlpito, sem o menor recato, como se fosse um testemunho.

Não sei como ainda não tiveram a idéia de lançarem uma CARAS GOSPEL (espero não estar dando idéia...rs). Líderes disputariam a tapa um espaço na revista para exibir seu luxo. E o que não faltaria é quem comprasse só pra xeretar e buscar inspiração.

Em vez de se inspirarem na vida de Cristo e de Seus apóstolos, os líderes atuais se inspiram nos executivos de empresas de marketing de rede, como Amway e Herbalife, onde a cada encontro, ouve-se testemunhos daqueles que se empenharam na divulgação dos seus produtos e na expansão de sua rede, e hoje exibem suas aquisições materiais como troféus e comprovação da veracidade da proposta da empresa.

- Estão vendo aqui o meu terno Armani? Jesus quem deu! Nem mesmo Salomão em toda a sua glória se vestiu tão bem. E Deus não tem filho predileto. Se deu pra mim, pode dar pra você. É só fazer a campanha certinho, dar o seu tudo, e depois será você que vai subir a este altar para testemunhar.

E o pior é que dá certo! Ninguém questiona de onde veio o dinheiro usado para comprar aqueles mimos exibidos pelo pastor. As pessoas ficam cegas por suas próprias cobiças.

O pastor deixa de ser mentor espiritual, para ser guru, coach, ou pelo menos, um exemplo de sucesso.

Aquele pastor que opta pela discrição, ou mesmo por uma vida mais recatada, logo é taxado de fracassado, medíocre, sem visão.

Quando reflito sobre isso, lembro de dois reis com posturas completamente diferentes.

O primeiro é Salomão, que ao ser visitado pela Rainha de Sabá, deixou-a boquiaberta, não pela suntuosidade do seu palácio, nem pelas jóias que usava, mas pela sabedoria de suas palavras, a excelência do serviço prestado por seus servos e a qualidade do culto oferecido a Deus. O texto diz que ela ficou como fora de si (2 Cr.9:1-4). A postura de Salomão e de seus servos era o seu cartão de visitas. Seu testemunho já alcançava os lugares mais longínquos da Terra, atraindo gente de todas as nações.

O segundo rei que vem à mente é Ezequias. Depois de ter sido curado por Deus, Ezequias recebeu a visita de uma comitiva da Babilônia. Amostrado que só ele, resolveu tirar uma onda com os mensageiros babilônios, e assim, mandar um recadinho para o seu rei.

- Vejam toda a casa do meu tesouro. Quanta prata, ouro, especiarias, ungüentos. Aproveitem para ver minha casa de armas. É tudo meu! O Senhor me deu! Relatem ao seu rei a grandiosidade do meu reino.

Assim que a comitiva se foi, Isaías, o profeta, veio a Ezequias e lhe perguntou: “Que disseram aqueles homens, e donde vieram a ti? Respondeu Ezequias: De um país muito distante vieram, de Babilônia. Perguntou o profeta: Que viram em tua casa? Respondeu Ezequias: Tudo o que há em minha casa viram. Coisa nenhuma há nos meus tesouros que eu não lhes mostrasse” (2 Reis 20:14-15).

Aquilo foi testemunho ou ostentação? Precisa responder?

Por causa de sua ostentação, Deus lhe mandou dizer que aqueles mesmos babilônios viriam no futuro, e tomariam todas aquelas riquezas, e ainda levariam seus descendentes para o cativeiro.

Isso é que dá ostentar. Deus não tem compromisso com a nossa vaidade.

Já participei de convenções de igrejas que eram verdadeiras feiras de vaidade. Alguns convencionais faziam questão de ficar nos melhores hotéis, pagar motoristas particulares, comer nos mais requintados restaurantes. E quando conversavam entre si, o assunto sempre girava em torno de números. Quantos membros, quantas congregações, quanto isso, quanto aquilo, etc. Ninguém queria ficar por baixo. Se o culto tivesse cem pessoas, dizia-se que tinha quinhentas. Se batizou dez, contava que havia batizado cinqüenta. Era o tal de comer sardinha e arrotar caviar.

