A paz, se possível, mas a verdade, a qualquer preço!

Martinho Lutero

14/01/2010

As chaves do reino e o jugo de Jesus!


















Por Ed René Kivitz


Por isso, todo escriba que se fez discípulo do reino dos céus é semelhante a um homem, proprietário, que tira do seu tesouro coisas novas e velhas. E Jesus, tendo concluído estas parábolas, se retirou dali.
(Mateus 13: 52-53)

O jugo dos rabinos

Jesus diz que há "rabinos" e "rabinos". O que distingue os rabinos é a experiência do reino de Deus. Os rabinos que são instruídos no reino dos céus têm em casa um tesouro contendo coisas velhas e coisas novas. As coisas velhas da tradição de Moisés, e as coisas novas do reino de Deus.

O rabino é essencialmente um intérprete da Lei de Moisés. Ele é responsável por responder a seguinte pergunta: Como colocar a Lei em prática? A espiritualidade judaica é de ação, e os rabinos interpretam a Lei para tentar discernir quais ações um seguidor da Lei deve realizar, e quais deve evitar.

Quando o rabino interpreta a Lei, ele está preocupado em permitir e proibir, em termos simples, dizer o que pode e o que não pode. Por exemplo, considerando que o sábado é dia de descanso, santificada para Deus, qual é a maior distância que se pode percorrer? Um rabino dirá "cinco quilômetros", outro dirá "cinco quilômetros, desde que não se leve nenhuma carga". Os rabinos dedicam suas vidas essencialmente a discutir o horizonte de possibilidades de práticas da Lei para a vida dos seguidores. Seu grande desejo é chegar o mais próximo possível da intenção original de Deus ao proferir um mandamento.

Os rabinos possuem diferentes regras, isto é, cada um tem sua lista de proibições e permissões, que registra a interpretação que o rabino tem da Lei, sua compreensão de como se deve viver a Torah. Essa lista é chamada de o jugo do rabino: cada rabino tem seu jugo, que seus discípulos devem aceitar e obedecer. Quando alguém segue um rabino então se diz que está sob o jugo do rabino.

Na tradição judaica os rabinos faziam perguntas aos seus discípulos a respeito da Lei. Por exemplo: O que é guardar o sábado? De acordo com a resposta, o rabino responderia: "Muito bem, você cumpriu a Lei". Caso a resposta não fosse aceita pela rabino ele diria ao seu discípulo "Você aboliu a Lei".

De vez em quando, aparecia um rabino que dizia ter uma outra interpretação da Lei. Então, todos os rabinos se reuniam para discutir se essa nova interpretação estava cumprindo ou abolindo a Lei. Para um rabino ter sua autoridade reconhecida, receber o direito de ter seu próprio jugo, deixar de ser discípulo sob o jugo de um rabino e ter seus próprios discípulos sobre quem colocará seu jugo, havia necessidade do testemunho de pelo menos dois outros rabinos. Os dois rabinos mais antigos diziam: "Cremos que este novo rabino tem autoridade para interpretar a Lei e que suas interpretações cumprem a Lei". Quando isso acontecia, o novo rabino recebia as chaves do reino, permissão para permitir e proibir, fazer sua própria lista de obrigações dos seus discípulos. Agora ele tinha autoridade para ligar e desligar.

O jugo de Jesus

É nesse contexto que entendemos as expressões de Jesus:

"Não pensem que vim abolir a Lei ou os Profetas; não vim abolir, mas cumprir".
Mateus 5.17

"Vocês ouviram o que foi dito... Mas eu lhes digo".
Mateus 5-7

"Venham a mim, todos os que estão cansados e sobrecarregados, e eu lhes darei descanso. Tomem sobre vocês o meu jugo e aprendam de mim, pois sou manso e humilde de coração, e vocês encontrarão descanso para as suas almas. Pois o meu jugo é suave e o meu fardo é leve".
Mateus 11.28-30

"Chegando Jesus à região de Cesaréia de Filipe, perguntou aos seus discípulos: "Quem os outros dizem que o Filho do homem é?" Eles responderam: "Alguns dizem que é João Batista; outros, Elias; e, ainda outros, Jeremias ou um dos profetas". "E vocês?", perguntou ele. "Quem vocês dizem que eu sou?" Simão Pedro respondeu: "Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo". Respondeu Jesus: "Feliz é você, Simão, filho de Jonas! Porque isto não lhe foi revelado por carne ou sangue, mas por meu Pai que está nos céus. E eu lhe digo que você é Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do Hades não poderão vencê-la. Eu lhe darei as chaves do Reino dos céus; o que você ligar na terra terá sido ligado nos céus, e o que você desligar na terra terá sido desligado nos céus".
Mateus 16.13-19

"Então, Jesus disse à multidão e aos seus discípulos: "Os mestres da lei e os fariseus se assentam na cadeira de Moisés. Obedeçam-lhes e façam tudo o que eles lhes dizem. Mas não façam o que eles fazem, pois não praticam o que pregam. Eles atam fardos pesados (jugos pesados) e os colocam sobre os ombros dos homens, mas eles mesmos não estão dispostos a levantar um só dedo para movê-los".
Mateus 23.1-4

As pessoas, e principalmente os escribas e mestres da Lei, começam a questionar a autoridade de Jesus: "Quem foi que autorizou você a ter discípulos? Quem deu a você autoridade para falar e fazer essas coisas?" (Mateus 21.23). Isso explica porque em seu batismo Jesus recebeu o testemunho de João Batista e também da voz do céu (Mateus 3.13-17) - duas testemunhas, duas fontes de autoridade.

O jugo dos discípulos de Jesus

Quando Jesus entrega as chaves do reino a Pedro, na verdade está entregando a chave nas mãos de sua igreja, sua ekklesia. A rocha sobre a qual a igreja está edificada não é Pedro, mas a confissão de Pedro a respeito da messianidade de Jesus, ou mesmo a própria messianidade de Jesus, ou ainda o própria Jesus (1Pedro 2.4-8). Jesus estava dizendo aos seus discípulos: "Aqui estão as chaves do reino , o que vocês ligarem aqui será ligado no céu. A mesma autoridade que recebi, eu lhes dou. A mesma autoridade que eu tenho, a minha igreja tem".

A partir da confissão de Pedro e da admissão pública de Jesus a respeito de sua messianidade, surge um novo grupo de discípulos judeus na Palestina: pessoas que não estavam mais sob o jugo da Lei de Moisés, mas sim sob o jugo de Jesus.

À medida que o evangelho do Reino se espalhava, os judeus convertidos começaram a discutir os limites da Lei, isto é, de que maneira o jugo de Jesus era diferente do jugo de Moisés. Os apóstolos e anciãos da igreja se reuniram em Jerusalém e concluíram: "Por isso, julgo que não se deve perturbar aqueles, dentre os gentios, que se convertem a Deus, mas escrever-lhes que se abstenham das contaminações dos ídolos, da prostituição, do que é sufocado e do sangue" (Atos 15). Naquele chamado Concílio de Jerusalém vemos claramente a comunidade de Jesus usando as chaves do reino, proibindo e permitindo, ligando e desligando.

Jesus reúne seus discípulos, coloca sobre ele o seu jugo, e em seguida lhes dá a chave do reino. Os apóstolos sabem que a chave do reino está em suas mãos, o que significa que eles também têm, autoridade para estabelecer um jugo aos gentios, e então, decidem colocar um jugo mais leve sobre todos.

