Autor: Paulo Brasil
Fonte: [ Através das Escrituras ]
Horrenda coisa é cair nas mãos do Deus vivo." (Hebreus 10 : 31)
O Cristianismo Bíblico, sempre existiu por haver um relacionamento real com Deus. O Deus pessoal, Triuno, eterno, criador de todas as coisas comunicou-Se com suas criaturas, revelando-Se, isto é a base de toda fé cristã. A Palavra do Senhor, e somente ela, regulamenta este relacionamento
Esta realidade, por ser demasiadamente divina, foi abandonada. Submeteu-se aos retoques e ajustes das mãos aflitas e mentes ambiciosas do homem moderno. Para tanto, proclamaram a inexistência do Senhor, assumindo o controle sobre a vida e a morte; e o Cristiansimo deixou as Escrituras, adaptou-se às regras do mercado, passou a ser mais uma religião.
Lançaram fora suas entranhas, recriaram seus princípios, sua etimologia e natureza. Iniciando uma trilha descendente e sem retorno. Pobres apóstatas, pobre humanidade.
Adaptada ao homem secular, que sem questionar seu real significado e propósito, se apropriou dela chamando-a de Cristianismo. Com um cenário favorável, essa transgressão conceitual e prática passou a ser a verdade. O absurdo que vemos aí, é para o mundo o Cristianismo. E presenciamos o impensável, católicos, evangélicos, espíritas, testemunhas de jeová, adventistas do sétimo dia, neo-pentecostais, unicistas, mórmons e muitos outros são cristãos.
O Cristianismo perdeu sua razão e identidade, e o que vemos hoje é um movimento humanista refém dos princípios e postulados da Psicologia, Marketing, Sociologia e outras disciplinas sociais.
Sem os valores espirituais e regras, as opiniões se confundem, a verdade é uma questão de convicção pessoal. O "eu creio" é o suporte para toda a verdade. Os sentimentos e anseios compõem a fonte para todo enunciado cristão.
Seu misticismo passou a ser um passe de mágica, um clamor ao desconhecido. Tudo é envolto em sombras, o absurdo é sempre autorizado. Em religião tudo é possível, dizem. Assim, esse cristianismo, em sua nova cosmovisão, estabelece que Deus é apenas a introspecção circunstancial do indivíduo. Deus é o imaginário de cada indivíduo, o panteísmo dá o ar de sua graça na apostasia cristã. O conjunto de forças do apóstata é deus - um deus ninguém, e sua auto-determinação chamou-a de fé.
Sedimentadas tais verdades, com Deus subjugado, a adoração é dirigida para o deus interior de cada celebrante. O cristianismo apóstata, mais uma vez atende ao mercado, e é também entretenimento, lazer. Circunscrita aos ideais humanos, a verdade, que outrora engrandecia ao Senhor, ficou reduzida a mantras do absurdo para prazer e conquistas das criaturas.
Sem Deus, sem Cristo, não há cruz, não há sangue e o homem livre aprofundou sua escravidão da morte. Os resultados estão por toda parte: o pragmatismo roubou a esperança e a vida perdeu seu valor. Resta apenas a morte por escolha. Esta é a proposta.
Pobres apóstatas, pobre humanidade.
"Minha é a vingança e a recompensa, ao tempo que resvalar o seu pé; porque o dia da sua ruína está próximo, e as coisas que lhes hão de suceder, se apressam a chegar." (Deuteronômio 32 : 35)
Bendito seja nosso Deus.
A Ele honra, glória e louvor de eternidade a eternidade.
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