Não estou dizendo que tais coisas sejam erradas por si mesmas. O problema está no espírito por trás de toda esta ostentação.

Se quisermos resgatar a credibilidade da igreja cristã, teremos que repensar nossos parâmetros, e trocar a ostentação pelo verdadeiro testemunho. As pessoas se sentirão atraídas, como aconteceu com a rainha de Sabá, que viajou milhares de quilômetros, só para conferir a sabedoria que Deus dera a Salomão.

A bem da verdade, a ostentação também atrai, só que outro tipo de público. Não os que querem ouvir a Palavra, mas os que querem se dar bem. Os mensageiros da Babilônia sempre voltam, porém com o intuito de saquear, de se apossar dos bens alheios, e depois, terem também o que contar. Com isso, a roda continua a girar, garantindo a manutenção de tais 'moveres'.

20/10/2009

Irã acusa o Ocidente e o Paquistão por atentado contra Guarda Revolucionária















Por: G1,Terra,uol


TEERÃ, 19 Out 2009 (AFP) - O governo do Irã acusou Estados Unidos, Grã-Bretanha e Paquistão de apoiar os rebeldes sunitas responsáveis pelo sangrento atentado que matou 42 pessoas no domingo, incluindo vários comandantes da Guarda Revolucionária, a tropa de elite e exército ideológico da República Islâmica e de seu Guia Supremo.

O Irã pedirá ao Paquistão a extradição de Abdolmalek Righi, líder do grupo rebelde sunita Jundallah (”soldados de Deus”), anunciou o general Mohammad Ali Jafari, comandante da Guarda Revolucionária.

O presidente iraniano Mahmud Ahmadinejad pediu durante uma conversa telefônica com o colega paquistanês Asif Ali Zardari maior cooperação na luta contra os terroristas, informou a agência oficial Irna.

“Irã e Paquistão têm relações fraternais, mas a presença de elementos terroristas no Paquistão é inaceitável e o governo paquistanês deve dar sua ajuda para que os criminosos sejam detidos o mais rápido possível e punidos”, declarou Ahmadinejad.

Teerã afirma que os membros do Jundallah encontram refúgio no Paquistão e se infiltram no Irã a partir do território paquistanês para executar suas operações.

Abdolmalek Righi reivindicou a autoria do ataque, anunciou no domingo o procurador-geral de Zahedan, capital da província de Sistão-Baluchistão.

“Hoje recebemos uma nova prova do serviço de inteligência do país que demonstra que o abominável grupo de Abdolmalek Righi tem uma relação direta com os serviços de inteligência americano, britânico e, infelizmente, paquistanês”, declarou o general Jafari, segundo a agência ISNA.

“Sem nenhuma dúvida, este indivíduo atua por ordem destes serviços”, completou, antes de anunciar que representantes do governo iraniano viajarão em breve ao Paquistão “para apresentar as novas provas”.

O Irã já havia acusado no domingo os Estados Unidos e a Grã-Bretanha de envolvimento no atentado.

O comandante das tropas terrestres da Guarda Revolucionária, general Mohammad Pakpur, afirmou que os membros do Jundallah são “treinados e equipados” pelos serviços secretos americanos e britânicos.

Washington condenou o atentado no domingo e negou qualquer envolvimento.

O ataque suicida matou sete comandantes da Guarda Revolucionária, incluindo o general Nur Ali Shushtari - auxiliar do comandante do exército terrestre deste corpo - e o general Rajab Ali Mohammad Zadeh, comandante provincial.

O grupo Jundallah (”soldados de Deus”) intensificou as ações armadas nos últimos anos no Sistão-Baluchistão, província situada na fronteira com Paquistão e Afeganistão.

Abdolmalek Righi dirige o grupo rebelde sunita, que deseja mais autonomia para a região.

As autoridades iranianas acusam o Jundallah de ser um grupo extremista sunita, apoiados pelos serviços secretos americanos e britânicos, assim como por agentes paquistaneses, com o objetivo de desestabilizar o poder central.

