A paz, se possível, mas a verdade, a qualquer preço!
Martinho Lutero
25/01/2012
Antigas profecias judaicas sugerem que o Messias de Israel pode estar chegando em breve
Traduzido e adaptado por G Prime de Israel National News
Uma profecia judaica medieval sobre a vinda do Messias de Israel parece estar se cumprindo com a situação atual do Oriente Médio, informou o jornal Israel National News.
Os judeus familiarizados com uma compilação de antigos textos de exegese agádica chamado Yalkut Shimoni parece ter previsto, séculos atrás, a tensão atual entre Irã e Arábia Saudita. Essa profecia fala sobre fatos que antecedem a vinda do Messias – o Rei que redime a Israel e a todo mundo.
Não se sabe exatamente quem compilou o Shimoni Yalkut, mas a cópia mais antiga conhecida é de 1310. Muitos dos rabinos citados pelo Shimoni Yalkut viveram muito antes, durante a era talmúdica no primeiro e no segundo séculos.
Em partes citando o livro bíblico de Isaías e as profecias nele contidas, um rabino mencionado pelo Shimoni Yalkut afirma: “No ano em que o Messias-Rei aparece, todas as nações do mundo estão provocando uma às outras. O rei da Pérsia provoca um rei árabe e o rei da Arábia busca o conselho de Aram. ”
O Irã atual compreende boa parte do antigo reino da Pérsia e “o rei árabe” pode ser razoavelmente entendida, aos olhos modernos, como o rei da Arábia [Saudita], um antigo aliado dos Estados Unidos.
Esta passagem é relativamente bem conhecida dos judeus, e algumas versões modernas substituíram “Edom” por “Aram”. Antigas referências judaicas para “Edom” hoje são vistas como uma referência à Europa ou ao Ocidente. “Aram” refere-se a uma região da antiga Mesopotâmia, a parte norte do atual Iraque e a porção oriental da Síria.
Essa descrição parece espelhar o atual programa nuclear do Irã e a tensão que isso está gerando com os países árabes, especialmente a Arábia Saudita. A instabilidade precisamente nessa área é o que mais preocupa os sauditas, com a saída dos EUA do Iraque e a instabilidade do regime na Síria, antiga aliada do Irã.
Mas o que acontece depois? De acordo com o Shimoni Yalkut:
“O Rei da Pérsia volta e destrói o mundo inteiro. Todas as nações do mundo sentem pânico e angústia e caem com seus rostos em terra e sentem dores como as de uma mulher prestes a dar à luz … ”
Um relatório recente da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) confirmou que o Irã está trabalhando na construção de armas nucleares e que provavelmente poderia deixa-las prontas para serem usadas dentro de um ano. Isso significa que os esforços diplomáticos têm falhado e o Irã tem feito ameaças de exterminar Israel e, com isso, provocou os Estados Unidos.
A profecia é um mau presságio para grande parte do mundo, pois, se os rabinos estiverem certos na interpretação, uma grande guerra virá antes da chegada do Messias.
Muitos políticos no Ocidente estão preocupados em minimizar os perigos de um Irã nuclear. Eles argumentam que, assim como a União Soviética não usou suas armas nucleares contra o Ocidente, o Irã saberá mostrar moderação. Mas parece que eles ignoram a ideologia religiosa profundamente enraizada nos governantes do Irã, que se vem como “instrumentos de Deus” para inaugurar uma nova era dourada para o Islã.
O que tudo isso significa se, de fato, a profecia do Shimoni Yalkut for precisa? O texto diz o seguinte:
“… Israel estará em pânico e angústia, se perguntando “para onde iremos nós”? E o Senhor lhes diz ‘Meus filhos, não tenham medo. Tudo o que eu fiz, foi só para vocês. Por que vocês estão com medo? Não tenha medo, o tempo de resgate chegou, e a redenção final não é como o primeiro resgate, porque o primeiro resgate foi seguido pela dor e pela servidão a outros reinos, mas a redenção final não é seguida pela dor e servidão a outros reinos”.
Israel, de fato, já mostra sinais de que o pânico e angústia. Desde o mês passado, Israel e Irã tem feito ameaças mútuas. O Irã já disse que pretende relegar o Estado judeu ao ‘lixo da história’. Enquanto isso, o Comando Militar de Israel fala sobre o lançamento maciço de mísseis não convencionais a partir de Tel Aviv.
Embora os judeus não tenham reconhecido a Jesus como o Messias, várias profecias sobre aquele país ainda precisam ser cumpridas até a volta de Cristo. Para muitos intérpretes será necessária uma nova perseguição maciça, pois toda vez que o povo era derrotado no Antigo Testamento, voltava-se para Deus.
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