Em Mateus 19, por exemplo, fala-se a respeito do divórcio. Jesus assume um posicionamento conservador, ao lado do rabino Shamai, em detrimento do rabino Hilel. Entre o jugo de Shamai e Hilel, Jesus ficou com o jugo de Shamai, que permitia o divórcio apenas em caso de perversão sexual (gr. pornéia). Mas em 1Coríntios 7, o apóstolo Paulo avança a discussão e amplia a possibilidade de divórcio: o abandono pelo descrente por motivo de fé. Este é um exemplo claro de como a igreja usou a chave do reino para proibir e permitir, ligar e desligar.

Esta é a base bíblica para afirmarmos que a igreja tem a prerrogativa que lhe foi conferida por Jesus de acompanhar a história, o contexto social e cultural, e dizer aos novos discípulos a que jugo devem se submeter no discipulado de Jesus.

Note bem que a prerrogativa para proibir e permitir, ligar e desligar, não está nas mãos de nenhuma pessoa em particular, mas da Igreja de Jesus. A autoridade é da igreja, e os pastores também estão sob o jugo da Igreja. Teologia é algo que se faz em comunidade, e mesmo as comunidades não devem permanecer isoladas, enclausuradas em seus horizontes estreitos, mas devem andar em comunhão com o corpo de Cristo espalhado no tempo e no espaço: em toda a história e todo lugar. Buscar o consenso da comunidade de Jesus é uma questão de segurança que visa a fidelidade a Jesus e à verdade revelada de Deus nas Escrituras Sagradas. O Espírito Santo nos guia a toda a verdade e nos convence do pecado, da justiça e do juízo (João 16.7-15), o que significa que somente sob o Espírito Santo a comunidade é capaz de interpretar e atualizar o jugo de Jesus.

Cada cristão é responsável diante de Deus por avaliar seus mestres espirituais, discernir os falsos profetas, para que não se coloque sob jugo infiel (Mateus 7.15-23; Atos 17.11; 20.28-30; 2Coríntios 11.13,14; Filipenses 3.17-21; 1Timóteo 1.5-8; 2Timóteo 2.14; 3.1-9; 4.1-5).

Andar com Jesus, é andar debaixo de um fardo leve: "Porque nisto consiste o amor a Deus: em obedecer aos seus mandamentos. E os seus mandamentos não são pesados" (1João 5.3). Isso implica viver em comunidade. Implica assumir o compromisso de ouvir o que a igreja tem a dizer e se submeter à voz do Espírito que fala na comunidade: "Aquele que tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às igrejas" (Apocalipse 2.7).

12/01/2010

Terremoto causa destruição no Haiti; prédio da ONU sofre "graves danos"

















Por Folha Online

O mais forte terremoto em mais de 200 no Haiti causou o colapso de um hospital e sérios danos ao Palácio Nacional, à sede da força de paz das Nações Unidas e a outros edifícios. Funcionários diplomáticos americanos e testemunhas relataram corpos nas ruas e um funcionário de auxílio descreveu "desastre total e caos".

O Haiti é o país mais pobre do Ocidente. O Brasil comanda cerca de 7.000 soldados da força de paz da ONU (Organização das Nações Unidas) no Haiti, enviada ao país em 2004, e tem cerca de 1.300 homens na região. O Ministério da Defesa informou, por meio de nota, que houve "danos materiais" em instalações usadas por brasileiros, mas não citou vítimas.

"As Nações Unidas pode confirmar que a sede da Missão de Estabilização das Nações Unidas no Haiti (Minustah), em Porto Príncipe sofreu graves danos, juntamente com outras instalações das Nações Unidas", disse o subsecretário-geral para Operações de Paz Alain Le Roy, em um comunicado divulgado em Nova York.

"Os contatos com a ONU no terreno têm sido severamente prejudicados", disse Le Roy, acrescentando que um grande número de pessoas que trabalham para a organização continua desaparecido.

As comunicações foram em grande parte interrompidas, tornando impossível obter um quadro completo sobre os danos, enquanto tremores que se seguiram ao grande sismo continuaram a assustar a população do país extremamente pobre, onde muitas construções são precárias. A eletricidade foi cortada em alguns lugares.

Karel Zelenka, representante da ONG Catholic Relief Services (Serviços de Auxilio Católico), em Porto Príncipe, disse a colegas americanos, antes de o serviço de telefone cair, que deveria haver "milhares de mortos", segundo uma porta-voz do grupo de ajuda, Sara Fajardo.

"A cidade inteira está na escuridão, você tem milhares de pessoas sentadas nas ruas, sem ter para onde ir", disse Rachmani Domersant, um gerente de operações da ONG Food for the Poor (comida para os Pobres) para os pobres, à Reuters. "Eu vi 7 ou 8 edifícios, de edifícios de escritórios a hotéis e lojas, desmoronados [...] Acho que [falar] em centenas de vítimas seria uma minimização."

O porta-voz do Departamento de Estado, PJ Crowley, disse em Washington que o pessoal da embaixada estavam "literalmente no escuro", após falhas de energia.

"Eles relataram estruturas desabadas. Eles relataram uma série de muros caídos. Eles viram um número de corpos na rua e na calçada, que haviam sido atingidos por destroços. Então, claramente, vai haver uma séria perda de vidas", disse ele.

Felix Augustin, cônsul geral do Haiti, em Nova York, disse que uma parte do Palácio Nacional havia desabado.

"Edifícios desabaram por toda parte", disse ele. "Tivemos vidas destruídas [...] Vai demorar pelo menos dois ou três dias para que as pessoas saibam o que está acontecendo."

Um cinegrafista da agência Associated Press viu um hospital destruído em Petionville, perto da capital, bairro que abriga muitos diplomatas e haitianos ricos, assim como muitas pessoas pobres.

Em outra parte do capital, um funcionário do governo americano relatou ter visto casas que tinham caído em um barranco.

Com os telefones sem serviço, algumas das comunicações são feitas por meio de redes sociais na internet, como o Twitter. Richard Morse, um músico bem conhecido que gerencia o famoso Olafson Hotel, manteve um fluxo de relatos sobre as réplicas do tremor e os relatórios de danos.

As notícias, baseadas principalmente em relatórios de segunda mão e fotografias, dão conta de pessoas gritando com medo e estradas bloqueadas com detritos.

A maior parte dos 9 milhões de haitianos vivem em profunda pobreza, e, após anos de instabilidade política, o país não tem normas reais de construção. Em novembro de 2008, após o colapso de uma escola em Petionville, o prefeito de Porto príncipe estimou que cerca de 60% por cento dos edifícios eram construídos de forma precária.

O terremoto foi sentido na vizinha República Dominicana, que compartilha a fronteira com o Haiti, na ilha de Hispaniola, e deixou em pânico moradores da capital, Santo Domingo, muitos dos quais fugiram de suas casas. Mas nenhum dano maior foi relatado.

No leste de Cuba, casas balançaram, mas também não houve relatos de danos significativos.

Não importam os fatos, vamos ter uma guerra…



















Por via Revelatti

Um teste de míssil disparado pelo Irã na semana passada foi relatado pelo World Service da BBC como sendo “capaz de atingir Israel”.

A escolha das palavras não foi inabitual. Em ocasiões anteriores quando o Irã efetuou testes de mísseis de longo alcance, a BBC e outras mídias ocidentais informaram-nos devidamente que o dito dispositivo é “capaz de atingir Israel”. A frase banal é tão ouvida habitualmente nestes boletins de notícia que a sua utilização trai um roteiro codificado. As implicações não tão subliminares são que o Irã é: a) o estado hostil; b) faz algo ilegal ao testar um míssil de longo alcance; e c) acelera a sua alegada ameaça de eliminar o estado de Israel.

Poucas horas após estes relatos, o governo dos EUA saiu-se com a piedosa acusação de que o teste “mina as afirmações do Irã de intenções pacíficas”.