O presidente russo Dmitri Medvedev enviou nesta segunda-feira uma carta de condolências a Ahmadinejad na qual propõe ao Irã a ajuda da Rússia no combate ao terrorismo.

fonte: G1

13/10/2009

Frankenstein e a Graça!














Por Heuring Felix!


O que tem haver Frankenstein com a graça?

Olha para minha grande surpresa os dois beiram a comunhão .Na realidade a personagem do Frankenstein tem uma história curiosa e nos chama atenção. Frankenstein ou o Moderno Prometeu.


Viktor Frankenstein vive obcecado pela idéia de vencer a morte, recriando a vida. Devotado incansavelmente a seu objetivo, ele desenvolve um método original e, usando partes retiradas de pessoas mortas, termina por alcançá-lo. Mas o ser que consegue trazer à vida tem um aspecto tão monstruoso que o Dr. Frankenstein acaba por fugir dele. O monstro tenta de tudo para se aproximar dos seres humanos, aprende a falar como eles, a sentir o que eles sentem, mas tudo é em vão: sua face horripilante apavora todos os que o vêem. Condenada a viver numa solidão extrema, a criatura vai em busca do seu criador!

Essa história por muito tempo assustou muita gente pelo mundo,a possibilidade de um homem monstro,recriado em laboratórios que assusta a sociedade moderna e perfeccionista.Mas o que isso tem haver com a graça?tudo meus queridos, estão fazendo da graça um Frankenstein, uma mistura de personalismo com intolerância, para impor sobre as pessoas um novo conceito libertador,opcional e supostamente belo!

Não é a realidade, não é a graça em Cristo, é uma graça hibrida,uma graça com remendos, que tem sua energia no egoísmo,na patéticidade,na covardia e na arrogância dos que acham que são,mas estão nus diante da perfeita graça!

Ora a conversinha é a mesma, ou aceitam os meus argumentos ,o meu sentido tendencioso adquirido por informações muitas vezes não compreendida ou distorcida; até por que deixou de pensar,para falar como seu ‘’criador’’, e ai como a personagem do filme, Andam desfigurados,na presença da simples graça que os revelam a forma que são e de que energia os motiva!

Diferente da personagem Frankenstein, o criador da graça simples, não é obcecado,não impõe,não desrespeita, não julga e ama sua criatura,entende e compreende seu estado original ,trata como filhinhos amados,não depositando culpa alguma!

Observem quem são,como falam, o som de suas vozes, de suas palavras, ai vocês perceberão quem são os Frankenstein,donos de si e portadores da verdade absoluta ,se embriagando no silogismo de uma suposta liberdade(libertinagem) apregoada como libertaria,ressucitando antigas idéias de uma opção personificada para caminhada (cristão caminhante, suas utopias decadentes que só geraram arrogância,farisaísmo, que tem origem na amargura,na decepção,no recalque,alguns são assim,não é culpa do caminho,as pessoas se tornam hibridas, se auto recriam, se tornam Frankenstein!

Espero que a criatura hibrida procure o seu criador verdadeiro e mergulhe na originalidade do seu próprio universo!

O que é vida? Mais precisamente, o que é a vida de um ser humano? O que e quem a define?













Por Ruben Alves

Já tive medo da morte. Hoje não tenho mais. O que sinto é uma enorme tristeza. Concordo com Mário Quintana: "Morrer, que me importa? (...) O diabo é deixar de viver." A vida é tão boa! Não quero ir embora...

Eram 6h. Minha filha me acordou. Ela tinha três anos. Fez-me então a pergunta que eu nunca imaginara: "Papai, quando você morrer, você vai sentir saudades?". Emudeci. Não sabia o que dizer. Ela entendeu e veio em meu socorro: "Não chore, que eu vou te abraçar..." Ela, menina de três anos, sabia que a morte é onde mora a saudade.

Cecília Meireles sentia algo parecido: "E eu fico a imaginar se depois de muito navegar a algum lugar enfim se chega... O que será, talvez, até mais triste. Nem barcas, nem gaivotas. Apenas sobre humanas companhias... Com que tristeza o horizonte avisto, aproximado e sem recurso. Que pena a vida ser só isto...”

