Pr Heuring Felix Motta
humilhando-se em Cristo, em graça e misericórdia, e participando nos humildes para elevá-los... Paul Tillch
O tempo implica no ‘’não ser’’ e o ser não pode não ser, sendo que Deus está acima da existência pois ele é o ‘’ser em si’’, e não o ‘’ser’’, o ser em si se torna ser para que haja um encontro entre o ser existencial(nós) com o ser intemporal e infinitamente inominável.‘’Acontece que o Ser humano não está em um nível de consciência elevado o suficiente para ter acesso à condição última do Ser que é a intemporalidade e o infinito...
Alguns homens como Cristo chegaram a este nível psicológico onde a Realidade de Deus era manifesta’’!
Quando andamos de carro percebemos que fazemos parte do tempo,simplesmente por que se estivermos a 140 km de velocidade as imagens se distorcem,no mundo do ser existencial tudo é finito,imagens e objetos,tudo tem começo e fim,nesta temporalidade que só tem sentido especificamente naquilo que chamamos de kairos (momento histórico), o momento histórico e não físico é que de fato se torna qualitativo,tendo o tempo sentido, e neste momento qualitativo é que a intemporalidade se manifesta para se unir na temporalidade,o encontro do ser existencial com o ser infinitamente inominável ,não é a temporalidade que quer se unir a Deus,mas Deus em Jesus Cristo se humilhou para elevar a condição humana e fazer com que essa elevação se encontre com o ‘’ser em si’’(Deus) Alguns homens como Cristo chegaram a este nível psicológico, onde a Realidade de Deus era manifesta, Jesus é o centro de tudo, embora a eternidade não signifique tempo antes do tempo, nem ausência de tempo. Existe um mundo centrado na terra, e uma história centrada no Cristo. Esse único processo vem eternamente da intenção de Deus. Estamos no centro de tudo o que acontece e Cristo está no centro de tudo o que somos.!
O tempo finita todas as possibilidades do ser existencial, convivemos com nossos limites e objetos finitamente que sempre deixarão de ser, sendo que Deus não existe por que ele está acima da existência, Deus é intemporal,não há inicio e fim como o ser existencial,mas tudo que vemos mesmo que distorcidamente por causa da nossa condição finita, faz parte de Deus ‘’o ser em si’’!
De modo que somente o amor que é a chave divina para esse encontro, é que percebemos que a intemporalidade habita, nesse encontro que o ser (existencial,homem finito) almeja pelo ser(Deus,ser em si,intemporal e infinito)!
Quando amamos as coisas corretamente, incluindo a nós mesmos, amamos a substância divina presente nelas e em nós. Quando amamos as coisas em si, separadas do fundamento divino delas, amamos erradamente; e nos separamos de Deus. Há, no pensamento, certo tipo de amor correto por nós mesmos. É o amor com que o amamos, enquanto amados por Deus. Em outras palavras, amamos a Deus, fundamento divino do ser, por meio de nós mesmos, e a sustentação de tudo é a fé,que não é um sentimento,nem uma crença,mas, algo que nos liga a intemporalidade,que abre uma dimensão para o finito ter esperança em está no ‘’ser em si’’(Deus) pois foi isso que Jesus se tornou,se unindo em Deus e se tornando uno e nos elevou a condição de se tornar uno,verdade em si!
E quando eu tiver saído
Para fora do teu círculo
Tempo... tempo... tempo ...tempo
Não serei nem terás sido
Tempo... tempo... tempo ...tempo. (Caetano Veloso)
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