Isto é um sistema de propaganda em pleno funcionamento: a escolha das palavras e a estrutura da lógica são concebidas para condicionar o povo a aceitar certas opções. Neste caso, a opção pré-determinada é um ataque unilateral ao Irã pelos EUA ou por Israel. Em tal caso, ele naturalmente será relatado pela BBC e outras mídias ocidentais como uma medida militar “antecipativa” (”pre-emptive”) para “impedir” o Irã de atacar interesses ocidentais na região. Também serão relatados, sem dúvida, os “danos colaterais” de baixa civis – vítimas infelizes de uma “causa justa” destinada a levar um “regime rígido” a obedecer “normas internacionais”. Isto é a clássica engenharia de pensamento que o ensaísta político britânico George Orwell expôs tão brilhantemente – a utilização oficial de palavras desinfectadas para encobrir a verdade sórdida.

Assim, vamos recapitular e voltar atrás com as notícias de alguns fatos pertinentes e o seu contexto que são habitualmente omitidos nos relatos das mídias ocidentais.

O Irã testou um míssil de longo alcance – dentro das suas fronteiras soberanas. Os EUA e os seus aliados ocidentais executam tais testes de armas o tempo todo, como é do seu direito soberano. Um dos aliados dos EUA, Israel, acumulou armas nucleares em contravenção ao Tratado de Não Proliferação. Este mesmo aliado anteriormente cometeu atos de agressão (crimes de guerra) com o lançamento de ataques aéreos a países vizinhos. Israel, com aprovação aberta de Washington, disse reiteradamente que está preparado para atacar o Irã “em breve”. Os próprios EUA advertiram várias vezes que se reservam o direito de utilizar uma opção militar nas suas relações com o Irã. Os EUA estão travando guerras ilegais em três vizinhos do Irã: Iraque, Afeganistão e Paquistão. Uma dinâmica de medo e desconfiança entre países do Golfo está alimentando uma corrida regional às armas. Esta dinâmica está sendo pressionada pelos EUA de acordo com óbvios interesses próprios (vendas maciças de armas, influência geopolítica) que são camuflados pela ilusão do monstro iraniano, a qual, infelizmente, estados do Golfo parecem aceitar. Considerando tudo, estes fatos realmente “minam as afirmações dos EUA de intenções pacíficas”.

Aqui estão alguns outros fatos que, curiosamente, os mídias ocidentais não dão a devida importância. O Irã não está em guerra com qualquer país, embora seja habitualmente acusado nas mídias ocidentais, sem provas de apoio, de subversão encoberta por toda a região. O Irã está trabalhando num programa de energia nuclear, o qual afirmou reiteradamente que é para produzir eletricidade para fins civis. Após uma década de estreita fiscalização por inspectores da ONU, a qual os EUA ou os seus aliados nunca teriam permitido nos seus próprio territórios, os inspectores reiteraram que não há evidência do Irã construir uma arma nuclear. No entanto, esta conclusão não impede a teimosa afirmação de Washington e Londres de que Teerão está a construir armas nucleares (sugestão para mais vendas de armas).

Dados estes fatos, o disparo de teste pelo Irã de um míssil de longo alcance está longe de ser um acto quase criminoso carregado de intenções hostis. É a acção de um país que precisa mostrar que se pode defender em meio a contínuas provocações de agressores comprovados e muito mais poderosamente armados, cujo arsenal também inclui um sistema de propaganda que teria maravilhado o mestre de relações públicas nazi Joseph Goebbels.


via Revelatti

11/01/2010

Meus problemas com Deus!


















Por Heuring Felix



‘’Lance sobre ele toda vossa ansiedade,pois ele tem cuidado de nós’’!



Acontece que passamos parte da nossa vida tentando entender a existência de Deus,depois questionamos por que o mundo é tão trágico e infeliz e no intimo, La no fundo, queremos que ele resolva logo esses dilemas!

Deus conhece cada passo da humanidade e sabe muito bem de tudo que ele precisa, é simplesmente amá-lo e aceitar sua soberania.Como Moisés que questionou por sua fragilidade, mas aceitou a ordem de Deus e foi ao Egito enfrentar faraó e seu império.

As pessoas não aceitam perdas de queridos e culpam a Deus por tais tragédias,por ele permitir tão grande violência que assola os lares e a sociedade,mas a degradação humana é somente culpa dela e não do pai. Deus ama o ser de tal maneira que deu seu bem mais precioso, seu filho Jesus,não há como explicar tão grande amor!

Nossas dúvidas,frustrações, nossa caminhada para o fim nos cega o entendimento e a conexão com o pai,precisamos entender o processo de amor em nós e nos desligarmos do ‘’eu’’ para deixar que Deus habite e faça morada!
Deus nos ama e sua promessa está de pé,confie,acredite

Em Jesus sempre

Liderança não é para qualquer um!






















Por Ed René Kivitz


O exercício da liderança é um privilégio e uma responsabilidade de poucos. Usando nossa linguagem teológica, as "pessoas dons" (Efésios 4: 11) são sempre em número muito menor do que as "pessoas com dons" (Efésios 4: 12).

As pessoas dons são responsáveis pela eficácia (fazer as coisas certas) e a eficiência (fazer as coisas da maneira certa) da organização. Quando você tem um problema de liderança, você tem um problema de líderes, e não de liderados. Espera-se, portanto, que os líderes sejam líderes, isto é, tenham no mínimo, uma visão clara do futuro para onde conduzem seus liderados, uma sensibilidade aguçada para que este futuro seja fruto dos sonhos e anseios dos liderados e um senso de responsabilidade para com a organização/organismo, pois os líderes não são servos dos liderados, mas servos da visão comum. Servir os liderados é a maneira como os líderes servem à visão, e não sua finalidade essencial.

Diante destas responsabilidades, acredito que ninguém será capaz de exercer satisfatoriamente a função de liderança, sem o desenvolvimento de pelo menos três capacidades.

A capacidade de conviver com a solidão. Líderes são líderes porque enxergam, percebem, sentem, sabem, estão dispostos a sacrifícios, possuem paixão diferenciados em relação aos liderados. Um líder na média dos seus liderados é um liderado que está no lugar errado, a saber, ocupando a posição de líder. Águias não voam em bandos.

A capacidade de tomar decisões impopulares. John Kennedy disse que o segredo do fracasso é "tentar agradar todo mundo". O líder deve sempre tentar construir consenso, mas deve ter coragem para tomar decisões e assumir responsabilidades. Caso contrário, será um "facilitador de discussões", e não um líder de fato.

A capacidade de conviver com críticas. Como se diz no popular, "nem Jesus Cristo agradou todo mundo". Nesse caso, uma vez que o líder se posiciona, assumindo sua responsabilidade de levar todo mundo rumo ao bem comum, certamente contrariará interesses particulares, e conseqüentemente será alvo de palavras duras e imerecidas. Sempre.

Eis as razões porque o exercício da liderança não é para qualquer um.

ÉTICA DE PRINCÍPIOS















Por Rubem Alves

As duas éticas: a ética que brota da contemplação das estrelas perfeitas, imutáveis e mortas, a que os filósofos dão o nome de ética de princípios, e a ética que brota da contemplação dos jardins imperfeitos e mutáveis, mas vivos - a que os filósofos dão o nome de ética contextual.

Os jardineiros não olham para as estrelas. Eles nada sabem sobre as estrelas que alguns dizem já ter visto por revelação dos deuses. Como os homens comuns não vêem essas estrelas, eles têm de acreditar na palavra dos que dizem já as ter visto longe, muito longe. Os jardineiros só acreditam no que os seus olhos vêem. Pensam a partir da experiência: pegam a terra com as mãos e a cheiram...