Da. Clara era uma velhinha de 95 anos, lá em Minas. Vivia uma religiosidade mansa, sem culpas ou medos. Na cama, cega, a filha lhe lia a Bíblia. De repente, ela fez um gesto, interrompendo a leitura. O que ela tinha a dizer era infinitamente mais importante. "Minha filha, sei que minha hora está chegando... Mas, que pena! A vida é tão boa...”

Mas tenho muito medo do morrer. O morrer pode vir acompanhado de dores, humilhações, aparelhos e tubos enfiados no meu corpo, contra a minha vontade, sem que eu nada possa fazer, porque já não sou mais dono de mim mesmo; solidão, ninguém tem coragem ou palavras para, de mãos dadas comigo, falar sobre a minha morte, medo de que a passagem seja demorada. Bom seria se, depois de anunciada, ela acontecesse de forma mansa e sem dores, longe dos hospitais, em meio às pessoas que se ama, em meio a visões de beleza.

Mas a medicina não entende. Um amigo contou-me dos últimos dias do seu pai, já bem velho. As dores eram terríveis. Era-lhe insuportável a visão do sofrimento do pai. Dirigiu-se, então, ao médico: "O senhor não poderia aumentar a dose dos analgésicos, para que meu pai não sofra?". O médico olhou-o com olhar severo e disse: "O senhor está sugerindo que eu pratique a eutanásia?".

Há dores que fazem sentido, como as dores do parto: uma vida nova está nascendo. Mas há dores que não fazem sentido nenhum. Seu velho pai morreu sofrendo uma dor inútil. Qual foi o ganho humano? Que eu saiba, apenas a consciência apaziguada do médico, que dormiu em paz por haver feito aquilo que o costume mandava; costume a que freqüentemente se dá o nome de ética.

Um outro velhinho querido, 92 anos, cego, surdo, todos os esfíncteres sem controle, numa cama -de repente um acontecimento feliz! O coração parou. Ah, com certeza fora o seu anjo da guarda, que assim punha um fim à sua miséria! Mas o médico, movido pelos automatismos costumeiros, apressou-se a cumprir seu dever: debruçou-se sobre o velhinho e o fez respirar de novo. Sofreu inutilmente por mais dois dias antes de tocar de novo o acorde final.

Dir-me-ão que é dever dos médicos fazer todo o possível para que a vida continue. Eu também, da minha forma, luto pela vida. A literatura tem o poder de ressuscitar os mortos. Aprendi com Albert Schweitzer que a "reverência pela vida" é o supremo princípio ético do amor. Mas o que é vida? Mais precisamente, o que é a vida de um ser humano? O que e quem a define? O coração que continua a bater num corpo aparentemente morto? Ou serão os ziguezagues nos vídeos dos monitores, que indicam a presença de ondas cerebrais?

Confesso que, na minha experiência de ser humano, nunca me encontrei com a vida sob a forma de batidas de coração ou ondas cerebrais. A vida humana não se define biologicamente. Permanecemos humanos enquanto existe em nós a esperança da beleza e da alegria. Morta a possibilidade de sentir alegria ou gozar a beleza, o corpo se transforma numa casca de cigarra vazia.

Muitos dos chamados "recursos heróicos" para manter vivo um paciente são, do meu ponto de vista, uma violência ao princípio da "reverência pela vida". Porque, se os médicos dessem ouvidos ao pedido que a vida está fazendo, eles a ouviriam dizer: "Liberta-me".

Comovi-me com o drama do jovem francês Vincent Humbert, de 22 anos, há três anos cego, surdo, mudo, tetraplégico, vítima de um acidente automobilístico. Comunicava-se por meio do único dedo que podia movimentar. E foi assim que escreveu um livro em que dizia: "Morri em 24 de setembro de 2000. Desde aquele dia, eu não vivo. Fazem-me viver. Para quem, para que, eu não sei...". Implorava que lhe dessem o direito de morrer. Como as autoridades, movidas pelo costume e pelas leis, se recusassem, sua mãe realizou seu desejo. A morte o libertou do sofrimento.

