Com informações- Band-
Na manhã da última segunda-feira (27) iniciou o julgamento do pastor Aldo Bertoni, 85 anos, que foi acusado de abusar de dezenas de fiéis oferecendo cura de doenças em troca de sexo.
Líder da Igreja Apostólica, uma seita que ele fundou para adorar a si mesmo, ele tem sido investigado pelo Ministério Público desde 2009 quando uma das vítimas teve coragem de denunciar o líder religioso para a polícia.
Antes de começar o julgamento dezenas de pessoas foram até o Fórum Criminal da Barra Funda, zona oeste de São Paulo, para protestar contra Aldo Bertoni. Os cartazes o acusavam de “abusador”, e também pediam a condenação de quem teria abusado de muitas mulheres.
Para os frequentadores da Igreja Apostólica, o irmão Aldo, como é chamado, é praticamente um santo e por esse motivo é que muitas das vítimas tiveram medo de contar sobre os abusos. Muitas delas esperaram anos para poder denunciar o líder uma vez que não tinham como convencer seus familiares de que ele teria abusado sexualmente delas.
Os abusos, segundo relatos, aconteciam em uma sala onde Aldo Bertoni recebia os fiéis para orações. Relatos dizem que ele trancava a porta e molestava as mulheres dizendo que os toques e carícias iriam curá-las.
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