Vou aplicar a metáfora a uma situação concreta. A mulher está com câncer em estado avançado. É certo que ela morrerá. Ela suspeita disso e tem medo. O médico vai visitá-la. Olhando, do fundo do seu medo, no fundo dos olhos do médico ela pergunta: "Doutor, será que eu escapo desta?" Está configurada uma situação ética. Que é que o médico vai dizer?

Se o médico for um adepto da ética estelar de princípios, a resposta será simples. Ele não terá que decidir ou escolher. O princípio é claro: dizer a verdade sempre. A enferma perguntou. A resposta terá de ser a verdade. E ele, então, responderá: "Não, a senhora não escapará desta. A senhora vai morrer..." Respondeu segundo um princípio invariável para todas as situações. A lealdade a um princípio o livra de um pensamento perturbador: o que a verdade irá fazer com o corpo e a alma daquela mulher? O princípio, sendo absoluto, não leva em consideração o potencial destruidor da verdade.

Mas, se for um jardineiro, ele não se lembrará de nenhum princípio. Ele só pensará nos olhos suplicantes daquela mulher. Pensará que a sua palavra terá que produzir a bondade. E ele se perguntará: "Que palavra eu posso dizer que, não sendo um engano - 'A senhora breve estará curada...' -, cuidará da mulher como se a palavra fosse um colo que acolhe uma criança?" E ele dirá: "Você me faz essa pergunta porque você está com medo de morrer. Também tenho medo de morrer..." Aí, então, os dois conversarão longamente - como se estivessem de mãos dadas... - sobre a morte que os dois haverão de enfrentar. Como sugeriu o apóstolo Paulo, a verdade está subordinada à bondade.

Pela ética de princípios, o uso da camisinha, a pesquisa das células-tronco, o aborto de fetos sem cérebro, o divórcio, a eutanásia são questões resolvidas que não requerem decisões: os princípios universais os proíbem.

Mas a ética contextual nos obriga a fazer perguntas sobre o bem ou o mal que uma ação irá criar. O uso da camisinha contribui para diminuir a incidência da Aids? As pesquisas com células-tronco contribuem para trazer a cura para uma infinidade de doenças? O aborto de um feto sem cérebro contribuirá para diminuir a dor de uma mulher? O divórcio contribuirá para que homens e mulheres possam recomeçar suas vidas afetivas?

A eutanásia pode ser o único caminho para libertar uma pessoa da dor que não a deixará?

Duas éticas. A única pergunta a se fazer é: "Qual delas está mais a serviço do amor?"

09/01/2010

Deus e a tragédia humana!





















Por Ricardo Gondim



Acabei de ver Baraka, um filme lindíssimo sobre a relação humana com a terra e com o divino; também sobre o vórtice dos processos de morte que imperam ao redor do Globo (mais sobre o filme aqui) Chorei em várias cenas. A palavra Baraka é uma antiga expressão sufi que significa silêncio da bruma (talvez o mesmo silêncio que fez Elias perceber a presença de Deus).

O filme mostra a luta de homens, mulheres e crianças pela sobrevivência, e como são muitas vezes despercebidos os processos de antivida, tão banalizados por toda parte. E sempre a serviço da morte, para destruir a terra e seus habitantes.

Engasguei quando o filme para nas fotografias de duas meninas mortas em holocaustos diferentes - Auschwitz e Camboja. O olhar puro de duas vidas anônimas destruídas sem necessidade, levaram-me a um choro convulsivo; também vazei lágrimas na cena de um guri pedindo esmolas, com um cobertor azul sobre as pernas.

Logo que o filme terminou murmurei em voz alta: o deus que intervém não existe (você se lembra da primeira frase do documentário Ilha das Flores?). Esse deus que esporadicamente vem trazer livramento aos seus eleitos é uma construção ideológica para acalmar as multidões. A tragédia humana, reduzida a mera máquina na linha de produção de cigarro ou automatizada pelo vai e vem do trânsito ou apequenada abaixo de sua dignidade em monturos de lixo, não comporta a ideia de um Deus todo-poderoso. Que deus é esse que acorrentado a um rancor milenar, nada faz pela sorte de homens e mulheres, mas os abandona na sorte mais cruel? A concepção de uma divindade ofendida, que resfolega ódio contra tantas pessoas condenando-as sofrer agruras indescritíveis, é absurda. Precisamos recompor a imagem que fazemos de Deus.

Padre François Varrilon (um francês maravilhoso) afirmou em seu livro “Alegria de Crer e Viver” (infelizmente esgotado): "Por vezes, diz-se: Deus pode tudo! Não, Deus não pode tudo, Deus não pode senão o que pode o Amor. Porque ele não é senão o Amor. E sempre que nós saímos da esfera do amor, enganamo-nos sobre Deus e estamos a ponto de fabricar um qualquer Júpter".

Preciso dizer-lhe, José, que não precisa ter receio de abandonar esse modelo teológico de compreensão da divindade. Não, não tenha medo! Você pode estar próximo de abandonar um modelo, mas você jamais vai se afastar de Deus. Pelo contrário, depois que assisti ao filme Baraka, meu coração se sensibilizou. Fui desafiado a olhar para a vida com outros parâmetros. Senti no espírito o dever de caminhar por uma senda pouco trilhada, mas que me possibilitará a chance de crescer. Acredito que Deus não deixa que os puros de coração embarquem em canoas furadas. O Espírito há de nos dirigir a novos patamares de relacionamento com o Senhor.

Ao conhecer um Deus que chora, pois a dor do mundo dói nele, nos aproximamos de Jesus. Damos as costas à divindade alheada da vida para entendermos a afirmação bíblica: Deus é amor. Pe. Varrilon precisaria ser mais conhecido, sua percepção sobre o amor de Deus é riquíssima.



Se Deus interviesse para impedir o homem de sofrer, talvez nós pudéssemos dizer, numa primeira análise, que Ele nos ama ao impedir-nos de sofrer. Mas se formos ao fundo das coisas, reconhecemos que isso seria um ato infantil, não seria sério. O que está no centro do ato criador, é o absoluto respeito por uma criatura que deve criar-se a ela mesma, e que não pode fazê-lo sem o risco do sofrimento, independente de pecado que, sem dúvida, vem complicar as coisas. Atrevo-me a considerar em Deus dois níveis de amor. É uma maneira de falar, evidentemente. Um nível inferior, em que Deus intervém para impedir o homem de sofrer. E um nível superior de amor em que Ele respeita absolutamente a criatura que deve criar-se a si mesma... Se Deus intervém, quer no Evangelho, através de milagres, quer em determinadas vidas, por exemplo, através de curas, é porque Ele está presente em nossos humildes começos, ali, onde o nosso desejo é ainda carnal, onde se trata mais de necessidades do que de desejos. Mas é sempre para nos conduzir ao calvário onde não existe nenhuma intervenção. No Calvário, é o silêncio, é a ausência, é nesse momento que o amor se revela em toda a sua profundidade.



Faça um favor à sua alma, invista em seu crescimento. Compre o DVD, desligue os telefones e deixe que Deus use a mensagem do filme para tirar os pedregulhos do seu coraçao. Ah, quase esqueço, o filme Baraka não tem nenhuma narrativa; ninguém fala uma só palavra. O silêncio de Deus perante a cruz se parece com o silêncio de Deus diante das favelas, campos de concentração.

Soli Deo Gloria

07/01/2010

O diabo veste Armani - Líderes evangélicos e suas extravagâncias!

CARTA ABERTA PARA OS BATISTAS!


















Por JD. Berean

Muita gente das principais denominações, incluindo muitos Batistas - sem investigar, sem medir essa tal "renovação" pela palavra de Deus, já engoliu essa mentira". "Por causa do seu orgulho, o ímpio não investiga..." (Salmo 10:4)

O tal renovado nega qualquer ligação como pentecostismo. Ele não investiga. Ele não tem tempo. Está preocupadíssimo, se enchendo de orgulho, para saber o que Deus pensa de tudo isso!

