Traduzido e adaptado de CBS e NY Daily News
Um casal de Nashville, Tennessee, horrorizou a comunidade cristã da cidade por causa de um processo judicial. Lauren Jarrell e seu ex-marido, Blake Jarrell, são cristãos. Ele é metodista e ela, presbiteriana.
Na semana passada o Tribunal de Apelações do Tennessee disse que ela será julgada e pode ser presa por ter violado uma ordem judicial. Por ocasião do divórcio, ficou acordado que as decisões sobre a educação religiosa de seus dois filhos dois deveriam ser feita em conjunto.
O pai, de acordo com registros do tribunal, acredita que os filhos devem ser batizados quando forem mais velhos e capazes de compreender o significado da cerimônia batismal. A mãe levou os meninos, de 5 e 7 anos para serem batizados sem consultá-lo e por isso ele abriu o processo. O Tribunal de Apelações deu ganho de causa ao pai. Se for condenada, Lauren terá de pagar uma multa e pode passar 20 dias na prisão.
Especialistas jurídicos discordam sobre se a decisão do tribunal e afirmam que nenhum juiz pode arbitrar sobre qualquer doutrina espiritual. Mary Morgan Whitfield, uma dos advogados da mãe defende que exigir que os pais concordem com a educação religiosa, é inconstitucional.
“Mantemos nossa posição de que os tribunais não devem interferir nas disputas religiosas entre os pais. Um dos pais tem o direito constitucional de influenciar seus filhos com a sua religião pessoal, desde que não haja demonstração de prejuízo pessoal para as crianças”, disse.
A condenação da mãe viria com as acusações de desacato, explica Whitfield, porque os batismos não podem ser desfeitos.
Blake Jarrell argumenta que tomou essa decisão extrema porque sua ex-esposa sequer lhe deu a oportunidade de estar presente no batismo dos filhos. Ele só ficou sabendo do ocorrido muito tempo depois. O advogado do pai não quis comentar o assunto.
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