Dizem as escrituras sagradas: "Para tudo há o seu tempo. Há tempo para nascer e tempo para morrer". A morte e a vida não são contrárias. São irmãs. A "reverência pela vida" exige que sejamos sábios para permitir que a morte chegue quando a vida deseja ir. Cheguei a sugerir uma nova especialidade médica, simétrica à obstetrícia: a "morienterapia", o cuidado com os que estão morrendo. A missão da morienterapia seria cuidar da vida que se prepara para partir. Cuidar para que ela seja mansa, sem dores e cercada de amigos, longe de UTIs. Já encontrei a padroeira para essa nova especialidade: a "Pietà" de Michelangelo, com o Cristo morto nos seus braços. Nos braços daquela mãe o morrer deixa de causar medo.

09/10/2009

O valor do amor supera ate os dons!













Por Ana Christina Felix

I coríntios 13

Muitas pessoas não entendem o capitulo 13 de I coríntios. O que Paulo quis dizer ao falar em línguas de anjos, profecias, mistérios, ciências, fé e amor. Ele começa o capitulo falando: “ Ainda que eu fale as línguas dos homens e dos anjos...” Essa expressão é uma figura de linguagem para enfatizar o fato que de nada adiantaria falar todas as línguas imagináveis se não tivesse amor.

Ao mesmo se refere quando fala de dom de profecia, mistérios e toda a ciência, fé que transportasse montes ou de distribuir toda a sua fortuna para os pobres e entregar seu corpo para ser queimado.

Aqueles que interpretam a passagem como se Paulo falasse as línguas dos anjos teriam também de admitir que Paulo conhecia todos os mistérios e toda a ciência, costumava transportar montanhas só pela fé e realmente tivesse uma fortuna, a qual repartiu tudo com os pobres.A mensagem é clara: tudo isso não tem valor algum sem amor.

Aí, ele vem e fala desse dom supremo: O Amor.Línguas, profecias, ciência nada disso se atribui ao amor... Pois todos esses são para benefícios próprios, bem diferentes do amor como ele descreve no versículo 4: “ amor é paciente, é benigno, não é ciumento, não ufana,não ensoberbece , não procura seus próprios interesses, não se exaspera, não se ressente do mal”.

Mas precisamos das diversidades de línguas, das profecias e da ciência? Hoje sim... O versículo 10 diz que "quando vier o que é perfeito, então o que é em parte será aniquilado". Então Cristo a Pessoa daquele que é perfeito já veio, e Sua missão foi morrer e revelar a Sua vontade na Palavra de Deus. Acontece que a história ainda não terminou, e Ele ainda voltará para resolver algumas pendências. Ele virá para nos buscar e resolverá a nossa condição de imperfeitos para a perfeição.

Ao falar que as profecias serão aniquiladas, as línguas cessarão e a ciência desaparecerá, ele está se referindo a esse dia quando estaremos na presença de Cristo e não precisaremos de profecias, línguas e ciência, pois, cristo é a própria profecia, a própria ciência e lá será uma única linguagem universal.

Não haverá mais necessidade de saber o que irá acontecer, porque o tempo já não existirá. Nada de passado ou futuro, mas apenas um eterno presente. As línguas hoje servem para nos comunicarmos, mas lá todos se entenderão e serão entendidos. A ciência ou conhecimento também não fará sentido quando estivermos diante daquele que preenche os céus.

Do mesmo modo, da fé, esperança e amor só restará o amor, já que não precisaremos mais de fé, que é a certeza das coisas que se esperam, e nem de esperança porque tudo já terá se concretizado e estará visível aos nossos olhos. O amor sim, este permanecerá eternamente , porque será sempre um ato de amor extremo de Deus para o pecador arrependido. O amor de Deus será sempre permanente e indestrutível.
O dom de profecias, de línguas, de conhecimento tudo isso acabará o único dom eterno é o amor.

Que possamos a cada dia trabalharmos e construirmos esse sentimento em nossas vidas, pois será o único dom que levaremos para a eternidade: o de “amar a Deus acima de qualquer coisa e amar ao seu próximo e semelhante.”


Isso sim que é o significado do verdadeiro amor.