O protestante renovado é um coitado, mas também, ele já está acostumado a aceitar a opinião dos homens.

Mas um Batista renovado?! é uma vergonha! uma tragédia.

Um Batista pentecostal é uma contradição de termos, de definições. As duas coisas não podem existir na mesma pessoa. O Batista, que agora chama-se "renovado", já deixou de ser Batista!

Se o Batista procurasse saber sua história, que começou nos Evangelhos...


Se o Batista compreendesse que ele não é protestante, que ele não é ex-católico, que ele não é produto de nenhum movimento humano....

Se o Batista abrisse os seus olhos ao fato que a famosa (?) Renovação Espiritual não passa de pentecostismo disfarçado e que Satanás está usando, justamente, esse tipo de movimento carismático/ecumênico a fim de levar muita gente, muitas igrejas, muitas denominações, diretamente para os braços de Roma...

Se o Batista reconhecesse esses fatos.... ele afirmaria no rosto de qualquer movimento que oferecesse "novas bênçãos" e o Batista, como os seus pés firmados na história, citaria, humildemente aos renovados, Efésios 1:3: "Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o qual nos abençoou com todas as bênçãos espirituais nos lugares celestiais em Cristo!


Os Batistas rejeitam todas as tradições e práticas que foram inventadas desde o tempo dos Apóstolos.Os Batistas nunca foram ligados aos Protestantes e nunca foram identificados com a Igreja Católica Romana. Antes e depois da Reforma, mantiveram sua identidade e foram fiéis às Escrituras. Os Batistas verdadeiros mantêm os claros ensinos de Jesus e Seus Apóstolos. Por estas doutrinas, dadas por Deus, eles estavam e estão prontos a morrer se for necessário. Hanz Denk, um Batista do século 16 disse, "Fé significa obediência à Palavra de Deus, seja para viver, seja para morrer." Para muitos, era morte.

Os Batistas crêem fortemente na responsabilidade individual a Deus, porque as Escrituras ensinam claramente que "Cada um de nós dará conta de si mesmo a Deus," Rm. 14:12. Um sacerdote não pode se responsabilizar por você, e a igreja também não. Os padrinhos idem. Ninguém é salvo por quilo que os pais crêem. Ninguém é salvo pela identificação com uma religião. Cada um dará conta de si mesmo a Deus. Na sua maioria os pentecostais,carismáticos e renovados não crêem nesta doutrina bíblica.



 

A Origem diabólica do Pentecostalismo:Suas raizes e Personagens!

Queremos afirmar aqui que este blog não está julgando ninguém,o blog so está mostrando os fatos históricos que são inegáveis ao  leitor (a).Se olharmos a história aprendemos  com ela e assim temos a opção de não cometer os mesmos erros,as escrituras sagradas   ensina que devemos  ficar em alerta para falsas doutrinas, ensinamentos   demoniacos.
Este blog  procura esclarecer os fatos e orientar dentro da história e das escrituras sagradas!
Quem for sujo   que se suje mais ainda, quem for limpo que permaneça como tal!

Por JD. Berean e Heuring Felix


COMO TUDO COMEÇOU...























Charles Fox Parham
Pai do pentecostalismo e fundador da "assembleia de deus"

Sofria de uma forte depressão;

Era membro da Ku Klux Klan [grupo que odeia, entre outros, os negros e os judeus];

Foi preso por ter violentado sexualmente um garoto;

Obrigava um aluno negro a assistir as aulas sentado numa cadeira fora da classe, no corredor. Antes de morrer, exigiu que fosse enterrado onde nenhum negro estivesse;

Tudo isto na mesma época em que fundava sua igreja!!;

Era membro da Maçonaria;

Ele pregava publicamente que todos deveriam evitar se consultar com médicos e evitar crer em qualquer benefício da medicina. Que todos deviam ao invés disto, crer que somente a fé os curaria. Bem, um dos seus filhos pegou uma doença e morreu. Tinha apenas 16 anos. O outro filho morreu, também de doença, com 37 anos;

Uma menina de sua igreja ficou doente. O pai dela recusou tratar a doença da filha. Esperava a cura milagrosa. Ao invés disto, a criança morreu. Este fato, fez muitos se voltarem contra o pregador, pois a doença era tratável, mesmo com a limitada medicina disponível em 1904;

Foi o primeiro "pregador" a "orar" ["ungir"] sobre um lenço e vender lenços idênticos pelo correio, a um alto preço, evidentemente [o "apóstolo" Valdomiro Santiago "aprendeu" com ele];

Ele mesmo sofreu muitas doenças e não raro, estava doente demais para pregar ou viajar. [ele não vivia o que pregava?!?];

De dezembro de 1904 até fevereiro de 1905, ele mesmo esteve acamado e doente [tinha "pouca fé" ou "estava em pecado"?!?;

Suas pregações/patifarias, não pararam aí. Em 1908 passou a pregar que tinha como achar a "Arca da Aliança" bíblica. Ele declarou a jornais, que para achar a arca perdida, tinha que ter dinheiro para ir até a Palestina. Em tempos pré-jato, uma viagem a Palestina, era muito cara;

Bem, os fiéis deram a quantia necessária para a viagem, tudo arrancado dos pobres salários. Ele nunca viajou até a Palestina. Ele simplesmente embolsou a grana para a viagem e inventou que havia sido roubado em New York. Os fiéis acreditaram em mais esta farsa [o que é comum entre os pentecas];

Os fiéis dele eram "crentes" mesmo. Um deles achou que o "falar em línguas" lhe permitiria pregar o evangelho aos indianos. Viajou para Índia e lá notou que nada que falava os indianos entendiam. [seria "xuricantalas salabalailabassaia?!?"].








Gunnar Vingren e Daniel Berg
Trouxeram a "assembleia de deus" para o Brasil

Foram expulsos da igreja Batista nos EUA por se rebelarem contra a Sã Doutrina e provocarem divisões;
Tiveram uma "visão" que deveriam vir ao Brasil montar uma "nova" igreja [todas as seitas nasceram assim, de uma "visão" que seus lideres tiveram];
Chegando aqui, foram à uma igreja Batista e se apresentaram como pastores Batistas, portando, mentindo ao pastor daquela igreja;
Pediram entrada nessa igreja, entrada esta que foi de princípio negada por não terem carta de transferência (e nem poderiam ter, pois tinham sido excluídos). Omitindo que eram membros excluídos, apresentaram-se como verdadeiros pastores batistas e disseram que as cartas de transferência estavam chegando por navio, e isso lhes deu a confiança do pastor Batista para permitir que morassem no porão da igreja;
O pastor que os recebeu de braços abertos precisou viajar para uma convenção. Sem a presença do pastor, e ajudado por um co-moderador da igreja, eles conseguiram filiação na igreja, mesmo sem as cartas de transferência. Começaram então a induzir alguns membros a ficarem após o culto para assistir suas reuniões, às quais, eram feitas sem o conhecimento e a autorização da igreja e no porão onde estavam instalados;
Seus "cultos" eram muito barulhentos e cheios de êxtases, e alguns começaram a dizer que tinham recebido dos dois o que eles chamam de "batismo com fogo". Um irmão da igreja descobriu o caso, e logo comunicou a igreja. Foi feita uma reunião para apurar o caso, e nessa reunião os dois e mais onze membros da igreja foram excluídos;
Os dois, agora excluídos, continuaram a realizar trabalho de proselitismo entre os membros da Igreja. O proselitismo perdurou por toda a sua vida. Um deles afirma em seu diário que: "Por onde íamos, buscávamos nas igrejas e nas casas dos batistas infundirem o novo batismo". Este "novo batismo" constitui a heresia pentecostal de "doar" aos "crentes" o "dom de línguas";
O que estes dois fizeram foi desonesto. Mentiram que eram Batistas quando não eram. Diziam estar em comunhão quando na verdade foram excluídos. Esperaram um pastor viajar para poderem agir de uma forma sorrateira. Ensinaram heresias e práticas antibíblicas. E pior, dividiram o corpo de Cristo;


Aimee Semple McPherson
Fundadora da igreja do evangelho quadrangular

Ela se casou três vezes: um faleceu e os outros dois [maridos] pediram divórcio;
Seu segundo casamento foi um fracasso do começo ao fim. Ela era histérica, nervosa, negligente, preguiçosa. Além de tudo, traiu o seu infeliz marido. Nenhum de seus biógrafos sabe quantas dezenas de amantes ela teve enquanto o seu marido sofria. Ele finalmente pediu divórcio em 1921;
Aos 40 anos de idade ela casou-se novamente [seu terceiro casamento] com David Hutton, um cantor e ator, 10 anos mais jovem que ela. Isso causou grande controvérsia dentro da Igreja pois seu ex-marido ainda vivia (isso era contra a doutrina que ela mesmo havia estabelecido na sua igreja);
De novo veio o divórcio, em menos de três anos de infeliz união. Ela casou já tendo um harém de homens. E virou ex-mulher de novo;
Neste período, se relacionou com um homem casado, o Sr. Kenneth Ormistron [isto não é pecado?!?];
Em 18 de maio de 1926, ela e sua secretária, foram à praia. Ela foi ao mar e não mais foi vista. Inicialmente, achou-se que tinha se afogado, e grande rebuliço aconteceu em todos EUA, especialmente em Los Angeles, centro de suas "atividades evangelísticas". Equipes de busca foram organizadas, e incansavelmente buscaram o corpo dela. Uma jovem, devota dela, mergulhou em sua busca e acabou morrendo afogada;
Todos lamentavam a sua morte quando 1 mês após o seu desaparecimento, sua mãe recebeu um bilhete exigindo $500 mil pelo resgate de sua filha, ou ela seria vendida como escrava. O caso foi investigado, porém a polícia não encontrou indícios de sequestro. Ela reapareceu noutra cidade, inventando uma fábula de que teria sido sequestrada. Após investigações, a versão policial: Na verdade toda a fábula era para evitar que percebessem que ela havia tido uma tórrida paixão durante o mês do seu desaparecimento, com muito sexo, com seu amante Kenneth Ormiston. O casal já havia sido visto antes numa viagem conjunta à Europa. Uma recepcionista de uma loja mostrou que ela e seu amante estavam na cidade de Karmel, Califórnia. Várias outras pessoas testemunharam terem visto as aventuras "amorosas" dela. Enquanto isto, ela ia tendo cada vez mais seguidores na igreja que fundou [e mais $dinheiro$];
Um ano depois deste escândalo, ela começou a enrolar os seus cabelos, a usar jóias, peles caras, usar vestidos curtos. Igualmente bebia muito e em público dançava, "aproveitando a vida". Anos antes ela pregava contra tudo isto, garantindo o fogo do inferno a quem tivesse tais pecados. Agora, praticava aos montes estes terríveis pecados;
Sofria de depressão e tomava antidepressivos e tranquilizantes para dormir [ela não era cheia do espírito e dos dons??!!];
Na noite do dia 26 de setembro de 1944, se suicidou tomando vários comprimidos para dormir e deixou outros tantos em baixo do seu travesseiro. [alguns adeptos de sua igreja alegaram "overdose acidental"(?!)];
O autor Robert Barh, no livro "The Least of All Saints", no narra muito bem os últimos anos de vida dela. Ela ia aos poucos se viciando em drogas. Sua paixão por barbitúricos se completava ao seu amor por homens na cama. Neste livro tem uma foto dela com alguns de seus seguidores. Ela aparece caída de bêbada no chão [estaria embriagada no "espírito"?!?]. Os seguidores [também no chão] se acham "batizados no espírito";
Sua mãe a ajudava no milionário "negócio evangélico" de sua igreja. Dividiam o dinheiro arrecadado dos fiéis. Tanto dinheiro que deu numa sucessão de brigas horríveis entre mãe e filha. Uma briga entre elas teve como resultado ela quebrar o nariz da mãe com um forte soco. Sua mãe, apoiada pela neta, decidiu processa-lá. Não era a questão do soco. O dinheiro era de novo o centro do processo;
O herético Benny Hinn costuma visitar o túmulo dela para receber a "unção" que flui de seus ossos [ela virou santa agora!!!???].


06/01/2010

Eco panteismo – Sinal do Fim

























Por Heuring Felix e R. Aarão



Esse termo vai virar moda para os assombrados evangélicos,mas, é o nome do momento,e com o fascinante filme Avatar de James Cameron, logo será a nova assombração dos apavorados crentes.

o que devemos saber sobre isso,veremos aqui alguns pontos para refletirmos somente,a titulo de conhecimento nada mais!




Esta palavra “ecopanteismo” realmente é nova e serve para explicar um dos fenômenos mais desgraçados do nosso tempo final. Seria e síntese a adoração das forças da natureza, ou da própria natureza em si, nela inclusos os animais, que passam a ser idolatrados, em detrimento dos próprios seres humanos. Como disse um guarda do Ibama a um agricultor daqui de nossa terra “uma paca vale mais do que um ser humano, porque é um animal em extinção“.

Claro que duma resposta bestial destas, se poderá perguntar “qual dos dois, a paca ou o guarda, é mais animal e mais irracional”. Mas isso explica a profecia do Padre Emmanuel que por volta de 1880 deixou avisado que o anticristo seria um ecologista, e isso quando nem se falava sobre isso. Falo deste ecologismo xiita, furioso, exacerbado, cego e louco que hoje impregna a humanidade, e mais do que um câncer a contamina.

Ou seja: o Padre Emmanuel quiz dizer que quando os homens trocassem o amor humano, devido somente aos filhos, pelo amor aos animais, e nao são amor mas verdadeira idolatria poderíamos ter certeza de que o anticristo já estaria no comando do mundo. E ele está! Seu tempo bíblico já conta, desde meados deste ano de 2009. São três anos e meio, o último deles de forma visível.

O fato é que, de repente, movidos por uma furia insana, milhares de pessoas se levantam em todo mundo, preocupadas com a natureza, mal sabendo que a atitude humana, o poder humano, jamais conseguirá produzir sequer uma leve brisa, quanto mais o domínio do regime das chuvas, o equilíbrio dos ventos, a força dos furacões, e feito destruidor das tempestades e a furia dos vulcões. O homem jamais conseguirá deter as secas, reger as marés, dominar as correntes maritimas, ou sustar o derretimento das neves e geleiras.

Da mesma forma, jamais o homem conseguirá promover, de sua força, o equilíbrio das espécies animais, porque o ecossistema é tão astronomicamente complexo, que míseros mortais como nós sequer conseguimos respirar sozinhos. A única coisa que o homem pode fazer – e deve fazer – para acabar com todos estes desequilíbrios, é deter o avanço do pecado, especialmente o da ganância sem freios, sem limites, sem controle, sem pudores e sem qualquer tipo de caridade.

Agora em Copenhague na Dinamarca, se reunem chefes de estado pomposos, cheios de discursos vãos e sem qualquer desejo de refrear a ganancia. A China já advertiu que nao se sujeitará a controles externos, os EUA mentem pela boca de seu chefe, porque os empresários americanos não estão dispostos a arcar com os altos custos do controle da poluição. E quem terá poder de refrear a sanha destes dois gigantes, que produzem metade da riqueza do planeta? E mais da metade da poluição! Vai lá na China dizer ao seu presidente que deve parar de poluir, e eles o colocam no pelotão de fuzilamento… O que faz do homem um animal em risco de extinção. O que eles visam exatamente é detruir o homem. É arrumarem justificativas para eliminar 9/10 partes da humanidade.

Tudo então é balela, é jogo de efeitos, para atrair os holofotes da mídia e apaziguar certas mentes insanas, que se colocando abaixo das bestas ruminantes, dão mais valor aos batráquios e paquidermes, do que aos homens e mulheres dotados de uma alma imortal. É tão grande a loucura que esta praga do ecologismo já criou na cabeça das pessoas, que noutro dia uma pessoa me falou que Deus é injusto por não salvar os animais. Disse ela que Deus deveria ser obrigado a criar um planeta para abrigar os cachorros e gatos que morrem. O significaria lhes dar também a vida eterna. Um horror!

Falta apenas saber deste tipo de pessoa, se os gatos e cães são pecadores e se deve haver um confessionário para confessar os pitbuls que matam pessoas, e os gatos cujos pelos transmitem doenças e pestes. Ora, se Ele preservasse os cães e gatos, teria de preservar também todas as outras espécies, desde as baleias e os elefantes até as bactérias, também as nocivas, que causam doenças, e de quem elas se alimentariam? Viveriam os pobres animais eternamente doentes, carregando pestes e virus? Quanta insânia mue Deus!

Eu afirmei no novo livro, e o fiz com plena convicção: toda pessoa, que é incapaz de perceber a precedência, a superioridade, a infinita diferença que vai entre uma simples besta fera e impensante, não dotada do Espírito Santo, e um ser humano dotado do sopro de Deus – a alma imortal – é já um servo do anticristo, seu soldado em potencial. E, ou esta pessoa corrige seus conceitos e deixa o trato dos animais para Deus e se fixa no cuidado, no amor, na ternura aos filhos do Altíssimo, ou pode encomendar seu caixão. Porque devido ao pecado humano da ganância, em breve bilhões de animais serão exterminados pelos gananciosos. E bilhões de homens desaparecerão, devido a ganância!

Quando o Santo Padre se obriga a pronunciar-se como o fez acima, tentando fazer a humanidade voltar à razão, o faz porque tudo isso descamba para um abismo sem fundo, e ele não leva para Deus. O fato é que tudo isso leva a fazer do homem um animal perigoso, que precisa ser destruído, para que a vida animal e vegetal tenha pleno curso de felicidade no planeta. Ora, que sentido teria o planeta se não fosse a vida humana e inteligente? Estes pensamentos insanos brotam de satanás, que quer ver os homens antes adorando a natureza do que ao seu Criador.

E quem relega uma criança ao desamparo, e trata cães e gatos por filhos, coloca seu pé na porta do inferno, aguarda apenas que lhe abram a porta. Será impossível às pessoas etenderem isso? Quando o ser humano, criado por Deus como superior e como rei da criação, aceita a tese de igualdade em relação às bestas irracionais, ou até sua inferioridade, na verdade dá um grito de rebeldia contra o Criador, e ao mesmo tempo um tiro no próprio pé. Ou na cabeça, porque isso é sinonimo de senilidade invencível, irrecuperável!

É que, sim, devemos preservar os recursos naturais que Deus criou para o bem e uso racional do homem. Mas a ganância torna tudo banal e destrói tudo, em nome de um lucro nefando. Ontem ainda eu estava vendo um texto, onde mostrava uma única mina de diamantes na Africa do Sul, da qual foram extraidas mais de 4 toneladas de diamantes. Na Russia tem uma cidade de 250 mil habitantes que vive em função de uma única mina de diamantes que tem mais de um quilometro de profundidade.

Além disso, é imenso o custo da degradação do planeta causado pelo exacerbamento da exploração dos recursos naturais por alguns. Alias, profecias antigas dão conta exatamente de que, quando chegasse os tempos do anticristo, toda a riqueza do centro da terra teria sido extraída pela loucura humana. E isso segue a passos rápidos.

E existem dezenas destas minas, o que nos faz perguntar: por qual motivo o diamante é tao caro se tão abundante? Por causa da ganância, que retira a pedra do fosso por 15 dólares e a vende por 1.500. Eles têm centenas de toneladas deles estocadas em depositos como silos, e fazem fluir aos poucos, de forma coordenada, para que mantenha este preço elevado. A mesma coisa fazem com o ouro e com o petróleo. Em nome de um lucro nefando, um litro de gasolina nao custa mais que 30 centavos, mas chega ao consumidor nesta exorbitância.

A fome nefanda, diabólica e insaciável do lucro é o verdadeiro mal a ser combatido. Não adianta limitar apenas a emissão de CO2 na natureza, porque o pulmão do mundo resiste a estes efeitos. Mas é a retirada do excesso furioso de minerais do subsolo, é a exploração insana dos recursos naturais, a única fonte de desequilíbrio do planeta. E jamais se poderá inculpar a vida humana em si como responsável pelo aquescimento global, porque os únicos seres humanos que poderiam se enquadrar neste quesito seriam os filhos da besta que defendem estas teses, uma vez que estão colados no diabo, que é escaldante. Eles já fumegam, como este Al Gore, o falso profeta do aquecimento global.

A participação dos seres humanos no aquecimento global, dos corpos das pessoas, segundo cientistas, não passa de 2% – há quem diga que é menos que isso ainda - do total, entretanto dias atrás um destes maus cientistas, aliado de satanás, veio a público dizer que “cada casal que tem um terceiro filho, torna-se co-responsável no aquecimento global“. Como se pode dar ouvidos a um mentiroso deste quilate? Ora, existem na terra mais animais ruminantes do que seres humanos, e os ruminantes são por sua própria natureza, como bio-digestores vivos, e são mais de 20 vezes mais prejudiciais.

Ou seja: eliminem a quantidade de vacas do planeta, dizimem os gnus das reservas africanas, mas preservem a vida humana, distribuindo os fartos recursos já acumulados pelos ricos, de modo a que todos possam ter acesso a tudo aquilo que pode levar as pessoas a uma vida digna. De que adianta uma reserva africana com um rebanho da mais de um milhão de gnus, se os africanos em imensas levas passam fome, e comem até barro mineral? Se eles estão comendo os pigmeus que são caçados como fossem macacos!

Tudo dentro de uma racional exploração, conforme o plano divino: Tudo isso vos dou por alimento!, disse o Criador. Inclusive os gnus! Diminuam o número de leões e preservem os habitantes humanos, até porque parecem preservar números assutadores destas feras, exatamente para que devorem os homens. Se todos os gnus das reservas africanas desaparecerem, pouca coisa se perderá no planeta, porque Deus é o Senhor e guarda permanente dos animais. Ele irá conduzir tudo para que se mantenha o equilíbrio. Mas a ação humana tende apenas a desagragar todo o processo, de modo que tudo fique cade vez pior.

Um exemplo disso é o tal de projeto Tamar, da preservação da tartaruga marinha. Os tais de ecologistas e pseudo-cientistas fazem tudo para aparecer na mídia como dados e números explosivos de novos animais colocados nos mares, sem se darem conta de que com isso afetam todo o ecosistema. Sim, porque quando você coloca milhões destes animais nos oceanos, lago e rios, eles estarão devorando a comida de centenas de outras espécies, matando aquelas. Isso nada mais é do que colocar um remendo novo em pano velho. É maluquice!

Mas, como já disse, por trás de tudo está a fome do lucro. E quem lucra com isso? Exatamente quem defende a preservação dos recursos naturais: os ricos! Eles querem que as florestas sejam preservadas, para seu lucro futuro! São as nações pobres que devem arcar com o ônus maior, enquanto os ricos sentam-se confortáveis em montanhas de ouro e diamantes.

Acreditem, se todo o ouro, os diamantes e outras pedras já extraídas e armazenadas no planeta fossem colocados para suprir a humanidade e bens, especilamente alimentos, acredito que ninguém precisaria trabalhar por um século. Eis aí a raíz de todos os males: o amor exacerbado ao dinheiro, o apego exagerado às riquezas. Por qual motivo não discutem isso em Copenhague? Porque ali estão reunidos os governantes do anticristo que nada mais fazem do que seguir à risca o plano da fera.

Enfim, na Nova Terra que vem, depois de extirpados da terra todos, absolutamente todos os gananciosos, haverá eternamente recursos fartos para o bem dos homens, e todos participarão em conjunto das riquezas do planeta. E aos que hoje promovem esta farça do aquecimento global, que mentem sobre o excessos da população humana que precisa ser quase erradicada, restará um diminuto espaço no ventre da terra para seu corpo, e se não se converterem, um canto escuro e fétido no inferno, por toda a eternidade.

Na Nova Terra ninguém será dono de nada, e todos serão donos de tudo. Lá não haverá nem Al Gore, nem Obama, nem Lullla, e nenhum homem ou mulher que encarne o mesmo espírito de mentira destes. Quando houver uma terra povoada somente com santos, nunca mais a questão ecológica povoará as mentes humanas, porque quem desequilibra a natureza é o pecado, não o homem na sua pessoa. Então os animais estarão todos felizes em seu ambiente, e nos lares humanos nao haverá gatos, nem cães, porque este não seu meio ambiente.

Naquele dia futuro, quando os homens amarem a Deus sobre todas as coisas, não haverá mais a idolatria das bestas, e aos filhos do Grande Pai será reservada a totalidade dos afetos humanos. Então a humanidade inteira, sem excessão de um só homem ou mulher, será feliz. E toda a natureza, animal irracional e vegetal também será feliz, cada um no sem meio, seu habitat, sem que o outro incomode.

Em síntese: No dia que Deus acabar com o pecado,  nunca mais se falará em ecologia!

Deus imerso no humano!


















Por Ricardo Gondim

Quem é Deus? Por que existe algo ao invés de nada? Estupefatos, contemplamos o céu estrelado, a fúria das marés e inquirimos: Por que a beleza? Diante da mente humana, buscamos entender como nasceu amor e ódio, criatividade e maldade. Onde está Deus? Podemos entender a transcendência absoluta?

A cultura semítica, de onde Jesus formulou os seus conceitos, não especulava, mas se contentava em relacionar-se com Deus como Pai. Judeu nômade, profeta ou sacerdote, não esboçava cartilha para entender a Divindade. Javé não era objeto de estudo, não participava de uma elaboração lógica, dedutiva, que procurava captar mentalmente o ser divino. Na tradição judaica, Deus era crido na dimensão existencial e poética. Eles se contentavam em narrar os atos de Deus na história, na imanência. Não havia preocupação de encaixá-lo em uma racionalidade analógica e dedutiva.

Quando o cristianismo primitivo precisou dialogar com o mundo greco-romano, os Pais da Igreja, geração que sucedeu os apóstolos, mostraram-se cuidadosos em demonstrar que a fé cristã era mais que uma seita judaica. Eles lutavam para que o cristianismo sobrevivesse em um mundo que debatia ideias. A fé, confrontada com o pensamento platônico, não deixaria nada a desejar.

Vários pressupostos filosóficos sobre a Divindade foram então absorvidos pelo cristianismo. Assim como cristianismo influenciou de forma decisiva o Ocidente, o Ocidente também o transformou. A teologia que se consolidou passou a repetir o conceito aristotélico de que a divindade é um “Motor imóvel”. Já que perfeição significava imobilidade na filosofia, Deus era concebido como tão absolutamente perfeito, que nunca poderia experimentar qualquer mudança. Caso mudasse, deixava de ser Deus. Qualquer alteração, para pior ou para melhor, significava não ter, anteriormente, a perfeição absoluta. E um Deus que não fosse perfeito não era Deus.

Quando o cristianismo se espalhou, inúmeros deuses povoavam o mundo antigo - o Panteão estava lotado deles. Ninguém franzia a testa se escutasse sobre a Encarnação. Não espantava acreditar que Deus encarnou e foi visto caminhando pelas estradas poeirentas da Palestina. A dificuldade, a loucura, era afirmar que um contador de histórias, um carpinteiro frágil, manso e amigo de gente imperfeita, era Deus e, pior, havia morrido por mãos humanas.

Isso não era só um paradoxo, mas uma insanidade: Como? Deus morrer? A morte de Jesus, não só demolia o edifício conceitual da filosofia, como se colocava como a contradição mais escandalosa. Essa mensagem correu o mundo. O Transcendente absoluto, o Deus dos deuses, podia ser melhor compreendido olhando para Jesus de Nazaré. As conjecturas gregas não colavam nele. O Filho do Homem não tangenciava Movedor imóvel de Aristóteles.

É preciso retomar a ênfase do cristianismo primitivo. Jesus não se parece com Deus como “Ato Puro”. Em Cristo, Deus não é apático e não está preso pela camisa de força da metafísica. A Divindade se fez gente e mostrou-se comovida de “viscerais afetos” por uma viúva a caminho de enterrar o filho. Chorou diante da sepultura de um amigo (Ah, como a dor humana dói em Deus! – “Em toda a angústia deles, foi ele angustiado” – Isaías 63.9). Irritou-se com a opressão religiosa. Entendeu, e acolheu, as lágrimas de uma prostituta.

Realmente Jesus não se parecia com o que fora dito sobre Deus. A pregação cristã nasceu em cultura distinta da helênica. O Reino que Jesus anunciou não encontrava paralelo na cultura, nos mitos, nas tragédias. O Deus de Jesus estava além do alcance de poderosos e sábios; mas podia ser intuído por puros de coração, crianças e marginalizados. Para detectar réstias do mundo espiritual, era preciso ouvir o inaudível, ver o imperceptível, tocar no intangível. Grãos de mostarda, ovelhas indefesas, gente inoperante, escravos inúteis, pecadores indignos, filhos pródigos, prostitutas, leprosos, cegos, mendigos, exorcistas informais, lírios e pardais, compunham o mosaico que revela Deus.

Jesus não se fantasiou, não encarnou por um breve período, mas assumiu a contingência humana com todas as consequências, inclusive a de morrer. Exageradamente humano, libertou homens e mulheres da exigência de se tornarem deuses - A plenitude da Divindade habitou em Jesus de Nazaré. Deus mostrou-se imerso no humano. Não era preciso procurá-lo na trans-história, no sobrenatural, mas na vida. “O Reino de Deus chegou!” Jesus foi a revelação mais próxima que jamais teremos de Deus, que escolheu vulnerabilizar-se em seu amor.

Outras divindades podem ser descartadas como ídolos.

Soli Deo Gloria

VAMOS ERGUER NOSSA VOZ CONTRA A MENTIRA!


















Por Heuring Felix Motta


DIGA NÃO AOS FALSOS...



Esse será  o ano  em que de fato saberemos quem é quem,não podemos como seres comprometidos com o Deus da verdade, aceitar as apelações dos falsos pastores embebecidos por sua ganância!








Como servos do senhor, temos que levantar nossa voz a favor da verdade  nas igrejas e comunidades que não podem ser omissas com o que está acontecendo ao mundo cristão e suas aberrações pentecostais e ''neos'' !


Vamos redescobrir a palavra,examinar cuidadosamente para que não sejamos enganados por falsas doutrinas,os sinais estão ai, resta a eu e você percebermos o que está acontecendo a luz da palavra!


em Jesus sempre...

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